As férias de verão de Harry na rua dos Alfeneiros número quatro foi inquieta. As perdas e as revelações que ocorreram ao final do último ano ainda o incomodam, e ele não consegue esquecer o impacto do duelo que ocorreu entre Dumbledore e Voldemort no saguão do Ministério da Magia.
Mas a inquietação maior foi causada pelo próprio diretor de Hogwarts: por algum motivo que Harry desconhece, o próprio Dumbledore viria buscá-lo na casa de seus tios trouxas.
Harry Potter e a ordem da Fênix me marcou por vários motivos, um deles, foi que abriu passagem para o amadurecimento de todos os personagens da trama. Eles estão com dezesseis anos agora, quase alcançando sua maioridade no mundo mágico, e não apenas o crescimento físico é destacado (especialmente nos capítulos iniciais do livro), como o amadurecimento comportamental e sentimental do trio.
Voldemort também passa por uma transformação neste livro. Até então, ele era um bruxo cuja crueldade era uma lenda, e mesmo seu retorno era questionável. Agora, mais que uma lenda, ele se tornou, realmente, alguém que as pessoas passaram a temer e sua maldade, mais que um boato, se tornou um fato sinistro com o qual todos os bruxos precisam realmente lidar. Aqui descobrimos o que uma inteligência apurada e um grande poder são capazes de fazer quando aliados a alguém realmente sinistro.
O Enigma do Príncipe é um livro incrível, com várias descobertas interessantes e muito importantes sobre Voldemort, mas também é um dos mais tristes da saga. primeiro porquê, com o amadurecimento de Harry, Rony e Hermioni, aquela sequência de brincadeiras e de atos inconsequentes diminuirão bastante e segundo porquê mais uma morte abala violentamente o mundo mágico. É praticamente impossível segurar as lágrimas. A sensação de perda é terrível e inconsolável.