16 de nov. de 2014

A Espada na Pedra - T. H. White


Comprei esse livro há uns bons dois anos em uma livraria perdida (e quase falida) de Vitória. Depois de ter lido As Brumas de Avalon, a história do Rei Arthur se tornou quase uma queridinha para mim e, quando li que esta é "a versão definitiva da saga do Rei Arthur" não tive duvidas antes de adquirir a coleção (que completei recentemente.

Quando se lê uma história medieval, espera-se que tudo no texto remeta a esse período. No entanto, T. H. White recorreu a palavras mais contemporâneas em quase todo o texto. Confesso que esse artificio me deixou um pouco decepcionada no inicio, mas isso é explicado em um dos apêndices: esse recurso foi utilizado para "aproximar a leitura da saga à compreensão" dos leitores à época da Segunda Guerra Mundial (esse livro foi publicado em 1938).

É um pouco estranho no inicio, mas dá para se acostumar (acho que eu sempre digo isso, né?) e quando você percebe, acaba gostando.

A infância de Wart (um estranho diminutivo para Arthur), foi igual a de qualquer garoto que tenha crescido como filho de um nobre. Pelo menos até a chegada de um (curioso) mago chamado Merlin (que, em vários momentos, me lembrou Gandalf, e acho que não coincidentemente). A partir de então, Wart toma lições de peixes aves de caça e selvagens, e até se encontra com Robin Hood (sim, eu me lembrei de OUT). Isso sem contar com o breve encontro com a Fada Morgana.

Por falar nela, se comparado às Brumas de Avalon, essa história é completamente diferente. E digo isso em relação à todo os misticismo que a narração dela trouxe. A Espada na Pedra está mais para uma história Disney (por sinal, o filme "A Espada era a Lei", de 1966, foi baseado no livro de White).

"A Espada na Pedra"  é a primeira das cinco parte da coleção "O Único e Eterno Rei". 

Agora, o que dizer sobre as ilustrações além do do fato de que Alan Lee foi o diretor conceitual dos filmes da trilogia O Senhor dos Anéis? :3

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