30 de abr. de 2014

The Musketeers - 1ª Temporada



Acho que não é novidade que eu amei a história de Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas. Fico empolgadíssima cada vez que ouço falar na história e principalmente quando fico sabendo de alguma adaptação ou produção baseada na obra. Ano passado, descobri que a BBC, mesmo canal que produz a série Sherlock (que por sinal, ainda estou para ver a ultima temporada), iria produzir uma série baseada no romance mais famoso de Dumas. Aí pronto, apaixonei e fiquei esperando ansiosamente pelos episódios. Infelizmente quando a encontrei ela já estava no episódio 10, então não consegui acompanhá-la. :’(

Sinceramente, eu não esperava uma adaptação fiel. Sério. Para uma série que já está com a segunda temporada aprovada (YES!), eu sabia que algumas coisas seriam modificadas. O que eu esperava (e na verdade é o que sempre espero quando se fala em adaptação) é o respeito pelos personagens e pela história, e que as modificações não detonem a ideia original. E se há uma coisa que posso falar (pelo menos sobre o episódio piloto) é: QUE IRADO!

Toda a base da história de Alexandre Dumas está presente, todos os traços de personalidade (Ok, talvez Aramis esteja com um pouco menos daquela pose de religioso certinho obcecado por uma vocação que ele não tinha certeza se queria seguir, e por sinal, eu também AMEI isso, e Santiago Cabrera está um verdadeiro pecado), a questão do cenário (principalmente o da Biblioteca do Palácio), trajes, lindos. Sério. E que fique registrado: Athos é o amor da minha vida (pelo menos nas histórias de Dumas) e eu simplesmente ADOREI o ator que o está interpretando (Tom Burke). :3

Santiago Cabrera
Tom Burke


As alterações que os personagens, alguns pelo menos, são consideráveis. Porthos e Aramis são os maiores exemplos disso. E sinceramente, estão me incomodando menos do que eu achei que me incomodaria. A carga da história original está presente o tempo inteiro, algumas vezes de maneira escancarada, outras sutilmente, mas o livro está lá. Mesmo quando o Cardeal conspira a favor do Rei (e essa é uma das partes estranhas), a série ficou tão IRADA! *-*

Aí me vem um episódio que é (quase) o livro de cabo a rabo e a bobona aqui assistindo com uma cara de: OMFG, ISSO ESTÁ MUITO IRADOOOO! *0*

Infelizmente, a série acaba de maneira muito errada (pelo menos em relação o que eu li sobre as continuações de Os Três Mosqueteiros). E infelizmente, é algo que não poderá ser reparado. Mas enfim, o saldo da série ainda é positivíssimo. E que venha logo a segunda temporada. ^^

27 de abr. de 2014

Exposição “Francisco Seibel: Um fotógrafo rural do Espírito Santo”

Atendendo á promessa que fiz a mim mesma de frequentar os museus da Grande Vitória sempre que for possível, consegui visitar a exposição atual do Palácio Anchieta.



Exercendo a profissão de fotógrafo até os 65 anos, o capixaba Francisco Seibel (1910 – 1997) foi o grande responsável pelos registros fotográficos das famílias que viviam na região de Vila da Terra, município que antes fazia parte de Afonso Cláudio (que por sinal não faço a mínima ideia de onde fica a não ser que é muito próximo à divisa com Minas Gerais). O legal dessa exposição é que dá para conhecer um pouquinho de um povo que, apesar de estar tão perto, é completamente desconhecido para uma pessoa nascida e criada na capital. E não só por se tratar do interior do interior do Estado, mas por que estamos falando de pessoas que viveram 1930, 40 e por aí vai.

Outra coisa que achei interessantíssima: eu não sei se vocês já viram rodando pelo facebook, fotos antigas que faziam com crianças mortas. Achei bizarro na época e sinceramente não conseguia imaginar o motivo de fazerem isso. Até que eu entrei na ala de fotografias mortuárias que Seibel fazia. E lá estava a minha explicação, que por sinal me pareceu meio óbvia: é que na época, a fotografia era um evento social mesmo. Tanto que somente ocasiões especiais como casamentos, ou reuniões de família eram registradas (e olhe lá). A fotografia mortuária era talvez a única recordação ou um dos poucos objetos que a família possuía para se recordar que aquela pessoa existiu. Eram verdadeiros relicários. Tudo fez sentido depois que eu li isso no mural explicativo. Rsrs

Ao todo são 119 fotografias, além de alguns negativos, ferramentas de fotografia e marcenaria de Seibel, alguns móveis feitos por ele e um pouco do trabalho de restauração dos negativos.

A Exposição de fotografias “Francisco Seibel: Um fotógrafo rural do Espírito Santo” ficará aberta até o dia 04 de Maio no Palácio Anchieta (Praça João Clímaco, Cidade Alta) de Terças as Sextas das 09h às 17h e Sábados, Domingos e Feriados das 09h às 16h. A entrada é franca.



 















(Fotos tiradas pelo celular, não reparem a falta de qualidade.) rsrs

24 de abr. de 2014

As Crônicas de Riddick (The Chronicles of Riddick)



Vin Diesel é Richard B. Riddick, o ultimo furyano livre. Ao ser matar a equipe de mercenários que o caçava e roubar a nave dos mesmos, Riddick vai para o planeta Helion Prime, onde a recompensa por ele teve início, desconfiando que Imam (talvez o mais próximo de uma pessoa de confiança que Riddick tenha) o tenha denunciado. Mas Imam o apresenta a Aereon (Judi Dench), uma enviada da raça dos Elementais, que providenciou para que Riddick fosse trazido à Helion Prime. Ela explica que ele é parte de uma profecia que afirma que um Furyan, um dia desafiara e matará o lorde dos Necromongers, Lord Marshal.

Nessa mesma noite, os Necromongers (uma raça de conquistadores que viajam através do espaço para converter a todos os habitantes em Necromongers. Ou matas os que se opõem a ela.) invadem e Helion Prime e conquistam o planeta. Quando Imam é morto tentando proteger sua família, Riddick fica enfurecido, e quando os Necromongers se reúnem junto aos sobreviventes para espalhar o “Subverso” e converter os habitantes, Riddick desafia o homem que matou Imam e o vence em batalha. A vitória de Riddick levanta as suspeitas de Lord Marshal e quando elas são confirmadas, por meio da descoberta de que Riddick é um Furyan e, portanto, alguém que ameaça seus planos e sua vida, ele condena Riddick a morte. Ele consegue escapar, mas é levado prisioneiro pelo mesmo caçador de recompensas do início do filme.


É quando Riddick pede para batalhar com o Necromonger que o motivo de eu assistir a esse filme se revela:


(O para sempre amado) Karl Urban é Lorde Vaako, um Necromonger incumbido por Lorde Marshal de caçar e matar Riddick. :3

Esse é um filme estadunidense de 2004, e apesar de não ser O filme... É um ótimo filme para se ver em um final de semana  em que não se tem nada para fazer. rsrs

21 de abr. de 2014

O Ultimo Chefão - Mario Puzo



A Família da vez é a Clericuzio, e logo no início da história, don Domenico Clericuzio anuncia, em uma reunião à portas fechadas com os dons de outras Famílias, que o futuro dos Claricuzio avança em direção às apostas legalizadas e investimentos governamentais. Essa revelação acontece durante o batizado dos netos do dom Clericuzio, e desde esse dia, dizem que Dante Clericuzio e Croccifixo De Lena são inimigos declarados.

Confesso que, primeiramente, achei que a história daria voltas e mais voltas antes do enredo principal se desenrolar. No entanto, percebi que todas essas “voltas” fazem mesmo parte da trama, pois explora a personalidade dos personagens envolvidos, seus passados, pensamentos, a relação que eles possuem com os Clericuzio (direta ou indiretamente), a maneira com que um personagem lida com o outro e etc. Acaba que esses parágrafos aparentemente sem sentido tornam o livro ainda mais legal de se ler.

As coisas mudam de figura e começam a se desenrolar para valer quando Athena Aquitane, a maior e melhor estrela que um estúdio de Hollywood poderia ter ameaça deixar uma megaprodução que seria carro-chefe dos lançamentos de inverno do influente LoddStone Studio, por medo de seu ex-marido Boz Skannet. O desespero dos empresários e dos demais profissionais envolvidos diante dos prejuízos (que não seriam só financeiros) se torna tão grandes, que Claudia De Lena acabou apela o irmão, Cross De Lena confiando em suas habilidades de persuasão. Vendo a chance de se afastar ainda mais da influencia da família Clericuzio, ele arquiteta e executa um plano que faz com que Athena volte às gravações do filme Messalina.

Assim como em O Poderoso Chefão, é impossível desgrudar da história, por mais chata que ela esteja parecendo (e chata é a ultima palavra que pode ser usada com essa história). Quando finalmente o segredo por trás da Guerra contra os Santadio é revelado, a história engrena de vez para o lado mafioso da coisa (por mais que ela estivesse presente durante todo o livro, é no final que todas as cartas serão lançadas e as fichas apostadas).

19 de abr. de 2014

Os Melhores Contos Orientais - Vários Autores



Quando ganhei o vale-compras da Saraiva da Hellen no meu aniversário, meu primeiro impulso foi comprar um Tolkien. Entre as opções, estava “Arvore e folha” por 19.90 que me atraiu quase instantaneamente. Mas esse exemplar da Martin Claret foi encontrado nas páginas de mais baratos e não foi difícil decidir pela compra: conheço a editora por algumas publicações pockets e sabia que era coisa de qualidade (inclusive, acho que encontrei uma coleção que pode rivalizar com a minha amada Zahar, mas só confirmarei quando voltar a comprar livros). Não estava enganada: o papel é ótimo para a leitura e a edição é linda.

Esse livro é composto pela reunião de contos da Índia, da China e do Japão, e faz parte de uma série que tem por objetivo mostrar para os leitores brasileiros um pouco mais das diferentes culturas existentes pelo mundo.

Confesso que achei a maioria dos contos indianos confusos (e nem o glossário conseguiu ajudar com aquele monte de palavras de pronuncia estranha), gostei de dois ou três contos, que por sinal foram os que fizeram mais sentido e talvez tenham me ensinado algo de útil. :P

Há um conto na parte chinesa (um que inicia na pagina 77) que talvez nos ajude a entender como um povo tão grande consegue passar o ano inteiro com apenas 5 dias de feriado.
"Um dia sem trabalho é um dia sem alimento."
Provérbio Chinês
Os contos japoneses acabaram se firmando como meus preferidos, pois foram os menos confusos e de leitura mais fácil. Fora que são os que fizeram mais sentido. rsrs

Por mais que tenha gostado desse livro, vou passá-lo para frente. Mais  do que qualquer um, acho que ele merece ser compartilhado, e talvez seja mais útil para outras pessoas do que foi para mim.

16 de abr. de 2014

Encontro Toca ES - Aniversário de 12 anos da Toca (12/04/2014)



Sabe aquele evento em que você lava a alma e agradece a cada segundo por ter isso? Pois é, esse foi um desses.

Apesar de estarmos comemorando o aniversário de 12 anos da Toca ES com algum atraso, a tarde estava ótima, a companhia maravilhosa e o melhor de tudo é que pude ver que a nossa Toca está se firmando nos passos que estamos querendo dar.

Começou pelos porta-livros confeccionados pela Landy, que também desenhou um marca páginas incrível (que eu fiquei babando tanto que acabaram vindo para mim na hora do sorteio entre a equipe vencedora), depois foi a divulgação interna das novas camisas da Toca (uma delas já está separada para ser a minha recompensa pelos 4 meses sem comprar livros. :3)  e terminando em uma caçada ao tesouro divertidíssima pelo Parque Pedra da Cebola (com pessoas morrendo sem fôlego no final e uma montanha de moedas douradas para os entocados presentes.)

Geralmente, não gosto de ficar nos eventos até o final, mas valeu a pena ter ficado até o término da caçada. Foi divertido, descontraído e todos estavam muito animados. Me senti em uma verdadeira festa Hobbit. xD

Aguardem novidades.
:3

13 de abr. de 2014

O Mágico de OZ - L. Frank Baum



Eu já tentei ler esse livro antes, mas para falar a verdade, quando vi a quantidade de títulos que envolviam o mundo de OZ, desanimei. Mas depois que Once Upon a Time voltou e escancarou que o enredo se voltaria para Oz... Bem, eu animei consideravelmente. Fora que eu estava mesmo querendo pegar um dos meus amados Zahar para ler. :3

Desde sua publicação, em 1900, a história de O Mágico de Oz fez nos Estados Unidos o mesmo efeito que Alice no Pais das Maravilhas fez para a Inglaterra, ou que os Irmãos Grimm fizeram para a Alemanha. Apesar de criticar o nonsense de Lewis Carroll, Baum gostava do fato de que havia sempre alguma coisa acontecendo na história, por mais maluco ou inusitado que fosse. Em relação aos contos dos Grimm, eram as longas narrativas que o aborreciam, assim como os horrores que sempre surgiam nas histórias deles.

Divertida e sem palavras desperdiçadas, a narrativa é feita por uma terceira pessoa, e de maneira tal que o leitor fica a impressão de que a história está sendo contada para se ninar alguém. Os personagens de L. Frank Baum são “mais definidos e moldados por ações e reações do que por descrições elaboradas”, o que torna a leitura ainda mais encantadora. Não foi a toa que consegui ler 105 paginas em menos de 6 horas, e olha que eu tenho que ficar parando toda hora para atender às pessoas que vão até onde estou estagiando atualmente (sextas-feiras são hiper-paradas lá).

A aventura de Dorothy por Oz é divertidíssima de se ler. E se querem saber, gostei mais do que a história de Alice. A história é rápida (nunca apressada nem corrida demais), a linguagem é simples e descritiva na medida certa. Quanto à edição... Bem, a edição é da Zahar (o que para mim já virou quase um selo de qualidade). O meu exemplar faz parte da coleção Bolso de Luxo (o que não deixa a desejar em comparação aos exemplares normais da editora).

Agora, o que sempre quis mesmo é ver a adaptação para o cinema. Acho que é uma das minhas caças mais antigas. rsrs

10 de abr. de 2014

Star Trek - The Original Serie - 3ª Temporada


A terceira e última temporada da série clássica só foi lançada em 1968 graças à surpreendente quantidade de cartas que chegava a emissora pedindo a continuação da série. Exibida inicialmente às segundas-feiras, o horário de exibição foi mudado para as sextas-feiras a noite, o temido “Horário da Morte” devido á baixa audiência do público jovem. Como se não bastasse, a série teve seu orçamento reduzido e bem, acabou que o fim foi inevitável.

Episódio 02 - Elaan of Troyius – Dois planetas em guerra tentam firmar um acordo de paz casando seus herdeiros. A missão da Enterprice é levar Ellan, do planeta Elas, até o planeta de seu futuro marido. Acontece que Ellan é uma mulher mimada, acostumada a ser obedecida, grosseira com todos então, de quebra, acaba sobrando para Kirk a tarefa de hã... Educá-la para ser mais civilizada. Como não poderia ser diferente, Kirk fica apaixonado por ela graças as “Lágrimas de Elas”, uma poderosa reação bioquímica que ocorre quando as lágrimas das mulheres desse planeta entram em contato com a pele masculina.

Episódio 06 - Spock's Brain – Cara, a minha história com esse episódio é antiga. Eu comecei a assistir a série ainda pelo Canal 21, acho que em 2006, ou perto dessa data (se alguém se lembrar exatamente o ano, por favor, avisem-me). O canal estava exibindo a série desde o início e eu era tão fissurada que cheguei a acompanhar pelo guia de episódios qual seria exibido no dia e qual seria o próximo. Pela sinopse, na época, eu tinha calculado que esse episódio em específico iria ao ar em mais ou menos 2 meses a partir da data em que eu estava (eles estavam passando a segunda temporada ainda). Aí, faltando TRÊS SEMANAS para esse bendito passar... O canal saiu do ar. Eu fiquei com tanta raiva, mas tanta raiva que apaguei TODOS os arquivos que eu havia salvado nos disquetes (eu não tinha computador nessa época, e tinha que ver tudo no PC da escola. :p). Voltando ao episódio, tudo começa quando o celebro de Spock é roubado, cirurgicamente removido por uma alienígena que entrou na Ponte de Comando e apagou todo mundo. E só em Jornada nas Estrelas para ter um paciente ajudando um médico a operar o próprio cérebro. Kkkkk

Episódio 08 – The Empath - Ao visitar um planeta condenado, o grupo de desembarque (Kirk, McCoy e Spock) ficou sujeita a experiências torturantes por alienígenas poderosos. Lá esses encontram “Joia”, uma empata (pessoa capaz de sentir emoções e absorver os danos sofridos por outras pessoas e, uma vez absorvidos, curá-los. O que gostei nesse episódio é que foi um episódio leve, gostoso de ser visto. E eu quaase derramei uma gota de lágrima quando o McCoy ficou a beira da morte. ;’(

Episódio 10 - For the World is Hollow and I Have Touched the Sky – Realmente gostaria de ver esse episódio sendo abordado em um dos filmes atuais. Adoraria ver o (meu para sempre amado ) Karl Urban sendo bulinado. Kkkk (:3) Algumas coisas podem ser muito interessantes e bizarras nessa série, tipo uma nave, camuflada como um planeta, com um sistema de controle mental e tal e coisa... E que guarda seus maiores segredos em um livro de papel. :x É tipo... Whaaaat? Rsrsrsrs

Apenas um comentário sobre o episódio 14 - That Which Survives: O Spock sabe ser MUITO irritante às vezes. A ponto de me dar vontade de surrar esse elfo alienígena!  (Rsrsrs) Mas eu adoro o Spock. :3

E quando você pensa que já viu de tudo... A série me vem com uma versão arcaica do Zetsu (do anime Naruto). xD É a primeira vez que ouço o termo “monocromático” ser dito de tão pejorativamente... O episódio é o Let That Be Your Last Battlefield, e mostra o resultado do ódio extremo em duas mentalidades opostas, mas muito similares no objetivo de destruição mutua.

The Cloud Minders (episódio 19) – Uma história de amor melhor que Crepúsculo (e olha que o Spock está no meio. Rsrsr)

Requiem For Methuselah (episódio 21) – Conhecendo Tio Mathusa e seu androide. xD <- Novo episódio favorito.

Falando sério, quando li que essa temporada sofreu cortes de orçamento, eu sinceramente esperava algo bem meia boca. Mas CARAMBA! Essa temporada é ótima! Me arrisco a dizer que muito melhor que a primeira (da segunda então, nem se fala, a melhoria é absurda). Se pegarmos a criatura do episódio 22 (The Savage Curtain) e compararmos com a do episódio “The devil in the dark” por exemplo, geente, a diferença é MUITO grande. Os efeitos estão melhores, as historias estão mais atraentes, os enredos mais caprichados, sério, muito boa mesmo.

6 de abr. de 2014

Desafio Um Ano Sem (Comprar) Livros – Saldo do Mês 03



Tenho cá para mim que o me dá grande facilidade de cumprir esse desafio é a completa falta de tempo de sequer passar em algum lugar físico que venda livros (apesar de eu ter achado outra banquinha no Centro de Vitória próximo à escadaria que subo para ir para o meu estágio). Quanto às lojas virtuais, bem, não sei se tenho tanta paciência para ficar horas e horas olhando ou buscando promoções (embora eu tenha achado uma coleção da Martim Claret que encheu meus olhos e parecem ser tão lindos quanto as edições da Zahar).

Outra coisa que tem facilitado é a completa falta de dinheiro. Como todas as minhas despesas são pagas com o meu cartão de crédito (assim sei que tenho um limite x de gastos todo mês), acaba que quando eu recebo e junta a conta do meu celular, do meu passe e da minha poupança não sobra praticamente nada para eu gastar com outras coisas. E fica mais fácil entrar em uma livraria e não gastar nada sem um reles centavo no bolso ou no cartão. Rsrsr

Das outras vezes em que me comprometi a ficar sem comprar livros, nunca consegui passar do terceiro mês. Dessa vez, estou determinada a seguir até o 12º e resistir às tentações. Estou pensando em mais para frente começar um sistema de recompensa (que não envolverá livros, é claro), talvez um Cd, ou um Dvd, ou um ingresso de cinema, ou uma saída com amigos, mas vou organizar melhor esse projeto.

Ps. : Estou mesmo começando a achar que desaprendi a contar, por algum motivo, a minha contagem de livros para ler foi para 69. E eu não faço a mínima ideia de como eu possa ter lido 5 livros desde a ultima atualização do desafio.

4 de abr. de 2014

Estranho Irresistível - Christina Lauren



Ainda aproveitando o (maravilhoso) presente da Rafaella, a leitura da vez é Estranho Irresistível, livro que continua a história iniciada pelo Cretino do Bennet.

Sara Dilon acaba de sair de um relacionamento frustrante com um galinha de Chicago. Após anos de conformismo, ela joga tudo para o alto e aceita a oferta de emprego (feita por Chloe) para chefiar um departamento da filial de Nova York da empresa dos Bennet.

Em sua primeira noite na cidade, ao sair para comemorar sua chagada e o noivado de sua amiga em uma boate, um estranho de sotaque britânico a aborda e faz com que uma Sara, até então desconhecida até mesmo para ela, apareça: uma com sede de adrenalina, de selvageria e que adora a sensação de ser observada enquanto transa.

Seguindo uma linha interessante, o casal dessa trama também foge das transas na cama. Por imposição de Sara, Max Stella a leva para galpões abandonados para uma transa rodeada por espelhos, a uma sessão reservada da Biblioteca Púbica de Nova York, a uma cobertura às margens do rio, e por ai vai.

E pela primeira vez, me identifiquei com a personagem. A vontade de se soltar, de se aventurar, de parar de ser certinha, pacata, tímida, “parar de ser velha sendo tão nova”. Ao mesmo tempo ter medo de se entregar, de ser machucada, ser feita de idiota. A Sara não quer ficar estagnada em sua vida, ao mesmo tempo gosta de ter controle sobre o que acontece com ela, talvez ter um mínimo de controle sobre seus sentimentos e ao mesmo tempo... E muitas das coisas que ela fala já passaram por minha cabeça. Tipo, muitas mesmo.

Para mim, todo esse livro foi na medida certa: os personagens me cativaram (Sara por ter medos e desejos parecidos com os meus e Max por ter correspondido a todos esses desejos e receios e ainda por ter feito com que o mundo dela mudasse como mudou) e a história não foi chata (pelo contrário, foi INCRÍVEL). A edição seguiu o mesmo estilo que Cretino Irresistível: papel Norbite 66,6 g/m² com as bordas levemente ásperas e a capa maravilhosa de um lindo engravatado. rsrsrs