Maxine Willians é uma psiquiatra de renome especializada em adolescentes problemáticos e uma das profissionais mais procuradas no país (e no mundo) quando o assunto é o tratamento e o apoio psicológico a crianças e adolescentes vítimas de traumas coletivos. A rotina dela é rígida, entre os três filhos e a carreira, sobra pouco tempo para surpresas, mas, mesmo assim, ela não trocaria nada de sua vida por nada.
Ela já foi casada com Blake Willians, mas o casamento ruiu depois que ele ganhou uma fortuna com sua empresa de tecnologia. Maxine queria um marido e pai presentes para ela e seus filhos, Blake queria viajar mundo a fora comprando casas, fazendo e curtindo festas super-badaladas e vivendo aventuras de todos os tipos possíveis.
Os dois se dão bem e são bons amigos, a relação de Blake com os filhos é boa, mesmo passando somente poucas semanas do ano com eles, mas os dois nunca pensaram em voltar a se relacionar. Blake por que não queria se prender (fora isso a rotatividade de casos dele poderia muito bem ser considerada alta) e Maxine por ter pouco tempo para pensar no assunto.
Mas então Maxine conhece o médico Charles West: um homem charmoso, centrado, maduro e responsável que adora estar ao lado dela. Os dois se apaixonam e, mesmo com os filhos de Max virando os olhos para a ideia, Max o ama o bastante para aceitar se casar com ele.
É aí que a reviravolta acontece. Blake não só se vê no meio de um desastre natural numa área próxima a sua nova casa em Marrakesh como também coloca todos os seus recursos para ajudar os sobreviventes do desastre, em especial as crianças. Sem saber sequer por onde começar a ajudar, ele apela a Maxine, que, mesmo durante os preparos para o casamento e sob os protestos de Charles, parte para, pelo menos, avaliar a situação e ajudar Blake nos planos de ação.
Maxine vê a mudança em Blake. O amadurecimento que ela sempre esperou finalmente aconteceu, mas veio tarde demais. Ela se casará com Charles em breve.
Casará mesmo?
Um homem irresistível foi um caso clássico de "comprei pela capa" (homens de camisa social de manga longa em um conversível mexem comigo, o que posso fazer?), e também não me escapou o nome chamativo da escritora Danielle Steel (com mais de setenta títulos publicados no Brasil, ela definitivamente não é uma escritora que se possa ignorar).
A leitura foi agradável. Mais que agradável, foi o tipo de livro que eu busco quando quero curar um coração partido. Gostei dos personagens (talvez nem tanto de Charles) e achei interessante a maneira como ela construiu a narrativa.
Alias, a narrativa de Danielle Steel foi um show a parte. A maneira como ela condensa a timeline sem suprimir o que é importante é quase assustadora e ela é muito habilidosa em fazer mergulhos no interior dos personagens ao mesmo tempo em que a narrativa flui de um ponto de vista para outro (parece complicado, mas juro, é muito fácil de se acompanhar durante a leitura).
Ainda tenho um livro dela perdido entre os que estão esperando para serem lidos. Sei que vou a ele com o coração aberto certa de que me encantarei novamente.
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