Curitiba, Brasil. Duas famílias, os Koch e os Klein, ambas de origem alemã, se digladiam há décadas, tanto no plano das ideias, quanto no plano do crime. No meio disso tudo está Irineu de Freitas, um delegado de Maringá que acompanha os casos que envolvem os Klein e os Koch desde de o primeiro contato com tais famílias em 2005.
A história começa a ficar interessante logo no prefácio: feito por uma psiquiatra, ela logo nos revela que o que vamos ler é o resultado da transcrição das memórias e dos sonhos do narrador, que, por sinal, está se recuperando de um grande trauma.
Outra coisa que chama atenção é a arvore genealógica das duas famílias (que está representada logo após o prefácio). A sensação é de que a treta é grande (e, de fato, o é) e o buraco é muito mais embaixo do que conseguimos imaginar (com certeza), e isso tudo antes da história realmente começar.
A narração deste livro é feita em terceira pessoa acompanhando a rotina do delegado Irineu nas ocasiões em que ocorreram os crimes Klein/Koch (2005, 2008 e 2011), sendo que a cronologia desses três anos não são seguidas cronologicamente e todos os capítulos possuem as datas em que os episódios narrados aconteceram.
Não foi nada difícil engrenar na leitura deste livro, a narração e a história são bem envolventes e, para falar a verdade, fiquei curiosíssima para conhecer o outro livro de Marcos Peres, O Evangelho Segundo Hitler. Se esse cara manteve o nível que me mostrou neste livro, é certo de ser coisa boa.
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