Como sempre acontecia em suas noites insones (que eram, basicamente, todas) Sam Drydem saiu para correr pela orla da cidade. Era sempre a mesma corrida solitária, mas, naquela noite, a monotonia foi quebrada quando uma garotinha de aparentemente doze anos esbarrou nele. Ao ver seu estado ofegante, aterrorizada, e implorando por ajuda, Sam não pensa duas vezes antes de se lançar de cabeça na missão de proteger a pequena Rachel a qualquer custo.
Ele logo entende o motivo de ela estar fugindo tão desesperadamente: Rachel possui habilidades que a torna, ao mesmo tempo, muito valiosa e extremamente perigosa para pessoas poderosas demais para serem ignoradas.
Seria fácil para essas pessoas recapturar Rachel. Seria, se Dryden não fosse um soldado treinado pelas Forças Especiais Americanas. Mesmo estando fora da ativa já há alguns anos, o treinamento de Sam tornou boa parte do livro em uma caçada em que a presa, constantemente, fazia seu caçador transformar-se em um recruta em sua primeira missão de verdade.
Runner cumpre com a proposta feita: é um livro de ação com boa trama, reviravoltas bem feitas e enredo bem construído, mas não passa muito do esperado. Ao contrário de outros livros que pretendem ser ou se tornar mais do que um livro, este está muito bem sendo o que é, obrigado.
Colocando na balança, e um bom livro, mas não chega nem perto de ser um ótimo livro. Entendem?
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