Na luta constante em diminuir a minha lista de livros para serem lidos, descobri recentemente que as sete pilhas se transformaram em seis (embora rumores digam que a sétima está escondida em algum lugar da minha cômoda...). O que isso tem a ver com este livro? Bulhufas nenhuma! Eu só não sabia como começar esse post. :P
Comecei a ler O Poder da Espada motivada pela dupla de eventos sobre literatura fantástica de Março, mais precisamente, o da Arqueiro, que aconteceu no dia 21). E, por sinal, foi na edição do ano passado desse evento que ganhei esse livro.
A maior parte desta história se passa na União. Outrora dividida em um punhado de reinos rivais, hoje ela é governada por um único soberano. Nesse período de paz, os joguetes de poder interno ganham força, e as conspirações e os jogos de influencia imperam.
Os acontecimentos acompanham o ponto de vista de três personagens muito diferentes entre si: Sand dan Glokta já foi o melhor esgrimista da União e muito temido por sua habilidade. Hoje, após os anos sob a tortura dos antigos inimigos da União, ele é um torturador a serviço do rei.
Logen Nove Dedos (de longe, meu personagem favorito até agora) é um bárbaro que já fez muito estrago nas batalhas que travou durante a vida. Decidido a não ser mais lembrado por seus antigos atos cruéis, ele busca mudanças. Infelizmente para ele, as batalhas o perseguem.
O ultimo é Jezal dan Luthar. De origem nobre, ele só pensa em vencer o Campeonato de esgrima e alcançar toda a fama que essa vitória lhe trará. De personalidade um tanto arrogante e um bocado orgulhoso, ele vai descobrir que para é preciso esforço e para conquistar algumas coisas.
E aí temos um cara estranho que se apresenta como Bayas, uma figura lendária em vários momentos da história da União. Apesar de não acompanharmos a história pelos olhos dele, Bayas se torna uma figura de muito destaque em muito pouco tempo, e suas ações unem o destinos de Glokta, de Logen e de Luthar em um caminho um tanto... perigoso.
De um modo geral, a história é bem tranquila de se ler, embora, por algum motivo, eu demorei muito mais do que o de costume para chegar a alguma parte realmente empolgante. Não é que a história seja parada, mas acho que o início dos personagens não ajudou muito. O Glokta, por exemplo, não é exatamente um personagem carismático, e o Luthar é um arrogantezinho que me deu vontade de tacar o livro longe. As melhores parte, para mim, foram as do Logen e as do grupo dele (embora eles tenham permanecido separados o livro inteiro).
É um livro que vale a pena ser lido? Com certeza. Ainda mais por deixar as expectativas em relação ao segundo livro bastante consideráveis.
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