3 de out. de 2016

O Visconde Que Me Amava - Julia Quinn


Imaginem vocês que o maior Libertino da Londres de 1814 decide, de uma hora para outra, casar-se. Pois bem foi assim que Anthony Bridgerton abriu sua narração neste romance. De acordo com ele, já estava na hora de sossegar,encontrar uma esposa e produzir herdeiros.

Ele tinha condições, é claro. A moça escolhida deveria ter algumas características específicas que o agradassem. Sem disposição para muitas delongas, Edwina Sheffield foi escolhida como sua noiva ideal. Bonita, graciosa e inteligente, ela seria perfeita para o título de viscondessa. Ela, inclusive, atendia ao maior de todos os requisitos: ela não iria fazer com que ele se apaixonasse.

Para chegar até Edwina, Anthony precisa passar por Kate, a irmã mais velha da donzela que também está debutando naquele ano. Acostumada a ser ofuscada pela beleza e graça da irmã, e resignada por não ter grandes chances de encontrar um marido durante sua primeira e única temporada em Londres, ela está determinada a encontrar um bom casamento para a irmã. E, dentre todos os inúmeros pretendentes possíveis de sua irmã caçula, o libertino com "l" maiúsculo Anthony Bridgerton foi o que mais despertou seu desgosto.

Anthony é persistente, sabe que para chegar a Edwina precisa dobrar a vontade de Kate. É uma ação planejada, mas que tem um resultado totalmente adverso do esperado: ele se apaixona.

Apesar de Anthony Bridgerton ser considerado o "maior libertino de todos"... Eu o achei tão bom moço que até perdeu a graça. Talvez seja implicância, afinal, seu alvo primário não era Kate, mas faltou alguma coisa para ele fazer jus à fama que, segundo ele, ele e Hastings (de O Duque e Eu) receberam. 

Sobre Kate, gostei dela. Na verdade, gostei da forma como a autora trabalhou sua visão de si mesma e de seus desejos. De certa forma, me vi um pouco refletida nisso e, por mais estranho que pareça, gosto de perceber que não sou a única a sentir ou pensar daquela maneira.

Como eu já esperava que fosse, a reunião da família Bridgerton foi, de longe, a parte mais divertida do livro, e eu ri horrores com a maneira com que eles interagiram entre eles.

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