A segunda temporada de Star Trek foi ao ar entra 1967 e 1968. Apesar da baixa audiência que a série estava tendo, a emissora decidiu manter a exibição devido à qualidade dos espectadores ("homens bem educados de renda alta"). De fato, as cartas que o estúdio recebia para a série vinham de doutores, cientistas, professores e outros tipos de profissionais, e eram na maior parte letrados (e escritos em papel de escritório).
Episódio 04 – Who Mourns For Adonais? : Os temas dos episódios são tão aleatórios e inesperados que até a Mitologia Grega é abordada. Enquanto a USS Enterprise rumava para um planeta qualquer, a nave se depara com um campo de força estranho. Um grupo de exploração liderado por Kirk são levados a presença de um homem que se identifica como Apolo. Linda caracterização de Apolo por sinal. =x
Episódio 05 – Amok Time: Eu sempre digo que qualquer episódio que dê uma atenção especial ao Spock se torna um grande episódio, a Entertainment Weekly classificou este como um entre os 10 mais notáveis de TODA a série. Spock está agitado, sem controle sobre suas ações. Depois de anos recusando licenças de descanso, ele solicita a Kirk ir a seu planeta natal. As coisas se desenrolam até um combate até a morte entre Kirk e um Spock completamente fora do seu normal. Esse é o único episódio da série ambientado no planeta Vulcano.
Episódio 07 - Wolf in the Fold – Kirk e McCoy levam Scotty a Argelius II, um planeta conhecido pelo pacifismo, pela hospitalidade e pelo hedonismo (escola de pensamento que defende que o prazer – sem dor - é o único bem intrínseco) para que ele pudesse ter um momento relaxante após um evento traumático em ou outro planeta. Scotty se aproxima de uma dançarina do ventre e a leva para um passeio. Uma série de assassinatos bizarros aponta Scotty como o principal suspeito. Por que eu destaquei esse episódio? Por que séculos e séculos depois de nossa realidade, eles retomam a lenda de Jack, o Estripador. E eu adoro quando retomadas como essas são feitas. Kkk
Episódio 10 – Mirror, Mirror – Considerado tanto pela Entertainment Weekly quanto pela IGN um dos 10 episódios notáveis de toda a série. Uma tempestade iônica gera um problema no sistema de transporte da Enterprise, que leva o grupo composto por Kirk, McCoy, Uhura e Scotty (que deveriam persuadir o Conselho Halkan a firmar um pacto de aliança para exploração mineral) a uma Enterprise diferente. Logo Kirk e seu grupo chegam á conclusão que a tempestade iônica gerou uma troca de universo entre suas contrapartes.
Esse episódio foi o segundo (pelo menos que eu consegui reparar) a englobar a existência de um Universo Paralelo coexistindo com o nosso. O primeiro foi na primeira temporada, no The Alternative Factor, embora, nesse caso, as personalidades de ambos universos coexistiram no mesmo corpo.
Episódio 11 - The Deadly Years – Uma expedição de abastecimento á unidade de pesquisa do planeta Gamma Hydra IV expõe Kirk, Spock, McCoy, Scotty e uma ordenança aleatória a uma radiação que acelera o envelhecimento físico e mental da pessoa. À medida que o episódio, e o envelhecimento da equipe avançam, Kirk é afastado de seu cargo e um Comodoro da Frota Estrelar sem experiência em campo assume o comendo da Enterprise e a coloca em combate contra Romulanos. Apesar de esse ser um episódio um tanto quanto chato e arrastado, nos últimos minutos, outro episódio da primeira temporada é retomado: o Corbomite (do The Corbomite Maneuver) é um elemento inventado por Kirk que, supostamente, destruiria qualquer elemento que atacasse a Nave Estrelar.
Por falar em retomadas de episódios, o 12º dessa temporada, “I, Mudd”, resgata um personagem de “Mudd's Women”. Harry Mudd é um contrabandista e vigarista que insiste em cruzar o caminho de Kirk e de sua tripulação. Ao menos ele rende episódios engraçados.
E as convergências não param. Dessa vez o resgatado é um comandante Klingon do episódio Errand of Mercy (27º da primeira temporada). O episódio é o The Trouble With Tribbles (13º na ordem que estou acompanhando), que por sinal também esta na lista dos 10 episódios notáveis de toda a série pela Entertainment Weekly quanto pela IGN. Nesse episódio a nave chega à Estação Espacial K-7 para proteger um carregamento de grãos. A coisa esquenta quando, alem de ficar cara a cara com o representante Klingon (que exige o direito de folga para sua tripulação), eles precisam lidar com uma coisinha fofa, voraz e de reprodução descontrolada. (Fora que também vemos a habilidade da série em reaproveitamento de atores, o braço direito do Comandante Klingon também esteve no episódio The Alternative Factor).
Episódio 15 - Journey To Babel – Também classificado com um dos 10 mais notáveis da série. Nesse episódio, a Enterprise se torna encarregada de levar comitivas de diferentes partes do universo ao planeta Babel, onde acontecerá um evento diplomático da Federação. Entre essas comitivas, está a do convidado de honra: o embaixador vulcano Sarek e sua esposa (Pai e mãe de Spock). O mais engraçado é ver McCoy tentando fazer Spock admitir que ele é mais humano do que o meio vulcano deixa transparecer.
Episódio 25 - The Omega Glory – A Enterprise descobre a U.S.S. Exeter a deriva próximo a um planeta. Quando Kirk, Sopck, McCoy e um “Camisa vermelha” aleatório vão investigar o que aconteceu com a tripulação da Exeter, descobrem que ela foi atacada por uma praga desconhecida. O ultimo registro da nave que eles devem ir á superfície do planeta encontrar o Capitão Ronald Tracey, único sobrevivente da Exeter. Apesar de a atmosfera ser praticamente idêntica á da Terra, Dr. McCoy encontra resquícios de uma guerra biológica antiguíssima ocorrida entre os Yangs e os Kohms (qualquer semelhança entre Yankees e Communists NÃO é mera coincidência).
É isso. A segunda temporada teve muitos episódios bons. E também uns tres episódios chatérrimos, verdadeiros testes de paciência (tanto é que da primeira vez que tentei ver, acabei abandonando no episódio 18). Fiquei bem contente por ter conseguido terminar os 26 episódios dessa vez. ^^
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