"Esse é o grande segredo, conhecido de todos os homens cultos de nossa época: pelo pensamento criamos o mundo que nos cerca, novo a cada dia."
As Brumas de Avalon foi uma das primeiras histórias (se não a primeira) que li sobre Rei Artur (e apenas no dia anterior à confecção desta postagem reparei que tenho a minha disposição outras 4 versões).
Apesar de começar sendo narrada por Igrane (mão de Artur), a história é contada sob a ótica de Morgana, irmã de Artur e Sacerdotisa da terra encantada de Avalon. Ela assume a narração um pouco após a página 100.
O interessante dessa narração é que ela é solene, dá para perceber nitidamente que a existem magias e Mistérios por trás dela. A coisa toda é irreal, mas verossímil demais para ser algo totalmente fictício (e eu AMO histórias assim).
Outra coisa que me faz gostar dessa série é o embate entre o cristianismo romano e a religião nativa. A todo o momento Morgana faz uma "comparação" entre as duas. E fica claro o antagonismo entre elas quando, em certo momento da história é dito algo como "Artur precisa lutar por duas religiões opostas, que tem seu ponto mais sagrado no que a outra considera ser um pecado mortal".
Este é o primeiro dos quatro livros da série As Brumas de Avalon. E percorre a infância de Morgana, sua iniciação no caminho da Deusa, a celebração do Grande Casamento entre a Virgem Caçadora e o Gamo-Rei, a coroação de Artur e o momento em que ela deixa a terra mágica.
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