29 de ago. de 2014

Círculo de Fogo - Elysanna Louzada


Segundo volume da trilogia Herdeiros do Trono.

Pedro e Eloise já sabem quem são, o que são e qual é sua missão para com o reino de Petra. Filhos legítimos do falecido herdeiro do trono, os dois, juntamente com seus guardiões Isabel e Tommy, precisam combater a antiga Rainha, um ser maligno que pode lançar trevas por sobre todo o reino.

Confesso, estou de me sentindo de consciência pesada. Esse livro teve tudo o que gosto em uma história: ação, um pouco de intriga, boa narração e ótimo enredo. Mas por algum motivo não tive start que me faz ler algo alucinadamente sem parar. A história foi saboreada, e não devorada (e isso não é ruim). Pelo menos foi assim até o capítulo XLV. Quando dei por mim meus pés estavam inquietos na cadeira e eu mal conseguia respirar.

Não há muita coisa que eu possa dizer sem soltar um spoiler. Posso dizer que parte do objetivo dos Herdeiros Escolhidos foi concluído, que o grupo de Pedro, Eloise, Tommy e Isabel ganhou novos membros e que um deles não é nada nada agradável.

Mais um momento confissão da resenha: Declaro que estou shippando loucamente Arnon e Elise. O Tommy é legal sabem, mas eu acho que o Arnon é um partido melhor (embora esteja achando que em breve ele desencanará de Eloise, mas isso é só um chute =x). E tipo, o Tommy é todo “você me ama?” mas quando Eloise está com Arnon, palavras não são necessárias, os dois sentem o amor do outro... Sei lá, só acho.

Sobre o terceiro livro, só digo uma coisa: com certeza o lerei! :D

26 de ago. de 2014

Drácula - 1º Temporada


Série transmitida pela NBC entre Outubro de 2013 e Janeiro de 2014, Drácula é uma releitura do clássico de Bram Stoker (uma das poucas obras que, como admiradora da literatura sobre vampiros, me envergonho de falar que não ainda não li).

A série mostra a chegada de Drácula à Londres, se apresentando como o empresário americano Alexander Grayson, que deseja trazer a ciência moderna para a sociedade vitoriana. Na verdade, ele apenas busca vingança das pessoas que destruíram sua vida séculos atrás. Há apenas uma circunstância que pode atrapalhar seus planos: ele encontra uma mulher que aparenta ser a reencarnação de sua finada esposa Ilona

Estrelado por Jonathan Rhys Meyers e por Jessica De Gouw, a série parece ter prometido muito e cumprido praticamente nada. Sinceramente, achei os primeiros episódios bastante sem graça, fora que Meyers foi um vampiro muito, mas muito forçado (ao menos ele não brilha ao sol, o que já foi um "avanço" comparado a certas histórias que dizem ser de vampiro).

A série foi cancelada logo na primeira temporada. E não foi somente pela audiência modesta, o que mais pesou, ao que parece, foi o problema de Meyes com drogas. A coisa foi ao ponto de agravadora segurar o salário dele por um tempo para se certificar de que ele continuaria trabalhando (o que em parte explica por que ele estava tão sem graça e forçado nos episódios).

23 de ago. de 2014

Paixão Irresistível – Christina Lauren


Demorou um pouquinho para eu entender como era o esquema dessa trilogia de seis livros.

A série segue a sequência dos três homens: Bennet (o Cretino Irresistível), Max (o Estranho Irresistível) e Will (o Playboy Irresistível). As três mulheres são complementos aos seus respectivos pares, e, na história delas, todos os personagens são progressivamente reunidos em uma única situação.

Em Paixão Irresistível, os narradores são Bennet e Max. A história é ambientada na cidade de Las Vegas, onde Bennet está tendo sua despedida de solteiro (organizada por Max e acompanhada por outros rapazes e, secretamente, pelas namoradas dos dois).

Se Bennet Ryan e Max Stella separados já fazem um estrago danado no coração de uma pobre garota inocente (Cof! Cof! Cof!), imaginem esses dois, no mesmo livro, narrando suas fodas com suas respectivas namoradas?

Não foi à toa que levei somente um dia para ler essa maravilha. :3

21 de ago. de 2014

A Vingança do Poderoso Chefão - Mark Winegardner


A primeira vez que vi a capa desse livro quase tive um ataque do coração pensando que ela veio rasgada. Mas depois reparei a ideia foi justamente essa: a capa, semelhante à de A Volta do Poderoso Chefão, se revelando como uma armadilha que escondia o real título (e objetivo) do livro: Vingança.

E para minha total felicidade, Mark Winegardner acertou exatamente o tom em que Puzzo utilizou em O Poderoso Chefão. E a história não teve aquele início confuso que os livros anteriores tiveram. A trama se definiu logo no início, assim como foi definido quem eram os reais jogadores desse jogo da máfia americana.

A trama, iniciada no livro anterior (A Volta do Poderoso Chefão), ganha o contorno de movimentações que precedem à guerra aberta. Só que nesse caso, a "guerra" está acontecendo dentro da Família Corleone.

Falando sério: se em A Volta do Poderoso Chefão Mark Winegardner pecou (e muito) na quantidade de lenga lenga sem sentido, nesse livro ele acertou tudo em cheio. E foi em tudo mesmo! O enredo foi bem construído, a narração foi incrível, e as conspirações, as emboscadas, o jogo entre as grandes mentes (Nick Geraci e Michael Corleone/Tom Hagen), as mortes, o cara acertou em TUDO!

Pareceu até que eu estava lendo O Poderoso Chefão de Puzo todo de novo, e não, esse livro não foi uma repetição da história, a saga foi fechada com chave de ouro adornada com fitinha de veludo! Lindo demais

19 de ago. de 2014

Once Upon A Time In Wonderland - 1ª Temporada


Once Upon a Time In Wonderland foi criada em janeiro de 2014 como spin-off de Once Upon a Time. A série aproveita a brecha criada pela aparição do Chapeleiro Maluco na primeira temporada da série para entrar nos contos de fadas criado por Lewis Carroll (lembrando que são dois: Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho).

A história de Wonderlang gira em torno de Alice, uma garota inglesa que foi internada em um asilo pelo pai depois de começar a contar histórias sobre chapeleiros malucos e lagartas fumantes. Ela quer salvar o homem que tem seu amor verdadeiro (um gênio da lâmpada chamado Cyrus) e ainda provar ao pai que seu mundo “imaginário” existe.

Uma coisa curiosa da história de Carroll, é que existe uma “versão” de Alice em que ela realmente está em uma clínica de loucos, e as coisas que o conto de fadas narra, a rainha de copas, os bolos e bebidas que alteram seu tamanho, o gato sorridente... Enfim, tudo isso são as experiências que Alice viveu nesse sanatório.

Mas uma coisa de que gostei e não posso negar... Naveen Andrews como JAFAR! Eu sempre soube que os responsáveis pelo elenco mereciam o que ganhavam (o que por sinal, não deve ser pouca coisa).*-*

Apesar de ter o Valete de Copas como um dos personagens principais, a série é mais voltada para a história de Alice Através do Espelho. Tanto é que um dos vilões é a Rainha Vermelha (em países estrangeiros, o xadrez é jogado com peças brancas e vermelhas).

OUTIW é uma série um pouco complicada de se opinar. Comparado a OUT ela é beeeeem pobrezinha. Está certo que a história de Alice em si não é lá essas coisas, e que (até onde pude ver) pouca coisa da história de Alladin foi utilizada, mas mesmo sendo somente essas duas histórias, sei lá, ficou faltando alguma coisa. Tipo o Chapeleiro Maluco, os Gêmeos Tweedle-Dee e Tweedle-Dum (que foram execrados tadinhos) ... faltou MUITA coisa.

Ao mesmo tempo, não dá para parar de assistir. Principalmente quando o Jafar aparece aprontando das suas. Ele não supera o Rumple ou a Cora em questão de maleficência (até por que eu acho bem difícil alguém ganhar de um vilão sem coração como a Cora), mas esse Jafar consegue ser tão mal quanto os do desenho da Disney, e por um motivo completamente diferente do que nós conhecemos.

A série foi devidamente finalizada nessa temporada, e há rumores que alguns de seus personagens farão uma participação especial na série principal, o que eu mal posso esperar para ver. *-*

16 de ago. de 2014

Arrow - 2ª Temporada


A segunda temporada de Arrow estreou em Outubro de 2013 e foi finalizada no início desse ano. Comecei a assistir e devo ter visto uns 3 episódios, mas a quantidade de séries, a falta de tempo, e a vontade de rever a primeira temporada para fazer algum review para o blog me fizeram abandoná-la.

O arqueiro verde não conseguiu evitar os planos de Maycon Merlin. Parte de Starling City foi destruída, e o que é pior: Tommy Merlin, o melhor amigo de Olliver morreu tentando proteger Laurel. Inconformado, Olliver volta para ilha que transformou o garoto mimado no Vigilante. No finalzinho do episódio, uma nova mascarada chega à cidade.

Episódio 04 – Crucible: Sabe aquela pessoa morta? Talvez ela não esteja tão morta assim. Ai quem assiste fica: “MH MY F*** GOD! ‘0’ E sabe aquela mascarada que apareceu no primeiro episódio? Ela mostra as caras novamente, e mais um super-herói da DC Comics entra em cena: Canário Negro.

Episódio 07 - State v. Queen: Sabe aquela pessoa morta? Talvez ela não esteja tão morta assim.

Episódio 08 – Grant Gustin é Barry Allen, um assistente forense de Central City que vai para Starling ajudar Oliver a encontrar um invasor pra lá de estranho e incrivelmente forte. O início do episódio que fiquei: “Eu conheço esse nome...” lá pela metade eu simplesmente parei o epi e quase gritei: “CARA*** é o Flash!!”. Esse episódio gerou uma das estreias mais aguardadas de 2014: a série The Flash estreará em Outubro desse ano e será um spin off de Arrow e vééééi, que foda! E como é incrível a conexão que se instala entre dois nerds. xD

Episódio 09 - Three Ghosts: Sabe aquela pessoa morta? Talvez ela não esteja tão morta assim. O episódio mostra ainda (o que eu acredito que será) parte do primeiro episódio de Flash e a primeira cena de Olliver com a máscara de Arqueiro. Véi! IRADO!

Episódio 15 - The Promise: Um dos personagens que foram ressuscitados dá as caras na mansão dos Queen deixando Olliver como uma panela de pressão prestes a explodir. Olliver sabe que essa pessoa que vingança e fará de tudo para tê-la. É quando o “Time Arqueiro” entra em cena para ajudá-lo.

E quando você acha que a coisa não pode ficar mais complicada para Olliver, me juntam a Caçadora (a ex-namorada psicopata), Laurel Lance e Canário Negro no mesmo episódio. Kkkk

Sobre a Season Finale... QUE IRADO! Apesar da trolagem máster que rolou (e eu continuo achando que não foi tão trolagem assim), eu só posso dizer: IRADO! IRADO! E IRADO!

Vou aguardar MUITO ansiosamente a próxima temporada! *-*

14 de ago. de 2014

Coleção Biblioteca Gazeta Mercantil (7, 8 e 9)


Depois de meses e mais meses enrolando para pegar os últimos livros dessa série, resolvi aproveitar as "férias" de julho para encará-los.

A série é de leitura rápida (a proposta é de se levar uma hora para a leitura), e segue a filosofia "você pode aprender tudo o que precisa conhecer, da maneira rápida e sem desgaste". No entanto, vejamos e convenhamos, esse não é exatamente um assunto MUITO interessante. :P

Volume 7 - Sucesso No Marketing (Mike Levy) - Eu fico bastante contente quando consigo utilizar um livro, mesmo que seja um guia rápido como esse, para revisar as coisas que vi em sala de aula. E mais feliz ainda quando vejo que as coisas passadas pelo meu professor estão de acordo com as escritas pelo autor. Alguns conceitos ficaram mais claros com a ajuda desse livro. Posso dizer que, para quem não conhece nada a respeito de marketing, esse livro será de grande ajuda.





Volume 8 - Planeje Seu Negócio (Richard Burton) - Para quem planeja iniciar algum negócio, mesmo que (inicialmente) informal, esse talvez seja um dos livros mais simples e eficazes que eu já tenha lido (embora precisa confessar que não tenham sido muitos). Esse guia rápido reúne informações sobre financiamento, marketing, os prós e contras de cada tipo de estrutura de empresa, e, o que mais fez valer a pena para mim, dicas para a montagem do plano de negócios (essa parte, especialmente, aprendi mais por esse livro do que durante todo o semestre em que precisei fazer um para a faculdade).


Volume 9 - Maximize Seu Tempo (Ronald Bracey) - Esse talvez seja um dos assuntos que eu mais me interesso em aprender (quase sempre me acho a procrastinação em pessoa em relação a algumas tarefas, e isso não é lá uma imagem muito legal para ter de si mesma. :P). Falando sinceramente, não achei que esse livro foi útil na apresentação das dicas, ao menos poucas (ou nenhuma) coisa nova foi apresentada e o tom imperativo foi usado em demasia. Sei lá, não desceu direito.


Bom... Assim coloco fim nessa coleção. rsrsr

11 de ago. de 2014

Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis


O personagem principal está morto. Sim, é isso mesmo o que você leu. Como o próprio título sugere, esse romance conta as memórias de um morto e é narrado por ele.

A sequência dos fatos (nascimento/vida/morte) é relatada de uma maneira diferente (morte/nascimento/vida), além de capítulos em que o finado autor discorre suas opiniões e filosofias (ou a falta de), ou meros devaneios de defunto. 

Uma coisa que achei interessante foi a relação existente entre Memórias Póstumas e o romance Quincas Borba, escrito anos mais tarde (por alguns momentos, cheguei a me perguntar qual história “variou” de qual (confusão gerada pela leitura anterior de Quincas Borba, que por sinal, provou que minha memória é deveras duvidosa em relação a algumas coisas)). Considerando a época em que os dois foram escritos, acho (e aí vai um grande acho nessa parte) que foi a primeira vez na literatura brasileira que essa noção de continuidade entre enredos apareceu. 

A história foi publicada originalmente em folhetim (narrativa literária feita para ser parcial e periodicamente publicada em jornais ou revistas). Em muitos momentos, me perguntei o quão frustrante o leitor deve ter se sentido em alguns capítulos. Tipo, a pessoa espera, sei lá, uma semana (?) para a publicação de um capítulo novo, e quando ele sai ele é composto por... reticências, ou uma linha falando o quanto o capítulo anterior era inútil e/ou como o narrador estava frustrado/arrependido de tê-lo escrito. É estranho, mas essa foi uma das várias contraposições aos romances do romantismo (estilo em moda na época).

Memórias Póstumas de Brás Cubas se tornou um marco literário em duas instâncias: a primeira foi em relação à própria obra de Machado de Assis, uma vez iniciou a fase realista do autor (pela qual ele é mais conhecido e famoso). A segunda se relaciona com a literatura brasileira em geral: graças a esse romance, Machado de Assis chegou ao posto de maior romancista do país (posto que, até onde sei, ainda é dele, apesar das polêmicas que ainda cercam sua escrita). Juntamente com Quincas Borba e Dom Casmurro, Memórias Póstumas compõem o que é conhecido como “a tríade do Realismo Brasileiro”.

Por falar nelas, tempos atrás li (em algum lugar) que alguém estava querendo “reescrever” os romances machadianos para que ficassem “mais atualizados”. Minha única resposta para isso é: a linguagem desse livro não é complicada. A dificuldade está nas palavras que entraram em desuso, e se querem saber, o número delas nem é tão absurdo a ponto de chegarem a essa sandice. Querem que os romances machadianos caiam no gosto dos leitores, pois bem, ajudem a melhorar os leitores.

Já bati nessa tecla antes, e tornarei a rebatê-la: não adianta colocar um leitor de primeira viagem para ler Machado, isso só servirá para afastá-lo da boa literatura.

Só para fechar... Eu já disse que amo a coleção Clássicos da Editora Abril? *-*

7 de ago. de 2014

Witches of East End - 1º Temporada


Witches of East End é uma série que começou a ser exibida em outubro do ano passado pelo canal Lifetime.

Joanna e Wendy Beauchamp são duas irmãs bruxas que já viveram centenas de vidas ao longo de centenas de anos. Wendy é meio que bem resolvida com isso, mas Joanna não. O motivo, é que Joanna (ao que parece) sempre vê suas duas filhas serem mortas por causa de seus poderes. 

No seriado, as filhas atuais, Ingrid e Freia Beauchamp desconhecem seus poderes, embora percebam várias coisas estranhas e inexplicáveis acontecendo ao seu redor.

E não precisou sequer começar o episódio 2 para eu descobrir um lindo e maravilhoso motivo para eu assistir essa série: Daniel Di Tomassio é Killian Gardiner. Ele me arrebatou completamente e não demorou nada até conquistar o título de Bang. :3

Não houve um episódio sequer em que eu me arrependesse de ter pegado essa série para ver. A história é boa, promissora e, pelo menos nessa primeira temporada, muito bem feita.

4 de ago. de 2014

1 Ano de Blog + Layout Novo


No dia 14 de Julho, o Soletrando Felicidade completou 1 aninho de existência.

Eu estava planejando fazer alguma coisa especial, sabem? Um sorteio ou algo do tipo, mas acabou que não consegui realizá-lo (ainda), e a data acabou passando em branco (eu sei, sou uma péssima blogueira. Estou me repreendendo amargamente por ter deixado isso acontecer).

Aí me lembrei de outra coisa que estava me incomodando já a algum tempinho: no layout antigo (que eu amava de montão), eu não conseguia, por exemplo, responder aos comentários que as pessoas deixavam. O modelo de resposta que havia fazia parecer que eu estava respondendo a mim mesma na postagem e não tentando dialogar com os meu leitores, isso fez com que eu gostasse um pouco menos dele. Fora que eu começava a achá-lo escuro, classudo e sério demais (talvez formal demais seja uma expressão melhor, mas enfim).

Então voltei á minha exploração de layouts gratuitos e reparei nesse que está ativo. Foi amor à primeira vista: ele é simples, limpo, jovem e os tons de azul, rosa e branco me lembraram o primeiro layout do blog, ativo ainda na época do Letras de Felicidade. Fora que veio com o gadget de comentário pelo facebook e o botão "curtir" (duas coisas que eu estava caçando para aprender a colocar).

Demorou um pouquinho para que eu conseguisse encontrar uma fonte legal para fazer os quotes na page do blog, mas depois de alguns testes encontrei uma que me agradou. Aí foi só colocar o PowerPoint e o Paint para funcionar (photoshop é outro daqueles maravilhosos programas que eu não sei mexer) e pronto, blog de roupitcha nova para comemorar o primeiro aninho de existência do Soletrando Felicidade! :D

Quanto aos sorteios, logo logo voltarei com novidades, fiquem de olho! ;)

2 de ago. de 2014

Wild Cards: O Começo de Tudo - George R. R. Martin


Em um belo dia de verão, o matador mais querido dos leitores de fantasia, George R. R. Martin, resolveu juntar alguns amigos, também escritores de fantasia e ficção científica, para jogar um RPG em um cenário criado por ele.

O resultado dessa brincadeira? Os 22 livros de Wild Cards, organizados e editados pelo próprio George Martin. As publicações começaram em 1987 e somente agora estão chegando ao Brasil.

O mundo de Wild Cards é semelhante ao nosso. A Segunda Guerra Mundial acaba de ser finalizada. Até que, em uma noite, uma nave espacial pousa em Washington e seu tripulante, um alienígena de anatomia semelhante a nossa, pede ajuda para recuperar um globo que conteria um vírus (que mais tarde ficou conhecido como cartas selvagens) com capacidade de provocar milhares de mortes ou ainda desenvolver estranhas e imprevisíveis habilidades nos seres humanos. A conversa não convenceu os federais. Quando eles perceberam a verdade, já era tarde demais.

O vírus espalhado, dividiu a população em três segmentos: os humanos normais; os curingas, monstros hediondos, deformados pelos efeitos das cartas selvagens; e os ases, superseres com poderes exóticos, muitas vezes, únicos.

Quem conhece a estrutura de narração de "As Crônicas de Fogo e Gelo" (cada capítulo sendo narrado por um personagem, seguindo vários eventos ora diferentes ora iguais), pode achar que Wild Cards segue o mesmo esquema.  No entanto, as coisas não são exatamente assim. Cada autor criou um (ou mais de um) personagem próprio que é inserido na trama maior, que é a progressão da história.

Fazendo uma breve descrição do esquema, o prólogo conta o dia em que o extraterrestre conhecido como Tachyon chegou a uma base militar anunciando a ameaça do vírus alienígena. O primeiro personagem, Croyd, narrou com detalhes o dia em que o vírus se espalhou pelos Estados Unidos e os poderes que se manifestaram nele. Depois da metade do livro, já estamos vinte (ou trinta) anos a frente da infestação das cartas selvagens, e as manifestações de ases e curingas continuam surgindo em diferentes gerações.

Os personagens de histórias anteriores não são necessariamente esquecidos. Pode acontecer de um ou mais ases/coringas aparecer e interagir com o narrador (ou narradores) da vez ou mesmo ser apenas citado como um rumor ou manchete de jornal. O mais recorrente de todos é o Dr. Tachyon, o alienígena que tentou impedir que o vírus da carta selvagem se espalhasse na Terra.

E por incrível que pareça, não houve matança no capítulo escrito pelo Tio Martin. Em compensação, o capitulo "Fios", de Stephen Leigh, foi digno do prêmio de "Sanguinário da vez".

A história apresenta ainda dois apêndices, com relatos de autoridades no assunto cartas selvagens e um artigo apresentado em uma conferência sobre o assunto.