Por que estou lendo este livro? Porque fui, basicamente, intimada a fazê-lo. Por que eu comprei este livro? Porque eu estava no caixa quando a atendente falou que tinha crédito sobrando e eu sabia que este livro estava em promoção. Me arrependi de ter comprado? Apesar de tudo, não necessariamente.
Após quatro anos, pouca coisa restou do mundo. Na verdade, poucos restaram. Malorie e seus dois filhos pequenos são os únicos sobreviventes que conhecemos. Abrigados em uma casa abandonada próximo a um rio, ela sonha com o dia em que ela e sua família possam viver em segurança.
Ela sabe que, dentro de casa, eles estão abrigados deles, até agora pelo menos, porquê a cada dia que passa, uma neblina estranha se torna mais e mais espessa ao redor da casa onde eles estão.
A esperança de Malorie está em um lugar a 32 quilômetros do rio. Mas ela e as crianças terão que fazer tal viagem vendados, contando apenas com sua inteligência e com os ouvidos treinados das crianças. Contra eles, está o rio, e seja lá o que está seguindo o barco em que eles estão.
Assustador? Sim, muito. Principalmente quando colocam músicas sombrias como plano de fundo para a leitura. (Sério, para que inimigos quando se tem amigos como os meus? ahuahauahua)
O mais estranho de tudo, é que eu não consegui pensar em abandonar o livro. A narração de Josh Malerman foi tão bem construída que abandonar não foi nem uma opção. A história, narrada por Malorie, se divide entre a viagem no rio e a vida dela desde que seja lá que fosse começou.
Eu digo "seja lá o que fosse aquilo", porquê em nenhum momento sabemos exatamente o que é. Tudo que conseguimos descobrir, é que, quando alguma coisa é vista por alguém, essa pessoa enlouquece, e se mata da maneira mais horrenda possível.
Se eu pudesse escolher uma palavra para definir este livro, eu escolheria bizarro. Se pudesse escolher duas, seriam bizarro e agoniante. E sim, ainda estou com medo dessa história.
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