30 de mai. de 2014

Árvore e Folha - J. R. R. Tolkien



Pegando carona nos presentes da Hellen, comprei “Árvore e folha”, pois desde que entrei para a Toca, quis descobrir mais sobre Tolkien. Fora que é sempre bom sair dos livros usuais: por mais que eu tenha AMADO O Hobbit e O Senhor dos Anéis, esses livros não são nem 10 por cento do que ele produziu.

O livro é composto por um ensaio e um conto, que foram escritas na mesma época em que O Senhor dos Anéis.

Uma das coisas comentadas no ensaio “Sobre contos de fadas” é que a nossa definição sobre contos de fadas talvez seja errônea, ou no mínimo incoerente: se as fadas são seres naturais, mas que normalmente estão além de nosso alcance, porque agrupamos as histórias em que elas interferem em nosso mundo com aquelas em que elas nem sequer são abordadas (como as iniciadas e/ou vividas em um sonho)? Tolkien também discorre outros aspectos dessas histórias: De onde surgiram? Para quem são feitas? Como foram (ou como são feitas)? E, talvez a mais importante, por que esses contos fantásticos são tão importantes para nós a ponto de sobreviverem por tanto tempo, por tantas maneiras diferentes e mesmo com tantas adaptações e modificações.

A segunda parte do livro pertence ao conto Folha, de Migalha. O que me surpreendeu foi que esse conto é simples, sem as grandes magias dos contos de fadas, mas tão fantástico quanto. E você o lê e nem percebe o tempo passando. O conto narra a história de um homem que tenta pintar um quadro, mas sempre é impedido de concluí-lo, até que um dia ele tem que sofrer algumas mudanças na vida (uma mudança prevista, mas que sempre era ignorada). É considerada a única narrativa escrita por Tolkien que contém uma alegoria ao seu processo criativo e as dificuldades encontradas nesse processo. O Tolkien seria o Migalha enquanto a obra não terminada seria o Senhor dos Anéis e os outros livros de seu Legendarium.

Obs.: Legendarium é o nome dado a todo o conjunto de lendas e histórias que compõe o Universo de O Senhor dos Anéis. Ao todo, o Legendarium é composto por 12 livros, dois periódicos sobre os idiomas criados por Tolkien, poemas coletados, entrevistas, gravações e etc. Se quiserem saber mais, confiram a postagem do Tolkien Brasil sobre o assunto.

25 de mai. de 2014

Once Upon a Time – 3º Temporada



Como vimos na ultima temporada, Henry foi levado a Neverland e Emma, Regina (Raínha Má), Mary Margaret (Branca de Neve), David (Encantado), Sr. Golden (Rumpelstiltskin) e Capitão Gancho estão indo resgatá-lo de Peter Pan. (O legal de ter personagens que cresceram e viveram no nosso mundo é que volte e meia eles fazem uma referência das histórias como nós conhecemos, principalmente dos filmes da Disney, você fica pensando sobre a existência de uma cidade perdida onde os personagens de contos de fadas vivem. xD)

Episódio 03 - Quite a Common Fairy (Uma Fada Bastante Comum): Quando a season finale da 2º temporada escancarou que os personagens iriam para Neverland, eu só conseguia pensar em uma coisa... Tinker Bell!! Por algum motivo, eu adoro essa fadinha, e volte e meia eu me pego repetindo...


Mas a Verde, graças a Regina, está muito diferente do que conhecemos.

Episódio 06 - Ariel (Ariel): Nem preciso dizer quem aparece, né? A história de Apequena Sereia é, talvez, uma das mais modificadas pelo filme da Disney. Segundo a versão mais antiga a que consegui ter acesso, a história de Ariel não possui um final feliz. Na série, Regina... Quer dizer, Úrsula, tenta usar Ariel para atingir Branca de Neve. Já no outro grupo, Gancho, Encantado, Branca de Neve e Emma chegam á Caverna do Eco para libertar Baelfire. A prisão (que por sinal, é uma ótima idéia para se colocar em campanhas de RPG) obriga o grupo a revelar seus segredos mais secretos.

Episódio 07 - "Dark Hollow (O Buraco Negro)": Branca de Neve ainda está com raiva de Encantado por ele não ter falado que foi envenenado. Neal e Gancho começam uma disputazinha de “Quem vai ficar com Emma” no meio de um lugar cheio das sombras das pessoas que Peter Pan levou para Neverland. Em Storybrook, Belle lança o feitiço de proteção dado por Rumple, mas não consegue impedir dois intrusos na cidade. De volta a Neverland, Henry acha uma certa garota da história de Pan (que também já cruzou com Baelfire no mundo real).

Episódio 08 - "Think Lovely Thoughts (Pense em Coisas Bonitas)": Pense em uma revelação BOMBÁSTICA. Agora eleve isso á décima potencia. É esse episódio. E, como sempre, envolve o Rumple. (Não que eu esteja reclamando, mas parece que TODAS as coisas mais fodásticas dessa série estão relacionadas com ele)

Depois de uma pausa de (quase) 3 meses (o que me deixou bastante irritada por sinal), a série retorna levando Emma e Henry de volta a Sorybrook. Os personagens, que haviam sido enviados à Floresta Encantada depois que Peter Pan lançou a maldição que superou a de Regina, voltaram ao nosso mundo como se a maldição nunca tivesse sido quebrada (embora houvessem algumas coisas beeem diferentes).

E nossa, que trama irada! A Bruxa Má do Leste não conhece limites, e até morta a Cora ferra com todo mundo! O Rumple não só não pode ajudar quanto é um dos fatores que agravam tudo e nooooossa, mil tretas mano. xD

Talvez a quantidade de episódios Megamente IRADOS dessa segunda parte da temporada explique por que eu não evidenciei nenhunzinho. Simplesmente me pareceu que qualquer coisa que eu escrevesse seria um grande spoiler ou algo que tiraria toda a graça do episódio.

Ok, ok, vamos ao(s) comentário(s) de final de temporada: Eu acho realmente impressionante a capacidade que OUT possui de voltar sempre, mas SEMPRE mesmo, para o ponto de início. E mesmo assim a cada volta é um início novo. E como sempre também, o final é aquela cena que te faz ficar arrancando os cabelos para ver a próxima season e só digo uma coisa mais...

Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaio Veeeeeeeeeeei! *-*

Uma imagem para tudo resumir.

22 de mai. de 2014

Cretina Irresistível (Christina Lauren)



Eu estava lendo Moby Dick na verdade... Mas como começou a semana de provas, e de entrega de trabalho eu não tive tempo para ler sequer uma linha (ainda não sei como consegui sobreviver a tudo). Para não pegar o bonde andando, e já que Moby Dick é uma história lenta e detalhada (e eu não estava com um mínimo de sanidade para ler algo desse estilo no meio de uma semana de avaliação), acabei abandonando e peguei esse para ler. Se há algo que sempre dá certo para colocar minha cabeça nos eixos é um bom romance erótico. Rsrsr

Dá para se dizer que esse livro é uma extensão de Cretino Irresistível. Depois de penar um pouquinho, consegui entender a lógica dessa coleção: a trilogia é composta somente pelos três marmanjos: o cretino, o estranho e o playboy. E existem também as extensões, que são suas três almas gêmeas. É como se os livros delas fossem uma história anexa aos livros de seus respectivos pares. Ficou confuso?

O livro começa mostrando, sob o ponto de vista do Bennet, como foi a reconciliação deles, o realinhamento dos dois na nova fase de relacionamento. Agora que a Chloe trabalha na empresa da família de Bennet, e com a montagem do novo escritório em Nova York (onde conheceremos o Max <3 ), os dois quase não possuem tempo para passar sozinhos. Ela sempre ocupada, ele também, nas palavras de Bennet: “finalmente conquistar a garota; nunca conseguir ficar com ela de verdade”.

Sinceramente, achei o enredo desse livro um pouco monótono. Comparado às outras histórias, o mais agitado aqui foi conhecer como foi que Chloe e Bennet se tornaram noivos.

É um livro fino, quase a metade de Cretino e de Estranho Irresistível. Talvez por isso eu tenha conseguido ler em menos de um dia.

Ps¹.: Meu objetivo inicial (colocar minha cabeça nos eixos) não funcionou.

Ps².: Eu já falei que, na minha cabeça, Ryan Bennet foi inspirado no Karl Urban? Cara, aos traços de personalidade são muito típicos dos personagens que ele interpreta: autoritário, mandão, com aquela boca ranzinha maravilhosa, cabelo bagunçado,... Tanto é que eu tipo assim, surtei muuuito quando encontrei uma foto dele ajeitando a abotoadura da camisa igual á imagem de capa de Cretino Irresistível. Na boa... Ele é demaaais. :3



18 de mai. de 2014

Exposição Meu País Tropical (Heidi Liebermann)



O lado bom de ter uma semana de provas é que, como o estagiário, tenho o direito de pedir carga horária reduzida em época de avaliação, dá para escapar por uma ou duas horinhas e aproveitar o centro histórico de Vitória (embora eu ainda tenha muito para conhecer).

Dessa vez, consegui ir ao MAES (Museu de Arte do Espírito Santo) que estava com a exposição Meu país tropical, da artista alemã Heidi Liebermann.

São seis salas que exibem telas feitas em acrílico ou óleo sobre tela ou lona e algumas instalações. As cores são vibrantes e tudo fica entre o abstrato e o figurativo.

O que eu gosto do MAES é que ele sempre tenta fazer uma interação entre diversas formas de arte. No térreo, por exemplo, são expostas algumas publicações do acervo do museu que dialoga com a exposição em questão. Na ultima vez que fui (que eu não fiz o post porque estava avoada demais para conseguir escrever alguma coisa depois), a interação feita era entre a poesia e a forma. E também com obras de alguns artistas capixabas. Nessa, próprias pinturas fazem uma conexão entre imagem e texto. É muito legal.

O MAES fica na Av. Jerônimo Monteiro, 631, Centro, Vitória e a exposição ficará aberta até 13 de Julho. Terça a Sexta das 10h às 17h e Sábados e feriados das 10h às 14h. Mais informações no Site ou no telefone (27) 3132 9393.



 
















16 de mai. de 2014

Desafio Um Ano Sem (Comprar) Livros - Atualização


Tenho apenas uma coisa a dizer:

De volta à fase de planejamento...


Pois é. Depois de exatos quatro meses e dez dias, caí em tentação. Eu sabia que seria difícil resistir à Feira Literária Capixaba (mais tarde eu falo um pouquinho dela), mas não contava que seria tanto. Além de achar um exemplar perdido de um dos livros do Grijó (que ele carinhosamente autografou para mim), me interessei bastante por uma coleção que estava sendo vendida.

Aquisições da Feira
Então acabei voltando ao mês 0. Nesse novo início, o desafio conquistou mais uma adepta, a Landy (que a meu ver tem uma tarefa ainda mais difícil pela frente, já que ela trabalha a dois passos de um sebo, e a três de uma banca de livros a cinco reais).

A data das atualizações do desafio será modificada para o dia 16. E para registro, reinicio o desafio com 70 livros na fila. Ô numerosinho que me persegue... ¬¬

Resto dos livros (a foto está horrível, mas vai ser essa mesmo)
Até o próximo mês. (E me desejem sorte)

15 de mai. de 2014

Almost Humans - 1ª Temporada



Essa daqui também tem história: ano passado, quando eu fiquei sabendo que o Il Volo viria fazer uma turnê aqui no Brasil eu fiquei super chateada por não poder vislumbrá-los e escutá-los de perto. E quando uma amiga minha (que por sinal conheceu o grupo por meu intermédio), me disse iria ao show e que conseguiria um autógrafo dos meninos (ou até mais), eu fiquei quase depressiva, chorando pelos cantos, sem conseguir dormir direito de tão feliz/triste que eu estava. Sério, nem eu estava me reconhecendo, mas não conseguia sair daquele buraco.

Aí eu encontrei o vídeo com os três primeiros minutos da série: Karl Urban (eu já disse que amo esse cara?), com armamentos potentes e a boca ranzinza que só ele consegue fazer... Eu costumo dizer que o meu animo foi de zero a cem em três minutos. (xD) A série não só se tornou um vício imediato como também bateu o recorde de quantidade de vezes assistidas (devo ter visto o primeiro episódio umas 5 vezes, sem contar a que verei para fazer este post).

Essa série estadunidense de 2013 tem vários grandes nomes por trás: Bad Robot Productions (produtora de séries como Lost, Fringe e Person of Interest), J. J. Abrams (que produziu e dirigiu os dois filmes de Star Strek em 2009 e 2013) e Bryan Burk (premiado pelo seriado Lost). No elenco, além do (meu amado) Karl Urban (como a coisa linda do detetive Kennex), temos Michael Ealy (com o papel de um androide para lá de encantador chamado Dorian, parceiro de Kennex), Mackenzie Crook (um engenheiro pra lá de maluco que solta uma pérola melhor que a outra e que eu só descobrir que fez Piratas do Caribe graças ao especialista Paulo Ricardo Fogasa) e uma participação para lá de especial de John Larroquette (o Lawrence Van Dough do filme Riquinho) no episódio 09.
Vai ser lindo assim em outro lugar, pqp! D:

O enredo se passa em 2048, a evolução incontrolável da ciência e tecnologia causaram um impressionante aumento da taxa de criminalidade em 400%. Para combater isto, a força policial implementou uma nova política: cada oficial de polícia tem um parceiro androide. John Kennex é um policial meio problemático: ele detesta esse sistema de parceiragem com robôs por que dois anos antes, quando Kennex e seu esquadrão estavam desmascarando uma violenta gangue conhecida como Insindicato, foram levados até uma emboscada e descobertos. Kennex tentou salvar seu parceiro ferido, mas um robô MX que os acompanhava abandonou o local, por achar que as taxas de sobrevivência eram baixas demais. Ocorreu uma explosão e Kennex perdeu sua perna e seu parceiro. Depois de um coma de 17 meses, ao voltar à ativa, ele é obrigado a aturar outro androide do modelo MX-43 (e uma das cenas mais lindas do episódio 01 é quando ele joga o androide do carro em movimento).  Ele foi substituído por outro modelo, mais antigo, chamado "DRN", criado para parecer o máximo possível com um ser humano (os robôs DRN conseguem, na teoria, lidar com sentimentos e mostrar reações humanas, por esta razão, foram substituídos pelos robôs lógicos "MX"). 

Eu adoro essa cara de sério. :3
Na época que essa série estreou, eu ainda estava acompanhando umas 7 series simultaneamente. Apesar ter prometido a mim mesma que não pegaria mais nenhuma, fiz uma exceção. Primeiro por que era uma série do Urban (o que por si só já é um motivo muito convincente). Segundo por que, por ser uma série dele, eu poderia pegar melhor a fisionomia do personagem principal da minha fanfiction (que, olha a coincidência!, é baseada em um outro personagem que ele fez. Rsrsr)

Cada um dos 13 episódios possui altos e baixos. As conversas entre Kennex e Dorian no carro são hilárias (em especial a do episódio 02), fora as piadas irônicas e as referências ocultas (que podem ser somente fruto da minha imaginação fértil e paranoicamente apaixonada) ou escancaradas (tipo os “cinquenta tons de roxo” do episódio 03).

Por falar em Dorian, o Michael Ealy conquistou praticamente todas as amigas para quem eu indiquei a série, e confesso que em muitos momentos eu tive uma quedinha por ele. E é graças a esse androide fofíssimo que a série fica HILÁRIA! A cada episódio o Dorian apronta uma de suas inconveniências que sério, eu fico as gargalhadas (principalmente com as expressões do Kennex, alvo majoritário dessas piadas). Mas sempre que o Urban entrava em cena, meus caros, todas aquelas caras e bocas e expressões mal humoradas e sem jeito, e aquela voz grave... ah cara, impossível superá-lo. :3

De todos os episódios, o meu preferido é o 12 (Espectador). No cenário de tecnologia avançada que a série está inserida, existem os cromos, pessoas que foram geneticamente feitas para não terem doenças, com atributos tipo visão e raciocínio aprimorado, com alguma aptidão artística ou atlética e etc. Nesse episódio, o encontro de um cromo morto por ataque cardíaco leva Kennex, Dorian e Stahl (uma cromo policial por quem o Kennex é apaixonado) em direção a um assassino em série que utiliza nanorrobôs para roubar características físicas de suas vítimas com o objetivo de montar o rosto perfeito. Eu gosto desse episódio por que esse talvez seja o que mostra o que algumas pessoas são capazes de fazer para ter uma aparência perfeita, ou para apresentar uma aparência perfeita, só para mais tarde descobrir que ela não é ou não deveria ser o fator primordial em uma pessoa. E sabe o episódio que tiram para judiar do personagem principal? Pois é, tiraram esse episódio para zoar do Kennex. Fiquei mesmo com pena dele e muito chateada por não poder entrar na tela para consolá-lo.

Infelizmente, a série deixou muitas pontas soltas. Inícios sem fins, expectativas (eu realmente gostaria de ver o Kennex usando a perna nova), vontades loucas de vê-lo com aquele shortinho de dormir... Pelo que tenho visto, Almost Humans alcançou um relativo sucesso em comparação a outras séries da FOX, no entanto, o J. J. Adams logo estará compromissado com o novo filme de Star Wars e o Urban com o novo filme de Star Treck, então.


Para a minha imensa tristeza, o cancelamento da série foi confirmado. E eu cá estou sofrendo pela perda da minha dose semanal de Kennex. :’(

13 de mai. de 2014

Ao No Exorcist (Mangá)



Também chamado de Blue Exorcist (principalmente aqui no ocidente), a série foi escrita e ilustrada por Kazue Kato, e está em produção desde 2009.

O mundo de Ao No Excorcist é dividido em dois mundos, que são como espelhos um dos outro: o Asiah é onde nós, os humanos, vivemos, e o Gehenna é o mundo dos demônios. Originalmente, uma viagem entre os mundos, ou mesmo um contato entre eles, é impossível. Entretanto, qualquer demônio é capaz de passar à dimensão de Assiah através da possessão de um ser vivente na mesma. Mesmo assim na história existem demônios vagando entre os humanos e só quem pode ver é quem já teve um contato direto com um demônio de qualquer nível. Em contrapartida, existem aqueles chamados de exorcistas, pessoas que treinam para destruir demônios que agem de maneira prejudicial em Assiah.

Satan é o deus dos demônios, mas há uma coisa que ele não tem: um recipiente humano poderoso o suficiente para sustentá-lo até que ele consiga conquistar Asiah. Para isso ele criou Okomura Rin, uma cria sua com uma mulher humana. Mas Rin não está disposto a deixar que Satan o use para seus objetivos.

O começo da história foi bem relax, legal de se ler, mas sem grandes “OMG QUE FODA/IRADO! NECESSITO LER DESESPERADAMENTE!”. Principalmente depois de ter visto (o que me pareceram ser) algumas referencias bem descaradas de Soul Eater (um anime pelo qual tenho uma relação de amor e de ódio, um dia eu explico o motivo). Contudo as coisas o desenrolar começa a ficar interessante aos poucos, lá pelo capítulo 20 a minha reação é: ”Ok, isso está legal de se ler, dá para continuar”. Aí sem que perceba você já está: “PRÓXIMO, PRÓXIMO, PRÓÓÓÓÓXIMO!” Pelo menos comigo está sendo assim. :P

Aí quando esse próximo acaba eles emplacam outra história que é tipo assim mais ou menos a mesma coisa que a primeira. Eu explico: um demônio conhecido como rei impuro teve seus dois olhos divididos e selados separadamente. Um ladrão as rouba e as une e a festa começa. Aí na outra história, o que acontece? Um demônio conhecido como princesa impura tem seu coração dividido em dois e selado separadamente. Um ladrão rouba as duas partes e, olha que coisa, as une também. ¬¬ Comentei que ambos possuem o poder de expelir uma nuvem de podridão prejudicial aos humanos? Ok, Ok, são todos demônios do mesmo tipo (e que fazem parte do mesmo caso), mas poxa vida...

Bom, esse mangá ainda está sedo produzido. Eu li até o capitulo 56, que era até onde estava disponível no site de mangás que eu leio e sinceramente... Para mim, já deu. A história não me conquistou e sei lá... Talvez o anime tenha mais sorte.

10 de mai. de 2014

TAG Feitiços de Harry Potter



O Blog foi indicado pela Natália do O Bode com a Onça para responder a TAG Feitiços de Harry Potter. Eu já tinha visto essa TAG no My Queen Side da Francini e desde então estava doida para fazer. :3


Hora dos feitiços:

Expecto Patronum: Um livro relacionado a boas memórias

Harry Potter e As Relíquias da Morte (J. K. Rowling). Não sei exatamente se posso atribuir uma boa memória a esse livro, por que lembro nitidamente de que chorei horrores durante toda a leitura. Mas aí é que está a questão. Eu me lembro da leitura. Eu lembro que foram três dias de leitura insana pausando somente para ir ao banheiro ou quando minha mãe acordava uma a manhã para me mandar ir dormir. Poucos livros me afetaram como esse me afetou.

Expelliarmus: Um livro que te pegou de surpresa
Esse é difícil... Mas vou ficar com Gerete Tambem é Gente, do André B. Barcauí. Foi uma surpresa ver que um livro sobre gerenciamento de projetos poderia ser tão divertido e tão didático ao mesmo tempo. E aquele monte de referência nerd me conquistou. rsrsr

Prior Incantato: O último livro que você leu
Eu já citei Gerente Também é Gente no ultimo feitiço, então vou dizer o penúltimo livro que li: Árvore e Folha, do mestre J. R. R. Tolkien. :3

Alohamora: Um livro que te apresentou a um gênero que você não tinha considerado antes
Contos de Amor de Loucura e de Morte, de Horácio Quiroga. Não só por eu nunca ter lido nada uruguaio, mas eu realmente nunca tinha lido nada tão insanamente assustador quanto esse livro. (Veja bem, eu não gosto de coisas de terror, ou de criaturas comendo o cérebro de pessoas, ou irmãos dementes degolando irmãzinhas).

Riddikulus: Um livro engraçado que você leu
Xiiiii... Não faço a mínima ideia... Mas eu vou colocar História de canções do Chico Buarque, escrita por Wagner Homem. Alguns dos causos por trás das canções eram muito engraçados. Me fez amar ainda mais as canções do Chico. :3

Sonorus: Um livro que você acha que todos deveriam conhecer
Cerberus– Entre Cobras e Ursos do Leonardo Monte. O livro desse feitiço não conhece o significado da palavra freio! Você fica a cento e vinte por hora e isso é para inicio de conversa. Quando dei por mim não conseguia mais parar e negligenciei trocentas coisas apenas para continuar lendo. E eu não fui a primeira a comentar com ele que a maneira com que ele escreve lembra a do George R. R. Martin de tão sanguinário e inesperado que é. E é tipo... CAAAARA QUE FODA! QUE FODA! QUE FODA! QUE FODA! *----*

Obliviate: Um livro ou spoiler que você gostaria de esquecer ter lido
O Bom Crioulo, de Adolfo Caminha. É um ódio tão grande que eu tenho por esse livro! Mas tão grande! Tão grande! Que eu prefiro nem entrar em detalhes.

Imperio: Um livro que você teve que ler para escola
Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago. Não vou dizer que eu gostei, nem que odiei, por que sinceramente, não me lembro de quase nada do livro. Eu o li, e inclusive só consegui ler por que um amigo meu me deu de presente diante alguns apelos bastante insistentes (feitos MUITO antes do desafio de não comprar livros). Pretendo reler. Um dia.

Crucio: Um livro que foi doloroso para ler
Provavelmente é um que já rodou da minha estante, mas acho que lembro qual que é: As Crônicas de Nárnia. Acho que só quem tentou ler esse tijolo numa tacada só entende o que quero dizer. Você chega na penúltima crônica a beira da morte, de tão entalado na garganta que essa coisa fica. O meu caso foi tão extremo que a minha única vontade de reler essa coisa se dá pela relação de amizade que Lewis e Tolkien nutriam, por que sinceramente...

Avada Kedavra: Um livro que pode matar (interpretação livre)
Não tem como, a coleção das crônicas de Gelo e Fogo habita minha cabeça desde que li o ultimo feitiço pela primeira vez. Se algum dia eu morrer do coração por causa de uma história, a chance de ser lendo um desses maravilhosos tijolos será enorme.

Como sempre, não vou indicar blogs. A tag ficará em aberto para quem quiser fazê-la. Apenas lembrem-se de dizer que a fonte foi o Soletrando Felicidade.s ^^

6 de mai. de 2014

Desafio Um Ano Sem (Comprar) Livros - Saldo Mês 04



Depois de duas (ou três) tentativas, consegui chegar ao mês 4. E devo dizer que de fato, a abstinência começou a dar as caras.

Logo no dia 7, ao entrar nas Lojas Americanas para comprar um guarda-chuva, me deparei com o livro O Cavaleiro dos Sete Reinos: Historias do Mundo de Gelo e Fogo do (amado) Martin, acho que por 30 reais. E eu estava com o meu cartão zeradinho, pronto para ser estourado. Cheguei a pegá-lo nas mãos e ele estava me pedindo para ser levado. Mas achei um absurdo falhar justo no dia seguinte do terceiro mês de desafio.


Agora imaginem o meu desespero quando vi que o numero 69 continua a assombrar a minha lista de livros para ler! Tive que diminuir MUITO meu ritmo de leitura por causa da faculdade (maldito TCC) e a lindeza que vos fala ainda pegou um livro de volume duplo para ler (Moby Dick). O mais estranho é que eu tenho certeza de que li “Arvore e Folha” e no mínimo começado “Os Melhores Contos Orientais” na semana do feriado de Semana Santa. i-i 

3 de mai. de 2014

Gerente Tambem é Gente - André B. Bacaui


Pois é, mais um daqueles livros que a faculdade pede para ler. O que posso fazer, né?

Assim com "A Meta - Um Processo de Melhoria Contínua", "Gerente Também é Gente" é um romance administrativo: é um história em prosa que tem por objetivo tornar algum conceito ou processo gerencial numa linguagem acessível ao público utilizando-se de um pouco de carga literária.

Nesse livro, o personagem é Leonardo Flick, um profissional que, sendo promovido a gerente de projetos, precisa aprender, do zero, a lidar com tudo que envolve o gerenciamento de projetos.

Paulo Ferrucio, Executivo de Projetos que fez o prefácio desse livro, comenta que Barcaui apresenta as diversas áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos, dá dicas de planejamento, controle e administração de maneira coloquial, vista pela ótica do profissional que vivencia as ansiedades, erros e acertos, abordando também o lado humano e pessoal de um gerente. Assim como discute o que é um projeto, qual o papel do patrocinador, stakeholders (designação dada a todas as pessoas ou organizações que possuem interesse direto ou indireto no projeto), características do gerente de projeto, e outros conceitos.

E aí vai a primeira coisa que gostei: sabe essas "pílulas de sabedoria" ou simples frases legais (que foram bem colocadas na história) que eu vivo postando (ou tentado postar) na page do blog? Esse livro tem um monte (pelo menos em uma primeira passada de olho).

Aliás, desconfio que A Meta não só tenha servido de inspiração como foi usada a mesma sequencia de narrativa: o cara tinha uma vida cômoda até cair de paraquedas em uma situação totalmente nova, fica completamente perdido, busca ajuda de um mentor e começa a arregaçar as mangas e a agir. Não que isso seja ruim, pelo contrário, aprendi muita coisa com A Meta e acho que vou aprender muito mais com esse livro (que até agora tem explicado as coisas melhor que o professor da disciplina que o pediu).

A progressão das ideias e do desenvolvimento do projeto é mais lento nesse livro se em comparação com A Meta. No entanto, a carga de teoria que a obra apresenta é maior. Enquanto a Meta a prática da teoria vinha de maneira mais rápida, em Gerente Também é Gente a carga de planejamento é maior. É algo coerente eu acho: de certa forma, o setor gerenciamento produtivo de uma empresa é mais relacionado com prática do que o gerenciamento de projeto. Não estou dizendo que o  primeiro não exige planejamento, pelo contrário. Acontece que parte do planejamento de produção é feito durante o planejamento de projeto (pelo menos se eu entendi minhas aulas direito).

Vamos a segunda coisa da narração que eu gostei: os comentários do personagem/narrador. Tipo, você está lendo sobre, sei lá, todo o raciocínio que o cara sou para chegar a uma determinada decisão de ação. Aí lá para as tantas, ele comenta sobre uma das pessoas da equipe dele e completa com a seguinte frase: "Praticamente um hobbit... Mas um grande membro da equipe." ou então, depois que Flick explica ao comitê do projeto sobre uma situação: "Queriam que eu fizesse mágica... Só esqueceram que meu nome é Flick, e não Harry Potter."

Esses comentários deixam a história tão mais leve e descontraída que acaba que você consegue passar pelo grosso das teorias de planejamento de processo sem seu cérebro ser fritado no processo.

Agora meu recado aos futuros administradores de plantão: leiam esse livro. Sério, a chance de você aprender alguma coisa sobre esse bicho-papão chamado gerenciamento de projeto é grande. E o melhor de tudo é que esse aprendizado será feito quase que por osmose. A história é bem fácil de ler (em parte pelos comentários nerds que eu simplesmente AMEI) e todos os nomes mais estranhos são explicados ou no mínimo possuem uma notinha de rodapé a respeito.