30 de set. de 2014

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário


A história do filme gira em torno de Saori Kido, uma jovem que descobre ter um misterioso poder. Ao lado dos jovens cavaleiros de bronze Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki, Saori deve ir ao Santuário retomar seu lugar como Atena, a deusa protetora da Terra. Porém, para chegar á sala do Grande Mestre, aquele que tentou matá-la quando bebê, os cavaleiros de bronze e Saori deverão passar pelas 12 Casas protegidas pelos incríveis Cavaleiros de Ouro.

Depois de meses e meses de tantos mimimis prós e contras de fãs, o filme Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário fez sua estreia no sia 11 de Setembro dividindo opiniões (como já estava claro que iria acontecer).

De um lado, havia os que esperavam algo mais fiel ao mangá. Do outro, havia os que esperavam algo mais como o anime,

E havia aqueles que, como eu, esperavam algo diferente, e, no mínimo, menos patético que o anime  clássico (ainda não tive a oportunidade de ler o mangá). Nesse ponto, o filme foi bem sucedido. O melhor de tudo, é que não teve aquele monte de lutas que se estendiam desnecessariamente, e a quantidade de quase-morte entre os Cavaleiros de Bronze diminuiu a um nível aceitável.

Sim, eu gostei (muito) do filme. A Atena (carinhosamente chamada por mim de Saori "Vaca" Kido) ficou menos insuportável, os Cavaleiros de Bronze fizeram mais jus à idade de 13 ou 14 anos, e os Cavaleiros de Ouro se mostraram merecedores de suas proteções douradas (exceto talvez o Afrodite, mas enfim).

27 de set. de 2014

Os Sete - André Vianco


Essa não é a primeira vez que leio esse livro. Minha primeira leitura foi por volta de 2010 eu acho, garças a uma promoção do Submarino. 

Eu me lembro que fiquei arrepiada logo no primeiro capítulo, era como se todos os parágrafos gritassem: “Isso vai dar merda! E das grandes ainda por cima.” As últimas frases ilustram muito bem essa sensação: 
“Haviam encontrado algo valioso. Algo que lhes traria lucro.
Haviam encontrado algo maldito, também. Algo que lhes trariam a morte.” 
Mesmo já conhecendo a história esse preludio ao caos é IRADO! E o fato de estar fazendo um frio um tanto excessivo em minha cidade (que por sinal, é praticamente litorânea), a minha vontade é resistir ao medo e ler noite a dentro. 

O início do enredo se passa em uma cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul. Dois amigos, Cesar e Tiago, decidem explorar uma antiga embarcação afundada a poucos quilômetros do litoral. Seduzidos pela ideia de encontrar um tesouro que irá resolver suas vidas, eles, juntamente com o departamento de História de uma Universidade da região, tiram a embarcação do fundo do mar. 

A caravela, datada de 1500, guardava sim um grande tesouro, mas o mais intrigante era uma enorme caixa metálica que exibia esses sete nomes: Inverno, Lobo, Tempestade, Gentil, Espelho, Acordador, Sétimo. Além da mensagem: “Nobres homens de bem, jamais ouseis profanar este túmulo maldito. Aqui estão sepultados demônios viciados no mal e aqui devem permanecer eternamente. Que o Santo Deus e o Santo Papa vos protejam.” 

O mais sinistro é que parece que a temperatura de onde você está realmente cai durante a leitura. Credo! 

Esse livro tem absolutamente tudo o que eu gosto em uma história. A narração é incrível, ao ponto de até a quantidade de linhas da página ajudar a aumentar o suspense. E ela te prende de uma maneira que você esquece do mundo (ou, como foi o meu caso, de um TCC um tanto atrasado) para continuar lendo. 

E olha que eu me lembrava até bem da história, e mesmo assim, a minha tão querida adrenalina corria solta em minhas veias (com o agravante do tempo frio, que acreditem, deu uma amainada depois dos acontecimentos finais).

24 de set. de 2014

Playboy Irresistível - Christina Lauren


Não queria muito ler esse livro agora, meus livros eróticos estão acabando (esse é o antepenúltimo aliás) e não tenho muita previsão para conseguir outros. Mas depois da tragédia que foi Voltaire, não pensei duas vezes antes de Pegar esse playboy. :3

O último cara do trio de Irresistíveis é Will Sumner, um galanteador que consegue todas as mulheres que quiser (exceto talvez Chloe e Sara) com um sorriso safado e uma piscada de olho. Seus amigos (leia-se Bennet e Max), bem que diziam: “Espere só até você encontrar A garota.” 

Enquanto ele estava na despedida de solteiro de Bennet, em Las Vegas, um amigo de faculdade o telefona e comenta que talvez sua irmãzinha mais nova, Hanna, o ligue. Will ganha a missão de reinseri-la à vida social, já que a garota era uma dessas geeks obcecadas pelo seu trabalho de pesquisa em um dos laboratórios da Universidade.

Ele só não contava que a irmãzinha de seu amigo pudesse se tornar A garota que Bennet e Max tanto falavam.

Dos três livros, esse foi o mais hilário (em alguns momentos eu tive que interromper a leitura por não estar no lugar apropriado para se ter um ataque de riso. Não foi um humor bobo, sabem? É que a Hanna não tem praticamente nenhum filtro verbal, e as vezes ela fala as coisas mais sem noção do mundo nos lugares mais aleatórios possíveis. Fora isso, temos Bennet e Max (meu favorito ever!) na típica amizade masculina aproveitando cada oportunidade possível para fazerem piadas um do outro. Principalmente, fazendo piada de Will em seu processo de cair de joelhos por Hanna.

21 de set. de 2014

Cândido - Voltaire


Cândido é um menino de "juízo bastante reto" e "espírito mais simples" que acreditava piamente que tudo sempre estava o melhor possível.

Agindo por essa ingenuidade, ele começa a passar seguidamente por maus episódios: a expulsão do castelo do pai, o recrutamento pelo exército, as varetadas, o naufrágio, o terremoto e isso só para início de história.

Até que enfim, o otimismo férreo de Cândido é vencido, e ele termina seus dias limitado a um jardim simplérrimo dividido entre ele e diversos conhecidos.

A história é sarcástica, rápida, fantasiosa e cheia de clichês. Voltaire (1964-1778) ridiculariza a religião, os teólogos, os governos, o exército, as filosofias e os filósofos, desfrutou de grande sucesso e causou grande escândalo.

Pessoalmente, não achei nada, absolutamente nada, em que eu pudesse me agarrar para fazer um elogio à história. Não negarei o mérito de sobrevivência ao tempo, o que vejamos e convenhamos, já e bastante coisa. Talvez, se eu considerar que o otimismo férreo de Cândido inspirou diversos autores, tais como George Orwell, Aldous Huxley e Machado de Assis, eu consiga imaginar o valor dessa narrativa, mas, sinceramente, essa história é a mais chata que já li esse ano.

18 de set. de 2014

O Centauro no Jardim – Moacyr Scliar



Guedali, o personagem narrador começa seu relato num bar, quase bêbado. Enquanto comemora seu aniversário com sua esposa e amigos, ele começa a relembrar sua trajetória, desde seu nascimento como centauro, em uma fazenda no interior do Rio Grande do Sul, até a noite, no bar em que toda a história foi iniciada.

Cada capítulo conta um período da vida do centauro (e do humano), com todas as sensações, duvidas, experiências, buscas, etc.

Esse livro tem muito a ver com a busca de quem somos, tipo aquela sensação de sermos um “estranho no ninho”, seja em casa, ou em outros lugares que frequentamos.

Em certo momento da história, o centauro (agora humano) conta aos amigos de seu passado como meio-equino, e descobre que toda sua turma também passou por episódios parecidos: um nasceu com um rabo de macaco, outro com escamas de peixe. Ora, todos temos nossas singularidades afinal!

A rotina do casal de ex-centauros muda quando um centauro (de verdade) aparece em sua casa e Guedali percebe que sua esposa, Tita, estava apaixonada por ele.

Guedali, que já havia perdido as patas de cavalo que restaram da cirurgia de remoção, decide regressar à forma de centauro (talvez por causa de Tita, que, por algum motivo, continuava a ter cascos). A dúvida entre ser humano ou ser centauro se torna enorme, tão paulpavel quanto a esfinge aprisionada na clínica em Marrocos onde fora realizada a cirurgia.

No último capítulo, de volta ao restaurante, Guedali ouve sua esposa cantar sua história a uma amiga. E que surpresa essa história: ela é sobre um menino (normal, digo, completamente humano) que nasceu com um defeito nas perninhas, mas que era um exímio cavaleiro quando criança.

Agora pergunto-te: qual das histórias é a verdadeira? Nem Guedali sabe a resposta.

15 de set. de 2014

Cântico de Sangue - Anne Rice


Fórmula Anne Rice para começar um livro de maneira fodástica: "Eu sou o Vampiro Lestat". Depois de quatro livros narrados por outros vampiros, finalmente ele volta para nós. E é incrível como uma simples frase como a citada acima muda completamente o clima da narração.

Mesmo ele parece ter sentido falta de nos contar suas histórias, de se vangloriar sobre sua maneira de ser, de contar aos quatro ventos suas peripécias. Vejam três quotes, encontrados bem no início do livros, e vocês vão ter ideia (se é que já não a tem, a essa altura das Crônicas Vampirescas) do quão egocêntrico Lestat consegue ser:

"Sou o Vampiro Lestat, o vampiro mais poderoso e adorável jamais criado, um arraso sobrenatural, com dois séculos de idade, mas eternizado na forma de um rapaz de vinte anos com um corpo e rosto tão lindos de morrer, e talvez você morra mesmo."
"Vocês dizem que querem ouvir falar de mim. Deixam rosas amarelas no meu porão em Nova Orleans, com bilhetes escritos a mão: 'Lestat, volte a falar conosco. Dê-nos um novo livro. Lestat, nós adoramos as Crônicas Vampirescas, por que não ouvimos nada de você? Lestat, volte para nós, por favor!' "
(Agora, falando a verdade, era exatamente isso o que eu estava pensando enquanto lia A Fazenda Blackwood, diabinho danado, sondando meus pensamentos dessa maneira! :3)
"Eu disse a vocês que voltaria, não disse?
Sou irreprimível, imperdoável, incontrolável, despudorado, inconsequente, irremediável, sem coração, irrefreável, a criança rebelde, destemido, impenitente, sem salvação."
(E mesmo assim (ou será "é exatamente por isso?") todos amamos o Vampiro Lestat. <3)

A história se desenrola imediatamente após A Fazenda Blackwood. Na verdade, Lestat reassume o controle de suas crônicas ainda no desenrolar da nona crônica vampiresca. No ultimo capítulo dela para ser mais exata. E se havia alguma dúvida de que a Família Mayfair havia entrado nas Crônicas para ficar, bem, essa dúvida não exite mais.

Mas voltando ao Cântico de Sangue, fica mais que evidente que a Família Mayfair esconde segredos pesadíssimos, que de tão densos fizeram com que a família de bruxas ganhasse sua própria coleção de histórias (a qual pretendo ler assim que terminar de ler as crônicas). Foi no mínimo interessante (e muito torturante) ver os nomes de dois dos livros sobre as Mayfair sendo descobertos por Lestat, eu fiquei tipo: "QUERO LER LOGOOOOO!" kkkk

Enfim... O que posso dizer, a história é sombria. Eu realmente não me lembro se as outras Crônicas eram assim também, mas... Tinha uma escuridão nessa histórias, nos Taltos, e em Lestat... Deve ter sido isso, quer dizer, Lestat realmente estava apaixonado, tomado por um puro amor e por uma Mayfair... E não uma Mayfair qualquer, mas a mais importante da Família. Ele a ama de uma maneira tal... Chegou a dar um pouco de pena a maneira como as coisas terminaram (se bem que não sei se terminaram de fato, pode ter alguma coisa sobre os dois na série sobre as Bruxas de Mayfair).

Cântico de Sangue foi publicado em 2003. Esse livro marcaria o fim das Crônicas Vampirescas. Mas, porem, contudo, todavia, entretanto!, esse ano a minha sempre diva literária anunciou mais uma nova Crônica, que aliás ja teve seu lançamento nas terras do Tio Sam e que está previsto para chegar ao Brasil em 2015. Me contento em dizer que estou contando os minutos, e que, até lá, me contento com os outros 7 livros dela que ainda tenho para ler. :3

12 de set. de 2014

A Mulher da Gargantilha de Veludo e Outras Histórias de Terror - Alexandre Dumas


Esse era para ser mais um dos livros que estavam quase completando aniversário na lista de “para serem lidos”. Mas esse não foi por esquecimento (até por que é impossível esquecer um Zahar abandonado), foi mais uma tentativa de prolongar ao máximo o prazer de ler uma edição tão maravilhosa quanto a dessa editora. <3

Depois de alguns livros mais contemporâneos, voltar aos séculos passados se tornou uma tarefa um pouco difícil, e foi daí que surgiu a vontade de resgatar esse livro.

Uma coisa que aprendi a gostar nas edições da Zahar (além das próprias edições) é da apresentação inicial. Os textos, caprichosamente montados, fazem uma rápida biografia do autor e montam um paralelo com suas influencias, criações, maneiras de ser, momentos marcantes e, minha parte favorita, algumas características que tornaram o autor e a obra imortais.

Essa já é a terceira apresentação de uma obra de Dumas que leio, e me impressionou bastante ver o quão diferente elas são de uma para outra. Tipo, em O Conde de Monte Cristo (que ainda estou lendo) ficou claro que havia uma forte influência de As Mil e Uma Noites. O que eu não sabia era que essa obra foi determinante para a iniciação de Dumas como escritor.

As apresentações da Zahar costumam também fazer uma análise (ora complexa, ora simples) da obra, novamente, criando e/ou expondo pontos de convergência com a vida do autor, suas obras, amizades pessoais e profissionais, além de várias passagens de diversos estudiosos literários. É lindo demais! Não posso fazer outra coisa além de parabenizar Heloisa Prieto pelo incrível texto de apresentação.

A edição traz duas novelas de Dumas: 1001 Fantasmas e A Mulher da Gargantilha de Veludo, além de ilustrações originais e notas dos tradutores e do autor.

1001 Fantasmas

A história é narrada pelo próprio Alexandre Dumas. Em uma temporada de caça fora da cidade de Paris, ele se afasta de seu grupo de amigos e acaba parando em uma cidadela interiorana. Lá, enquanto andava, passa por ele um homem apavorado e com mãos ensanguentadas. Esse homem, interrompe o almoço do prefeito e confessa o assassinato de sua esposa. No depoimento, ele conta que, após decapitá-la, a cabeça falou com ele como se se ela estivesse tão viva quanto eu ou você. Assustador não?

Mas não para por aí. Depois desse acontecido, os que testemunharam a confissão do assassino acabam relatando suas próprias experiências com o sobrenatural, e cada história foi mais assustadora que a outra.

A Mulher da Gargantilha de Veludo

Diferente da primeira novela, o narrador, dessa vez, está separado do personagem. E uma coisa curiosa dessa novela é que todos os personagens (ou grande parte dele pelo menos) realmente existiram. Alguns inclusive eram conhecidos de Alexandre Dumas. E as referências a escritores, músicos, instrumentistas e reis franceses e alemães são tão corriqueiras quanto as referências a obras românticas, personagens e mitos (tudo explicadinho em uma nota do tradutor). Claro que nem tudo aqui foi verossímil, mas que deve ter causado uma boa dose de comentários naquela época, isso sem dúvida.

O próprio personagem principal é um escritor alemão: E.T.A. Hoffmann. Visitando Paris em 1793, em plena época da guilhotina, ele conhece um misterioso médico, uma linda e estonteante bailarina e o ciumento e poderoso amante dela. Esse estranho trio envolvem o jovem protagonista em um impressionante e trágico delírio amoroso.

O livro contém ainda dois capítulos extras compostos por dois escritos de Dumas à época em que 1001 Fantasmas e A Mulher da Gargantilha de Veludo foram escritas. Ambas são tão intimamente ligadas às histórias que poderiam servir de prefácio, mas que, por opção da Zahar, foram colocadas como apêndices.

11 de set. de 2014

Ray Donovan - 1º Temporada


Ray Donovan é um cara especializados em “resolver problemas” dos ricos e famosos representados pela Goldman & Drexler, de Los Angeles. Ele é o tipo de homem que impõe respeito e se mantem a par de tudo em relação aos seus negócios, à sua família e a quem mais despertar o interesse dele. Até o dia em que seu pai sai da prisão e começa a se tornar um incomodo para ele e para seus irmãos.

A coisa vai a tal ponto que Ray começa a se afastar de sua família (e por sinal, a filha dele é uma idiotazinha), se atolar com preocupações de trabalho (afinal ele cuida de celebridades que valem milhões), e, além de tudo, manejar todos os problemas que o pai arruma, que, aliás, não são poucas.

No desenrolar da história, o clima fica (mais) tenso, a tal ponto de dar um salto na cadeira de susto/surpresa. Para quem gosta de series desse tipo, Ray Donovan, com certeza, é uma ótima indicação.

A segunda temporada não só está confirmada, quanto já está em seu sétimo episódio (pelo menos enquanto faço essa postagem). Eu ainda não a peguei para ver (vou esperar a temporada terminar), mas mal posso esperar para ver o que irá acontecer

8 de set. de 2014

Interligados: Aden Sotne e a Batalha Contra as Sombras - Gena Showalter


Ganhei esse livro na metade do ano passado (no encontro da Toca ES de Julho se não me engano), e por algum motivo, o esqueci completamente.

Precisei ver o segundo (ou terceiro) livro da série na livraria para ficar curiosa quanto a história.

Aden Stone poderia ser um considerado um garoto normal. Isso se não fosse por seu corpo ser habitado por outras quatro almas. Como se não bastasse, cada alma possui um talento próprio, o que 90% das vezes coloca Aden em apuros (os outros 10% é puro azar mesmo).

Até o dia em que surge na vida dele uma pessoa. Uma garota para ser mais exata, capaz de silenciar todas essas vozes (durante o tempo em Aden estiver próximo a ela).

É nesse momento que as coisas mudam completamente para Aden.

Essa é uma história curiosa. No início, não dava para falar muita coisa sobre ela. Cheguei a achar que ela ficaria estagnada numa narração meia-boca (e alguns erros de tradução, ou de português mesmo, não ajudaram) acerca de personagens adolescentes demais para o meu gosto e tudo isso somado a um enredo mais ou menos.

Porém, quando dei por mim, a trama decolou e eu não consegui mais desgrudar. Teve direito até a uma (ou duas) lágrimas de tristeza (coisa que há muito tempo não ocorria). A narração (e os personagens) amadureceram e gostei bastante dos acontecimentos.

Uma coisa que talvez merece atenção, é que os acontecimentos dos dois livros de sequencia se tornaram conhecidos e que o espaço de tempo em que tudo ocorrerá é pequeno. Eu poderia muito bem supor que as coisas do terceiro livro ocorrerão depois de um ou dois meses após os eventos do primeiro.

Considerando que eu raramente vejo uma saga tão "rápida", isso me agradou bastante.

E sim, acredito que, eventualmente, acabarei comprando as continuações. (Aliás, alguém reparou que esse mês o Desafio Um Ano Sem Comprar livros não foi atualizado? =x)

5 de set. de 2014

Johann Sebastian Bach - O Mestre da Música


De todas as minhas paixões, a música clássica é uma das mais recentes. Ela começou graças a um empurrãozinho do Grijó, na época meu professor de literatura. Gosto de escutá-la principalmente em momentos de estudo, ou para relaxar no final de semana (alguns autores são perfeitos para uma soneca a tarde =x).

Em Julho, dia 28 para ser mais exata, completou-se 264 anos de sua morte. Calhou de eu encontrar essa minissérie alemã de 1985 alguns dias antes, então eu pensei: “Oras, por que não?”

Johann Sebastian Bach (Eisenach, 31 de março de 1685 — Leipzig, 28 de julho de 1750) foi um cantor, compositor, cravista, (pianista), maestro, organista, professor, violinista e violista oriundo do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha.

Não sou conhecedora da história dele, por isso não posso falar muita coisa sobre os fatos/eventos da vida do musicista nos quatro episódios da série. Mas posso dizer que adorei os cenários e os figurinos utilizados. Eu nunca havia visto uma produção alemã e posso dizer que foi mais fácil de acostumar com o idioma do foi a adaptação com o sul-coreano ou o taiwanês por exemplo. Fora que a trilha sonora é simplesmente DIVINA.

É uma série bem agradável de se ver, mesmo para quem não entende bulhufas de música clássica. A produção pode ser antiga, mas o tema é um dos mais atemporais que conheço: a música de Johann Sebastian Bach e vale muito a pena conhecer a obra desse mestre.

1 de set. de 2014

A Fazenda Blackwood – Anne Rice


Existe algo nas Crônicas Vampirescas que despertou meu amor incondicional logo nos primeiros livros. É impossível (ou muito, muito difícil) saber como a histórias começará. Isso é tão, TÃO lindo! *-*

Quem toma a palavras é Tarquin “Quinn” Blackwood, um vampiro recém-criado desesperado pela ajuda de Lestat. E é ele quem narra a Crônica, o que talvez tenha sido o motivo de essa história ter recebido a definição de chata e enfadonha. Acho que depois de tudo o que ocorreu, os fãs queriam Lestat de volta as rédeas de suas crônicas, queríamos saber o que se passava na cabeça dele, ou o que ele pensava, enfim.

É complicado falar sobre esse livro e a ausência de Lestat na narração. Lestat está lá na história, você sabe que está (até por que ele fez uma entrada bastante típica dele: de deixar todos completamente apaixonados e embasbacados). Está lá escutando paciente e atentamente à história dos camafeus de Tia Queen, e também está lá escutando à longa narrativa da história de Tarquin e dos fantasmas que rondam a histórias dos Blackwood. Quem conhece Lestat, consegue até imaginá-lo ouvindo a história, provavelmente fascinado e, mais provavelmente ainda, amando o “irmãozinho” como só ele é capaz de amar alguém.

E que história! Em algum momento das narrativas anteriores, cheguei a pensar que os personagens vampiros que apareceram nas crônicas de Lestat eram os únicos vampiros que restavam, ou pelo menos, que o restante deles era insignificante demais para serem incluídos por Lestat. Grande engano meu, pois surgiu na história um ser tão antigo quanto Maruis, um ser separado de Maharet por apenas uma geração de “Caçadores de Sangue”. E Tarquin, o belo e jovem senhor da mansão Blackwood, conhecedor recente de seu grande parentesco com a Família Mayfair (sim, a mesma Meyfair da história de Merrik), se tornou um vampiro criado pela cria desse Filho do Milênio e fortalecido pelo sangue do próprio. 

Não direi que é uma história chata. Até por que, ela não é. Um pouco frustrante pela ausência de Lestat (acho que já disse isso), mas mesmo assim, ela merece ser lida.

A Fazenda Blackwood foi escrita em 2002 e publicada no Brasil em 2004. E é a nona das Crônicas Vampirescas a ser publicada.