29 de jul. de 2013

O Vampiro Lestat – Anne Rice



Após os eventos narrados por Luis, Lestat conhece sua “segunda morte”, um espaço de tempo em que o vampiro fica inanimado, alheio a tudo e a todos dentro de seu esquife.

Ao acordar, percebe que o mundo esta completamente diferente do que conhecia: na segunda metade do século XX as pessoas estão se tornando céticas em relação aos valores religiosos, a ciência e a tecnologia estão cada vez mais avançadas, e as histórias sobre os seres da noite (inclusive o Entrevista com Vampiro) possuem a mesma influência que conhecemos.

Lestat conta sua história assim como Luis contou a dele, suas lembranças da vida humana, em 1760, seu nascimento como vampiro, seu contato com Armand, Marius e Akasha, um breve relato sobre a história contada por seu filho Luis, entre outros fatos menores. A narração dele, no entanto, é menos densa de se ler, menos pesada e melancólica do que a de seu descendente.

Mas ele não quer mais viver no silêncio, ele quer mostrar ao mundo sua real existência, e para tal, transforma-se em um mega astro do rock. Em suas letras, ele canta sobre suas caças, sobre os chamados Filhos da noite e do Milênio, sobre Aqueles que Devem Ser Conservados e sobre outros segredos dos seres imortais.

O livro é todo em primeira pessoa, alias, acho que a coleção praticamente inteira tem esse tipo de narração, é aquela sensação de que estão sussurrando em seu ouvido.

A publicação original dessa crônica foi em 1985, sendo divulgada no Brasil pela Rocco em 1999.

Em 2002, foi produzido A Rainha dos Condenados, um ótimo filme sobre o qual falarei depois que LER a próxima crônica. O que posso dizer agora, é que ele mostra um pouco e de forma muito mal adaptada a história de Lestat, MAS, no longa ele é interpretado por Stuart Townsend (o Dorian Gray de A Liga Extraordinária) e ele ficou MUITO melhor do que Tom Cruise, menos forçado, mais travesso, com mais cara de Lestat, sei lá.

25 de jul. de 2013

Meeting de Férias – 20 de Julho de 2013

Geralmente, é muito difícil reunir todo mundo, compromissos de faculdade, trabalho, família lotam a agenda de todo mundo. Por isso a Sâmy propôs um meeting de férias para a lolitada.

Eu não entendo o grupo de lolitas aqui de Vitória: a Page do grupo no facebook é composta por mais ou menos 45 pessoas, pelo menos 10 sempre dizem que vão aos meetings e, no final das contas, somente quatro ou cinco aparecem. Eu sei que imprevistos acontecem, e que nem sempre se pode ir, mas isso ta marcado há umas três semanas (ou mais). Enfim, às pessoas que não puderam ir, seja lá por qual motivo tenha sido, perderam, o MEGA divertido. (Ou será que foi divertido justamente por não ter dado muita gente?...)

Infelizmente somente a Ana apareceu, e ela e a Samy se encarregaram de oficializar o chá Lolita com seus outfits (por questões financeiras, os meu estão sendo preparados a passo de tartaruga sonolenta). Fiquei muito feliz em ter sido útil fazendo os enfeites dos cupcakes e tirando fotos para a Ana (que estava uma graça!). Finalmente consegui conversar direito com ela, tinha sempre muita gente, e eu ficava um pouco acanhada sem ter assuntos para conversar. Mas isso foi resolvido graças à interferência do Sr 50 tons, perfeito até para arranjar fãs. xD

O chá preparado pela Samy estava UMA DELICIA!! Eu fiquei apaixonada pelos brigadeiros.  *-*


 As outras fotos do meeting podem ser vistas por esse link.

22 de jul. de 2013

Cinquenta Tons de Cinza – E. L. James



AVISO AOS NAVEGANTES: Esse post PODE CONTER (provavelmente vai) CONTEÚDOS CLASSIFICADOS COMO ADULTOS e/ou spoilers.


Quando eu tinha 16 anos acho, era viciada na série C.S.I. – Investigação Criminal, que passava a noite na Record e que já reprisou todos os episódios, no mínimo, 4 vezes. O meu personagem favorito era (ainda é, na verdade) Gil Grisson, o supervisor da equipe de forenses. Os melhores episódios da série são com ele. Agora o meu favoritismo MASTER era quando aparecia uma personagem chamada Lady Heather. (O que diabos isso tem a ver com Cinquenta Tons? Acalmem-se babies. Logo entenderão.)

Lady Heather era uma dominatrix profissional, uma mulher que exerce o papel de "dominadora" em práticas de BDSM ("Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo"). Obviamente não tinha nada explícito na série, no máximo, lampejo das hipóteses que os forenses faziam quando os crimes envolviam esse tipo de comportamento. Confesso que fiquei bastante interessada, um pouco curiosa na verdade.

Tempos mais tarde (eu já estava com 17 anos acho, não me lembro mais), eu não tinha NADA para fazer em casa e peguei um livro que minha mãe tinha desses romances históricos encontrados em banca de revista (Julia, Bianca, etc). O nome do livro era “Inadequado, mas Irresistível, da Anne Gracie” e foi... Marcante. Gildeon era lindo, rico, elegante, charmoso, misterioso, travesso (está certo que Prudence não ajudava muito, mas elas não me interessavam... Não muito). Enfim, nessa época eu ainda era muito tímida, esses assuntos (excitação, sexo, orgasmo, etc.) nem passavam pela minha cabeça, eu me recusava a pensar neles na verdade, eu estava presa na vibe dos Contos de Fadas, sei lá. Esses livros descrevem esse tipo de cena detalhadamente, na época isso foi um choque. Ao mesmo tempo, eu gostei, não só gostei, eu adorei! No mesmo ano, ou no ano seguinte (memória fraca para datas e acontecimentos), eu passei minhas férias de janeiro com uma querida amiga, que começou a ler (e a gostar) desse tipo de tipo de literatura. Lá era assim: se você acordasse cedo, a praia era MUITO convidativa, nas horas de sol alto, praia nem pensar, dava pra sair lá pelas 4 para lanchonetes e talz, e a noite o agito começava. Traduzindo: NADA para fazer durante o dia. Bom, ela e eu resolvemos isso comprando quase todos os livros de banca que tinha naquela região (gastei quase toda a minha reserva na banca, compramos uns 15 de vez). Foi o meu ápice.

(E NÃO PENSE QUE ME ESQUECI DE GERRARD MINHA CARA).

Com a correria do pré-vestibular, acabei abandonando esse tipo de livro.

E eis que em 2011 é lançado Cinquenta Tons de Cinza. Foi moda, todos falavam sobre essa série. Como eu tenho um problema sério com modinhas vigentes, deixei a poeira baixar, comprei a coleção no final de 2012, e esperei até essas férias para lê-la (e ainda bem que eu fiz isso).

Anastasia Steele é uma virgem de 21 anos da Faculdade de Literatura que, após entrevistar Christian Grey para o jornal da faculdade, passa a ter um relacionamento com o magnata. A trama se desenrola em Seattle. Em meio ao luxo, Anastasia descobre, graças a Christian Grey, o mundo do sadomasoquismo, descrito através da "linguagem simples dos romances baratos e ao enfoque descaradamente água com açúcar da história de amor". Anastasia se torna escrava sexual de Grey, com ricos detalhes de bondage, sadismo e masoquismo.
Essa sinopse disse tudo! Eu fiquei muito surpresa (e muito feliz também), quando vi que a linguagem é a mesma dos meus queridos livros de banca, tem muitos pontos em comum na verdade: moçinha ingênua (geralmente virgem), rapaz LINDO DE MORRER, podre de rico (mesmo que viva na miséria), educado, elegante, o melhor partido que uma cidade poderia produzir. A diferença é que temos brinquedinhos, procedimentos detalhados e explicados e uma roupagem mais sofisticada para os padrões de uma editora.

Mas eu tenho que dar certo crédito à autora:

“... e eu somos bons amigos, mas eu sei que lá no fundo, ele gostaria de ser mais que isto. Ele é atraente e engraçado, mas não é para mim. Ele é mais como um irmão que eu nunca tive. (...) frequentemente me provoca dizendo que está faltando um namorado em minha vida, mas a verdade é que eu não conheci ninguém que... bem, me atraísse, embora uma parte de mim anseie pelos joelhos trêmulos, o coração saindo pela boca, o friozinho na barriga e noites sem dormir.

Às vezes me pergunto se existe algo de errado comigo. Talvez eu gaste muito tempo na companhia de meus heróis românticos literários, e consequentemente minhas ideais e expectativas são extremamente altos. Mas na verdade, ninguém nunca me fez sentir assim.”

Caramba! Como DIABOS essa mulher fez isso? (O.O) É justamente essa a resposta quando me perguntam por que eu não tenho o namorado, até as palavras são as mesmas.

21 de jul. de 2013

A Origem dos Guardiões (Rise of the Guardians)




Animação americana produzido pela DreamWorks Animation em 2012. Baseado no livro homônimo de William Joyce é estrelado por famosas personagens fictícias como Papai Noel, o Coelhinho da Páscoa, a Fada do Dente, Sandman e Jack Frost.

 

Esses cinco personagens guardam a inocência das crianças do mundo. Mas um espírito maligno, o Breu (ou o Bicho-Papão), pretende transformar todos os sonhos em pesadelo, despertando medo em todas as crianças. Para combater este adversário poderoso, a Lua designa um novo guardião para ajudar o grupo: Jack Frost, um garotinho invisível que controla o inverno. Cada um defende uma característica típica da infância: a admiração (defendida pelo Papai Noel), a esperança (protegida pelo Coelho da Páscoa), as memórias de infância (guardadas pela Fada do Dente), o sonho (proporcionados pelo SandMan) e a diversão (espalhada por Jack Frost). 
 




















Comentários sobre os guardiões: Sandman é a coisa mais FOFA do mundo! Papai Noel é a felicidade em pessoa, o Coelho da Páscoa é muito irado e a Fada do Dente é linda! (de acordo com minha mãe eu acreditei nela até os 11 anos. =x) 

 
Eu adoro ver esse tipo de filme, amo o efeito que eles têm de reavivar um pouquinho da infância, aquele gostinho de magia no ar que muitas pessoas perderam e que as tornam frustradas, tristes e que reclamam de tudo. Eu li em algum lugar (ou ouvi, não sei), que a partir do momento que deixamos de alimentar a criança em nosso interior, perdemos a nossa capacidade de apreciar as coisas simples que acontecem no nosso dia a dia.

Não deixar que esse tipo de memória (e de alegria) se perdesse foi um dos compromissos que fiz comigo mesma desde pequena. 

SUPER RECOMENDO!!!!

19 de jul. de 2013

Gigantes da Indústria


Produção da History Channel, exibida originalmente no ano passado em território Norte-Americano sob o nome de “The Mans Who Built America.


Partindo da Guerra de Secessão (1861 a 1865), a série mostra como os Estados Unidos foram de um país em ruínas, até a potência econômica que alavancou o capitalismo no mundo moderno. Mas essa transformação não aconteceu de repente, ela foi conduzida por cinco homens que uniram comportamento empreendedor, produto e estratégia de negócios de uma maneira tão certa que influenciam até hoje vários ramos da economia.

O primeiro Gigante apresentado é Cornélius Vanderbuilt, responsável por cortar todo o território americano com ferrovias. Logo a seguir, John D. Rockefeller revolucionou o refinamento de petróleo, e sua empresa, a Standard Oil Company, chegou a controlar cerca de 90% de TODAS as refinarias dos EUA (foi ele inclusive que financiou o motor a combustão). Andrew Carnegie foi, por muitos anos,
magnata do aço e o responsável pelo grande crescimento da construção civil em Nova York. J. P.Morgan, filho de banqueiros, desafiou seu pai ao investir pesado na eletricidade de Tomas Edson, ao mesmo tempo em que ajudou a estabilizar o mercado financeiro americano em vários momentos de crise. O ultimo, mas não menos importante, Henry Ford, que, com o sistema de linha de montagem, tornou o automóvel um produto popular, acessível a toda a classe consumidora americana.

A série contou com comentários de vários presidentes de empresas americanas, magnatas de diversos setores, assim como de historiadores, especialistas em cada Gigante, inclusive com o senador John Rockfeller IV e com o atual presidente da General Eletric, conglomerado criado por J.P. Morgan.

Como estudante de Administração, eu não pode deixar de notar que todos esses homens tinham um faro para negócios muito apurado, eles sabiam o que queriam, sabiam como chegar até seu objetivo, tinham coragem e audácia para arriscar, sabiam dos riscos, conheciam seus próprios limites, passavam por cima de quem fosse contrário (uma característica que deve ser usada com moderação, mas essencial em alguns casos).

Outra coisa que achei impressionante foi que um Gigante cresceu a partir de outro Gigante:
Vanderbuilt deu a Rockfeller o impulso necessário para se tornar o industrial que se tornou, Rockfeller deu a Carnegie a sede de vingança por ter falido o homem responsável por ter tirado sua família da miséria (que por sinal era um concorrente direto de Vanderbuilt), Carnegie teve sua indústria ameaçada por J.P Morgan e este, por sua vez, tornou o contexto americano favorável para que empreendedores como Ford se desenvolvessem.

Aprendi muitas coisas com essa série, e acho que todo estudante de Administração deveria vê-la e revê-la quantas vezes fossem necessárias, e eu ainda terei os episódios dessa série nem que eu tenha que pagar para isso.

17 de jul. de 2013

Entrevista com o Vampiro – Anne Rice




Livro da escritora Anne Rice lançado em 1976. A edição brasileira teve tradução de Clarice Linspector.

O livro inicia-se com um jovem repórter entrevistando Louis, e este conta sobre sua vida antes de se tornar vampiro, como conheceu Lestat, como se transformou, a vampira Cláudia e Armand. Contam também de suas viagens, pensamentos, sentimentos e etc.

Em alguns momentos, cheguei a pensar que Luis estava sussurrando sua história em meus ouvidos, e em vários momentos tive que parar com a leitura para espairecer a cabeça. Não por causa do vocabulário (que nem é tão complicado), mas pelo que era contado. É aquela sensação de quando te dão muita informação ao mesmo tempo e você precisa parar para digerir tudo antes de continuar, fora que o ritmo de leitura faz com que pareça mesmo que você está ouvindo, e não lendo a história.

A capa também me chamou muita atenção: em outras edições, ela mostrava um homem atrás de uma rosa vermelha ou o desenho de um homem andando por um daqueles corredores antigos e amplos, mas na edição que possuo (a 10ª), a imagem é a de um rapaz com a cabeça apoiada nas mãos com os dedos cruzados, é como se ele estivesse ponderando a melhor maneira de nos contar o que ele passou, e, ao mesmo tempo, pensando e percebendo coisas que haviam passado despercebidas para ele.

Em 1994, a obra ganhou adaptação para o cinema, tendo Brad Pitt como Luis, Tom Cruise como Lestat, Kirsten Dunst como Claudia e Antonio Banderas com Armand. Não me lembro de ter visto o filme todo, mas as cenas que eu lembro fizeram da experiência de ler Entrevista com Vampiro ainda melhor, além de ter melhorado a visualização das cenas, ficou mais fácil de perceber e imaginar as mudanças no humor dos personagens.

Outra coisa que achei interessante (e bizarro) foi o envolvimento de Luis com Armand. Interessante por que a ligação dos dois foi incrível, não teve contato físico, mas a maneira que Luis descrevia tudo o que Armand emanava me tirava o fôlego (eram os momentos em que eu mais parava de ler). Ao mesmo tempo era bizarro por que eu não conseguia tirar da cabeça a imagem do Brad Pitt falando o que Luis falava para Armand, e nem Antonio Banderas atraindo Brad Pitt como Armand fazia com Luis.

As Crônicas Vampirescas é uma coleção composta por 11 livros escritos entre 1976 e 2003. Eu ganhei quase todos no natal de 2010, e sem brincadeiras, quase tive uma parada cardíaca quando eu vi aquele monte de livro no pacote.

16 de jul. de 2013

O Código da Inteligência – Augusto Cury


Lançado em 2008 pela Editora Ediouro. Alcançou o topo da lista dos mais vendidos da Veja em TODO o ano de 2009.

O escritor, Augusto Cury, já vendou mais de 16 milhões de exemplares SOMENTE no Brasil, tendo sido publicados em mais de 60 países. Foi considerado pelo jornal Folha de São Paulo o autor brasileiro mais lido da década. Ele é pesquisador e estudioso do funcionamento da mente humana no processo de construção do pensamento e na formação de pensadores (coisa quase em extinção atualmente se querem saber minha opinião).

Foi a primeira vez que eu peguei algo dessa editora, e não sei se ela faz isso com todos os títulos, mas caraaamba, que diagramação mal feita. Volte e meia aparecem coisas sem sentido e quem repara nesses detalhes, tipo eu, não só se perde como fica com ânsia de jogar o livro no fogo!
"Alguns estudantes decifram determinados códigos da inteligência que os transformam em empreendedores, debatedores de ideias e construtores de conhecimentos.
Outros, embora tirem excelentes notas escolares, não os decifram, tornam-se tímidos e frágeis repetidores de ideias,"
Erros a parte, esse é um daqueles livros que não podem ser devorados. A melhor maneira de aproveitá-lo é digerindo aos poucos, lendo, relendo, analisando, ponderando. O potencial de aprendizagem é incrível, se você entender o objetivo de cada um dos códigos apresentados (que por sinal, não são difíceis), perceber as armadilhas a expomos nossa mente e avaliar os benefícios que podem ser gerados, muitas mudanças internas (e consequentemente, externas) podem ocorrer. Esses códigos são capazes de estimular as pessoas a libertar sua criatividade, expandir a arte de pensar, desenvolver saúde psíquica e excelência profissional. Pessoas que decifram plenamente alguns destes códigos saem do rol dos comuns e se destacam na vida social, profissional ou acadêmica.
"Somos tão criativos que quando não temos problemas, nós os inventamos."
Segundo o autor, a mente humana possui vários desses enigmas, e ele esclarece oito deles para o leitor: o Eu como gestor do intelecto, da resiliência, do carisma, do altruísmo, da autocrítica, do debate de ideias, da intuição criativa e do Eu como gestor da emoção. Interessantíssimos!

Em certo momento, Cury descreve a mente humana como uma megalópole: não adianta querer que tudo esteja funcionando 100% o tempo todo, se isso fosse possível, a vida seria sem graça e monótona. Mas se mesmo dentro de um caos urbano mantivermos uma parte dessa cidade limpa, arrumada e sem conteúdo desnecessário, quando passarmos por um lugar destruído, teremos condições de voltar ao lugar saudável, começar a arrumar a bagunça (ao menos até que ela fique suportável, habitável). Existe um jogo de gerenciamento de tempo que enquanto estamos construindo uma estrutura, outra é derrubada por um terremoto (às vezes a mesma estrutura cai duas ou três vezes na mesma fase), é quase a mesma lógica, não adianta você querer colocar tudo na capacidade máxima o tempo inteiro, uma hora alguma coisa vai cair, o “x” da questão está em saber lidar com esses destroços e o que você pode tirar deles.
"O silêncio é a oração dos sábios"
Não é um livro difícil de ser lido, pelo contrário, a linguagem é simples. A quantidade de informação que cada página possui é grande, você tem que parar um pouco, nem que seja para andar á toa pela casa, ainda assim vale à pena. Um bom investimento sem sombra de dúvida.