30 de out. de 2013

Dredd 3D




Dredd é um filme britânico de 2012, baseado nas histórias em quadrinhos Judge Dredd e no personagem de mesmo nome criado por John Wagner e Carlos Ezquerra.

O protagonista é um policial que possui os cargos de juiz, júri e executor na enorme e caótica cidade de Mega-City One. Dredd e sua parceira, a novata Juíza Cassandra Anderson, entram em ação para estabelecer ordem em um prédio de duzentos andares controlado pela traficante de drogas Ma-Ma (interpretada por Lena Headey, a Cercei de Game of Thrones).

Não sou muito chegada a ver filmes em 3D. Minha religião financeira não permite e os óculos sempre me incomodam. Mas se você tiver a oportunidade de ver esse filme em 3D, assista sem medo e sem peso na consciência. Vai valer cada SEGUNDO. Acredite.

O filme é lindo, os efeitos especiais são bem feitos, os personagens são bem construídos, o cenário fio bem montado, a Ma-Ma é uma filha da puta de marca maior (Lena Headey está de parabéns pelo trabalho) e o Dredd é sem precedentes. Há quem diga que a expressão desse Dredd ficou bem parecida com a história do comic (ao contrário de uma outra versão protagonizada por Sylverster Stallone em 95). Não sei dizer nada sobre esse ponto, mas que o filme ficou muito IRADO, isso ele ficou mesmo.


A primeira vez que eu assisti, estava na casa de um amigo meu (que é completamente fã dos quadrinhos), o vi completamente sem legenda e, por isso, não aproveitei muita coisa do filme em si, mas entender ou não os diálogos a risca não fez muita diferença para mim naquele momento. Minha atenção estava TOTALMENTE voltada para Judge Dredd (prestem atenção a esse nome, pois ele ressurgirá em um contexto bem diferente. Os leitores que por ventura atentarem para o “Escritos da Autora” poderão entender o que estou falando). Acho que na hora consegui esconder isso razoavelmente bem, mas quando cheguei ao meu estimado lar, minha mente começou a fervilhar. Minha velha mania de deixar a imaginação solta até o sono chegar às vezes se volta contra mim, sabem?


O resultado disso é que por quase três noites seguidas não consegui dormir direito. E tudo piorou quando descobri que o ator que deu vida a esse pedaço de mau caminho era o (meu para sempre amado) Karl Urban. Meu coração acelera só de lembrar.


Já assisti a esse longa umas 3 ou 4 vezes e não teria problema algum em assisti-lo outras 5. Pelo Contrário. É sempre um prazer revê-lo. xD

28 de out. de 2013

Exposição "Portinari na Coleção Castro Maya"




Apesar de ainda tímidas, as exposições de arte aqui em Vitória estão aumentando sua frequência. E eu estou simplesmente AMANDO isso.

O Paláio Anchieta está, atualmente, expondo algumas obras do artista plástico brasileiro Cândido Portinari. Essa exposição em específico reúne um pouco do acervo que pertencia ao colecionador (e grande divulgador do patrimônio artístico brasileiro) Raymundo Ottoni de Castro Maya.

As obras que compõem a mostra reúnem pinturas, desenhos, gravuras e documentos que, demonstram todo o talento de Portinari, que foi (ainda é na verdade) um dos mais expoentes pintores brasileiros e o respeito e admiração que Casto Maya tinha pelas artes (tanto é que ele foi um dos pioneiros em transformar sua coleção particular em patrimônio publico).

Particularmente, eu fiquei extasiada quando vi as gravuras feitas para uma edição de O Engenhoso Fidalgo D. Quixote da Mancha. Havia também gravuras para Memórias Póstumas de Brás Cubas e para o Alienista, ambos de Machado de Assis, mas D. Quixote possuiu um efeito especial (por conhecer a obra acho). Entre as pinturas expostas, a que me chamou atenção foi “Lavadeiras”, gostei das cores e da suavidade expressada, sei lá, sou muito leiga nesse assunto. =P
Lavadeiras - 1943
 A Exposição “Portinari na Coleção Castro Maya” está aberta a visitação no Palácio Anchieta (Praça João Clímaco, Cidade Alta) de Terças às Sextas das 09h ás 17h e Sábados, Domingos e Feriados das 09h às 16h. A entrada é franca.

Se você for em um final de semana, você pode fazer uma visita monitorada pelo interior do Palácio (coisa que farei em um final de semana próximo)

26 de out. de 2013

We Are Love (Il Volo)




Normalmente nos finais de ano, o canal Rede Vida exibe apresentações André Rieu, The Celtic Womans e outros artistas desse tipo. Meu pai adora assisti-los (e eu também). No final do ano retrasado, esse canal exibiu o show especial de natal de um trio de tenores italianos, e eu fiquei tão pasmada com eles que em menos de uma semana já tinha encontrado (e baixado) os dois cedes que eles possuíam até o momento.

O Il Volo é formado por Piero Barone (20), Gianluca Ginoble (18) e Ignazio Boschetto (19). Sim, três rapazes que cantam mais que muito marmanjo barbado metido a sensação musical. Além do italiano (que é um dos idiomas mais lindos que já ouvi), eles também cantam em inglês, espanhol e castelhano (que NÃO é a mesma coisa que espanhol). 
Gianluca Ginoble
Piero Barone












Ignazio Boschetto
We are Love é o terceiro álbum do trio, e conta com participações de Placido Domingo e Eros Ramazzotti (alvo da minha próxima caçada musical). Além de uma regravação MARAVILHOSA da música “Beautiful Day” da banda U2, eles gravaram uma canção baseada no hit “I don’t Wanna miss a thing”, do Aerosmith. E eles estão mais românticos que nunca, e olha que eu realmente achei que eles já tinham ultrapassado todas as barreiras do romantismo no álbum “Il Volo”, o trabalho de estréia deles que por sinal, vendeu mais de 1 milhão de cópias ao redor do mundo.

Devo avisá-los: eles são extremamente viciantes e não recomendados para situações de tristeza. Mas os recomendaria mesmo se minha vida dependesse do contrário.

Gostaria muito de ter ido à apresentação que eles fizeram em São Paulo ano passado, e na(s) que eles farão esse ano também, mas não tive coragem de vender meu rim para custear as despesas.=p

Faixas do CD:

1. Questo Amore (I Don't Want To Miss A Thing)
2. L'Ultima Volta
3. I Bring You To My Senses
4. Beautiful Day
5. Splendida
6.
Historia De Un Amor
7. Luna Nascosta
8. Il Canto
9. We Are Love
10.
Cosi’
11. Bienvenido Nuestro Amor
12. Non Farmi Aspettare

Para que vocês possam conhecê-los, eu vou publicar vídeos e trechos referentes a cada faixa do álbum até a próxima postagem. ;)

21 de out. de 2013

Cerberus: Entre Cobras e Ursos - Leonardo Monte



Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao Leonardo Monte pela dedicatória. Foi o meu primeiro livro autografado, e só com o carinho demonstrado, você já ganhou meu coração. ^^

A primeira impressão que tive do livro foi ótima. A arte da capa é linda, as folhas são ótimas ao toque e a fonte é muito confortável à visão. 

Uma coisa que achei interessante, é que no inicio de alguns capítulos, há uma pequena passagem de introspecção do protagonista. A mescla entre a narração em primeira pessoa e a narração em terceira pessoa foi feita de maneira bem diferente da convencional (ao menos eu não consigo me lembrar de nenhum outro autor que tenha feito isso). O melhor de tudo é que esse recurso não tornou a história confusa, pelo contrário, a deixou até mais interessante.

Eu amo cenários caóticos, principalmente quando se passa no Brasil. Tudo culpa do Sr André Vianco que me encantou completamente com Bento/O Vampiro-Rei I. No cenário de Cerberus – Entre Cobras e Ursos, a tecnologia foi extinta e os seres extraplanares - tipo vampiros e demônios diversos – fizeram da vida na terra um suplicio. Para combater a esse mal, existem, ao redor do mundo todo, Instituições especializadas em formar caçadores. No Brasil, a principal escola se chama Cerberus. Essa escola tem por especialidade o combate e tudo o que pode ser usado contra os extraplanares. Estamos falando de um lugar que ensina a rezar, a ter fé. (São diferenciais como esse que me fazem gostar de uma história)

Para quem gosta de leituras mais dinâmicas (como eu), adorará a trama de Cerberus. A cada 40 ou 50 paginas você se depara com um pico de adrenalina diferente, seja ele de menor ou de maior intensidade. O maior de todos, é o que fecha o primeiro livro da série (por sinal, que final irado!).

Fiquei realmente muito contente em poder conhecer o livro. A narração é bem feita (inclusive nas lutas corpo a corpo), a história é interessantíssima, envolvente, bem contada e muito divertida de se ler. 

Outra coisa que me chamou atenção foi a escolha do subtítulo. Geralmente, é algo bem escancarado, o nome de um personagem, um objeto que se destaca na história ou uma lenda. Nesse livro, a razão do nome conseguiria muito bem passar despercebido aos leitores menos atentos. 

É, de longe, uma das melhores leituras que fiz esse ano.

18 de out. de 2013

Seu Balde Está Cheio? – Tom Rath e Donald O. Clifton




Sabem aquelas pessoas que sempre acordam com o pé esquerdo, mal humoradas, reclamonas e que possuem o poder de colocar todos a sua volta para baixo? Esse livro é INDICADÍSSIMO para esse tipo de pessoa.

A Teoria do Balde e da Concha é baseada em um princípio simples: Todas as pessoas possuem um balde imaginário em seu interior. Cada vez que você faz algo de positivo (um elogio, um sorriso, ou um simples ato de educação), você acrescenta uma concha de água no balde dessa pessoa. Cada vez que você o deprecia, retira uma concha de água desse mesmo balde. Quanto mais cheio o balde estiver, mais satisfeita a pessoa será/estará. Quanto mais vazio, mais irritadiça e mal humorada.

Não é um livro muito profundo, é verdade, e algumas pessoas podem jurar de pés juntos que é tudo balela. Mas se querem saber, eu acredito de verdade, que um pouco de otimismo pode fazer toda a diferença no dia (e na vida) de uma pessoa.  Hoje em dia eu vejo muita gente carrancuda, sem alegria e pessimista é muito triste. Às vezes tenho a impressão de que eu já fui assim, e posso dizer que é muito difícil enxergar o outro lado da moeda. 


Esse livro comprova que ter atitudes positivas com o que e com quem o cerca, desencadeia uma série de mudanças que podem até mesmo, salvar vidas. Segundo estudos, pessoas negativas podem viver até 10 anos a menos que pessoas positivas.

A parte mais útil, e talvez seja a que faça o livro valer a pena, é o Capítulo 6: Estratégias Para Ampliar as Emoções Positivas, que basicamente mostra como a Teoria do Balde e da Concha pode funcionar na prática. São orientações simples, mas muito efetivas. Eu, particularmente, gostei bastante. 


Donald O. Clifton (1924-2003) é avô de Tom Rath, e foi considerado pela Associação de Psicologia Americana como Pai da Psicologia da força e Avô da Psicologia Positiva. Foi a partir dos estudos de Clifton que Rath escreveu Seu Balde está Cheio?