30 de set. de 2016

A Garota do Calendário (Fevereiro) - Audrey Carlan


A jornada de Mia Saunders continua. O mês ao lado de Wes terminou e, após uma intensa maratona de embelezamento, ela parte para Seatle, onde irá conhecer seu próximo cliente. Alec Dubois é artista plástico francês que quer fazer de Mia sua musa em sua exposição "Amor sob tela".

É estranho (ou talvez nem tanto), mas não consigo montar um resumo da história sem cair no clichê de usar a sinopse. O trabalho de Alec envolve mexer com os sentidos e emoções: tamanho da tela, textura e cores da tinta, e, o mais importante para ele, o que aquela imagem desperta em quem a vê? O que sente uma pessoa que olha para alguém que admira seu trabalho? Com Mia, Alec acabou trabalhando outro ponto: o que ela sente ao ver a si mesma retratada nas tela, o que ela sentia enquanto ele a clicava e como ela se via e se sentia depois de ver as telas prontas.

Ao ler a sinopse, pensei que Alec exploraria a sexualidade de Mia em suas telas, mas logo nas primeiras partes percebi que o estava sendo trabalhado era, de certa forma, a maneira como ela via a si mesma.

Por causa de várias coisas em seu passado, que envolvem principalmente o sumiço de sua mãe na infância, Mia tem uma visão uma visão de si mesma que não a inclui em sua vida. Até então, ela era uma filha, irmã, amiga, sobrinha, mas não era ela. Ela por ela era alguém que não tinha nada a amar em si mesma, nem desejos próprios para realizar. E foi isso que mais gostei na história.

Na verdade, perceber que ela aprende uma nova coisa sobre si mesma e sobre o que ela quer tanto durante quanto depois da jornada é o que está me motivando a continuar a série. Sexo por sexo existe em vários livros, e, de alguma forma, todos envolvem a auto-estima de seus protagonistas (principalmente das femininas). Mas este não está condicionando as descoberta dela a um único homem.

Cada cliente traz consigo algo diferente para Mia assimilar e internalizar. Cada experiência a faz evoluir de alguma maneira.

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