Enviado em Abril de 2016 pela TAG - Experiências Literárias, Stoner se revelou ser mais uma preciosidade que me passaria despercebida se não fosse por essa maravilha de clube de assinantes.
A história, publicada pela primeira vez em 1963 e redescoberta em 2013, conta a vida de Willian Stoner, um filho de fazendeiros que foi mandado para a Universidade para estudar Agronomia (e assim ter condições de melhorar a vida dos pais na fazenda quase improdutiva), mas que, no meio do caminho, descobre a literatura, e se apaixona pelas palavras, terminando sua formação como doutor em Literatura Medieval pela mesma instituição que lhe empregaria pelo resto de sua vida.
A leitura de Stoner foi um choque. No primeiro parágrafo, somos informados que conheceremos a vida de um homem que não deixou grandes marcas na Universidade que fora seu único local de trabalho durante toda a sua vida acadêmica. Sabemos, assim que lemos os primeiros parágrafos, que ele levou uma vida que poderia muito bem ser considerada como comum demais, ou mesmo medíocre.
E é justamente aí que a habilidade de narração e a de construção do personagem se sobressaem, e a história de Stoner torna extraordinário um homem comum. De um jeito simples e natural, Williams expõem o cotidiano, pensamentos e sentimentos do protagonista, e Stoner, o personagem, nos conquista por ele conseguir ser, apesar de todas as forças contrárias que se apresentaram (ou, talvez, mesmo com com elas), ele mesmo. Um homem simples, de desejos simples, e que, extraordinariamente, conseguiu passar a vida fazendo o que gostava e trabalhando com algo que amava.
Assim como A Improvável Jornada de Harold Fry, Stoner é uma história sobre uma pessoa comuns realizando um ato extraordinário. Para Harold, o extraordinário foi atravessar o país a pé. Para Stoner, foi passar a vida trabalhando com que se ama.
Assim como A Improvável Jornada de Harold Fry, Stoner é uma história sobre uma pessoa comuns realizando um ato extraordinário. Para Harold, o extraordinário foi atravessar o país a pé. Para Stoner, foi passar a vida trabalhando com que se ama.
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