Já que ajoelhei ao comprar este livro, o jeito é rezar né?
Ter chegado à pagina noventa desse livro com alguma empolgação pela história realmente me surpreendeu. Primeiro porque a epígrafe foi de um trecho do conto A Bela e a Fera, de Madame Leprince de Beaumeont, o que a fez ganhar pontinhos de graça e pensar "talvez não seja tão ruim como o Ladrão de Almas".
Segundo por que, apesar da narrativa continuar um pouco lenta (tipo, você lê, lê e lê e, quando percebe, não leu nem cinco páginas) a história se torna mais movimentada. E tudo por causa de uma pessoa: Adair.
Fora ele quem deu à Lenora o dom da imortalidade, fora ele quem ela emparedou vivo no porão da antiga mansão em que moravam. E é exatamente ele que, após duzentos anos de confinamento, está em liberdade. E ele quem encontrá-la. A todo custo.
A narração se alterna entre três personagens: Lenore, Adair e Luke (o rapaz que a ajudou a fugir no primeiro livro da série), sendo que os dois primeiros narram tanto no tempo presente quanto no tempo passado.
Me surpreendi mesmo com o fato de ter gostado bastante dos rumos que a história tomou, e mais ainda por estar torcendo que os personagens encontrem um final agradável juntos.
E realmente vale a pena aguentar o porre que é o primeiro livro só para ler esse belezura aqui. Infelizmente, não dá para entender este sem ter lido Ladrão de Almas antes, muita coisa importante ficaria completamente sem sentido e, a bem da verdade, tiraria a graça de ver a melhora considerável entre os volumes da trilogia.
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