Bem, 2016 acabou e acho que esta seria uma boa ocasião para falar um pouco sobre o ano que passou.
Muita coisa aconteceu nos últimos 365 dias, e apesar dos vários momentos tristes, eu posso considerar que 2016 foi, sim um ano muito muito bom. Fiz várias coisas que jamais pensei que faria e me diverti muito mais do que nos anos anteriores. E boa parte desses momentos divertidos (quase todos eu acho) envolveram, de uma maneira ou de outra, os livros.
Nunca vou superar a experiencia de ir nos sebos da Predoso de Morais em São Paulo, nem o breve, mas inesquecível, passeio na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi. A Bienal do Livro então, nossa! Acho que nunca surtei tanto na minha vida. hahahaha
Mas não foram apenas as livrarias e sebos que me encantaram, vários livros fizeram de 2016 um ano maravilhoso, e é deles que quero falar. Os livros estarão fora de ordem, já que é impossível dizer qual foi o melhor, e vou fazer o possível para não me estender demais,
O Livro da Morte > O que mais me chamou atenção foi a mitologia escolhida e a maneira com que o autor trabalhou com ela. O enredo é excelente, a narração é bem feita e o aprendizado que se leva dessa leitura é enorme. Além disso, PJ Pereira virou um dos autores que, com certeza ficarei de olho em 2017, até por que vem livo novo dele por aí. rs
Grey > Apesar de todos os pontos contra a história e contra a autora (que fique bem claro, pontos dados pelos outros), olhar a história de Cinquenta Tons de Cinza pelos olhos de Christian Grey deu uma perspectiva diferente à história.
Gostei do fato de a autora ter conseguido mudar toda a bagagem de vida do narrador sem mudar o centro da história: duas pessoas diferentes que, apesar dos defeitos, dos traumas e dos gostos, lutam para fazer o amor deles dar certo. Podem me chamar de clichê, mas eu adoro histórias assim.
Perigoso Demais > A Trilogia Rock Star é, talvez, a maior derrota que eu já tive em uma discussão sobre livros eróticos. Todo mundo que leu o Intenso Demais odiou tudo e todos e não quer nem saber do resto da série. Esse povo não sabe o que está perdendo. O segundo livro é ótimo e o terceiro consegue ser melhor ainda. Foi a finalização perfeita para uma série surpreendente.
A Dama de Papel e Fios de Prata > Coloquei esses dois livros no mesmo tópico pois, além de ser os únicos representantes da literatura nacional nesta lista, os dois autores me surpreenderam. Catarina Muniz criou um romance que me fez conhecer uma junção mágica entre o poeta e sua musica, entre a literatura e o amor, e cada momento dessa leitura foi incrível (menos a parte final, essa foi cruel e eu ainda não me recuperei dele). Já Fios de Prata surpreendeu pela maneira harmoniosa como o autor mesclou três mundos fantásticos (aparentemente) tão diferentes de maneira tão caprichosa, e a ligação destes mundos (que, na verdade são um só) com o mundo real foi totalmente fantástica (desculpem o trocadilho, foi a única palavra que encontrei para definir o que foi a leitura deste livro).
Vá, Coloque um Vigia > (isto pode conter um spoiler) Nunca na história deste blog um livro causou tanta dor ao meu coração. A história de Dill em O Sol é para Todos é uma das mais lindas e fofas do mundo e eu me apaixonei por aquela pessoa que estava fazendo um trabalho tão incrivelmente bom... E aí ele pega meu coração e picota ele em mil pedaços. Eu chorei de tristeza, de indignação e juro, foi muito difícil acreditar que aquelas duas pessoas eram a mesma.
A Improvável Jornada de Harold Fry e Stoner são dois representantes da Tag - Experiências Literárias que me marcaram pelos seus protagonistas. Harold Fry é um aposentado que transformou o ato de levar uma carta ao correio em uma jornada de auto descoberta e redenção. Willian Stoner é um sujeito manso, sem muitas perspectivas de vida, que descobriu na literatura uma paixão e uma carreira. Ser professor de literatura pode não ser uma profissão glamorosa, ou que te dará muito dinheiro ou muita fama, mas são poucas as pessoas que conseguem trabalhar com aquilo que realmente amam. Esses dois livros fizeram com que eu risse e chorasse junto com seus protagonistas de tão cativantes que eles são.
O Príncipe dos Canalhas, Desejo à Meia-Noite, Nove Regras a Quebrar Antes de se Apaixonar e O Duque e Eu > O que adorei nestes livros foi a personalidade das protagonistas femininas. Elas possuem personalidade forte e são capazes de bater de frente com quem quer que duvide de suas capacidades, mas também são frágeis, por vezes inseguras quando o terreno é mais emocional. Uma vez apaixonada, uma vez entregue, é para sempre. E claro, adorei os protagonistas masculinos por saberem corresponder à suas damas. Por se colocarem como um porto seguro, por incentivá-las e ajudá-las a descobrir o mundo e a si mesmas.
A Dama de Papel e Fios de Prata > Coloquei esses dois livros no mesmo tópico pois, além de ser os únicos representantes da literatura nacional nesta lista, os dois autores me surpreenderam. Catarina Muniz criou um romance que me fez conhecer uma junção mágica entre o poeta e sua musica, entre a literatura e o amor, e cada momento dessa leitura foi incrível (menos a parte final, essa foi cruel e eu ainda não me recuperei dele). Já Fios de Prata surpreendeu pela maneira harmoniosa como o autor mesclou três mundos fantásticos (aparentemente) tão diferentes de maneira tão caprichosa, e a ligação destes mundos (que, na verdade são um só) com o mundo real foi totalmente fantástica (desculpem o trocadilho, foi a única palavra que encontrei para definir o que foi a leitura deste livro).
Vá, Coloque um Vigia > (isto pode conter um spoiler) Nunca na história deste blog um livro causou tanta dor ao meu coração. A história de Dill em O Sol é para Todos é uma das mais lindas e fofas do mundo e eu me apaixonei por aquela pessoa que estava fazendo um trabalho tão incrivelmente bom... E aí ele pega meu coração e picota ele em mil pedaços. Eu chorei de tristeza, de indignação e juro, foi muito difícil acreditar que aquelas duas pessoas eram a mesma.
A Improvável Jornada de Harold Fry e Stoner são dois representantes da Tag - Experiências Literárias que me marcaram pelos seus protagonistas. Harold Fry é um aposentado que transformou o ato de levar uma carta ao correio em uma jornada de auto descoberta e redenção. Willian Stoner é um sujeito manso, sem muitas perspectivas de vida, que descobriu na literatura uma paixão e uma carreira. Ser professor de literatura pode não ser uma profissão glamorosa, ou que te dará muito dinheiro ou muita fama, mas são poucas as pessoas que conseguem trabalhar com aquilo que realmente amam. Esses dois livros fizeram com que eu risse e chorasse junto com seus protagonistas de tão cativantes que eles são.
O Príncipe dos Canalhas, Desejo à Meia-Noite, Nove Regras a Quebrar Antes de se Apaixonar e O Duque e Eu > O que adorei nestes livros foi a personalidade das protagonistas femininas. Elas possuem personalidade forte e são capazes de bater de frente com quem quer que duvide de suas capacidades, mas também são frágeis, por vezes inseguras quando o terreno é mais emocional. Uma vez apaixonada, uma vez entregue, é para sempre. E claro, adorei os protagonistas masculinos por saberem corresponder à suas damas. Por se colocarem como um porto seguro, por incentivá-las e ajudá-las a descobrir o mundo e a si mesmas.
Nossa, 2016 foi um ano de leituras tão boas! *-*
Muito boas leituras hummm...
ResponderExcluirSe eu fosse fazer um lista ficaria bem menor ainda que eu tenha tido ótimas leituras também...
E eu juro, juro que vou terminar a trilogia Rockstar kkkk
Laiara Dias