Depois de Branca de Neve e Cinderela, o terceiro livro da Saga Encantadas tem como centro a Bela Adormecida (outra princesa que nunca conquistou minha total simpatia).
Surpreendentemente, a história volta ao tempo anterior à maldição de Branca de Neve (o que foi bem interessante, já que isso transformou a unica ponta solta que eu havia visto em veneno em um nó bem dado).
O Rei e a Rainha, ao verem, ao verem seu filho vivendo uma vida de vadiagem e de libertinagem, decidem que ele deve partir em uma aventura, para que pudesse conhecer o mundo e adquirir sabedoria para reinar quando chegasse a hora. Incitado pelo pai com uma história sobre um reino perdido no meio de uma floresta, o Príncipe parte junto com um caçador experiente (e pra lá de bonito).
Acontece que esse tal Reino Perdido, não está apenas perdido, está protegido por uma barreira imensa de arbustos tão fechados e agressivos que, por algum momentos, conseguimos pensar que, na verdade, a barreira não foi feita para que as pessoas não entrassem, mas para que o que estivesse dentro não saísse. E essa sensação ganha reforço quando eles encontram todos os habitantes e todos os animais da cidade adormecidos (ok, todos exceto uma bruxa assassinada).
Mas então o Príncipe encontra uma cena um tanto estranha: uma bela donzela, adormecida em uma cama de seda macia, sangrando gota a gota por um minusculo furo em seu dedo. Ao seu lado, na cabeceira, um delicado vidro continha uma rosa prestes a perder sua ultima pétala...
Por falar em belas, neste livro, a história de a Bela Adormecida recebe algumas doses bem surpreendentes da minha mais que amada A Bela e a Fera. E a presença do também querido Rumplestiltkin só me fez ficar ainda mais animada com a história.
Acho que não consigo pensar em algo deste livro (ou desta saga) que me desagradou. As mudanças que a autora fez nas histórias não foram gritantes o suficiente para que não conseguíssemos reconhece-las, e, ao mesmo tempo, foram surpreendentes a ponto de me fazer adorar mesmo as versões apresentadas.
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