Essa não é a primeira vez que leio esse livro. Minha primeira leitura foi por volta de 2010 eu acho, garças a uma promoção do Submarino.
Eu me lembro que fiquei arrepiada logo no primeiro capítulo, era como se todos os parágrafos gritassem: “Isso vai dar merda! E das grandes ainda por cima.” As últimas frases ilustram muito bem essa sensação:
“Haviam encontrado algo valioso. Algo que lhes traria lucro.Haviam encontrado algo maldito, também. Algo que lhes trariam a morte.”
Mesmo já conhecendo a história esse preludio ao caos é IRADO! E o fato de estar fazendo um frio um tanto excessivo em minha cidade (que por sinal, é praticamente litorânea), a minha vontade é resistir ao medo e ler noite a dentro.
O início do enredo se passa em uma cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul. Dois amigos, Cesar e Tiago, decidem explorar uma antiga embarcação afundada a poucos quilômetros do litoral. Seduzidos pela ideia de encontrar um tesouro que irá resolver suas vidas, eles, juntamente com o departamento de História de uma Universidade da região, tiram a embarcação do fundo do mar.
A caravela, datada de 1500, guardava sim um grande tesouro, mas o mais intrigante era uma enorme caixa metálica que exibia esses sete nomes: Inverno, Lobo, Tempestade, Gentil, Espelho, Acordador, Sétimo. Além da mensagem: “Nobres homens de bem, jamais ouseis profanar este túmulo maldito. Aqui estão sepultados demônios viciados no mal e aqui devem permanecer eternamente. Que o Santo Deus e o Santo Papa vos protejam.”
O mais sinistro é que parece que a temperatura de onde você está realmente cai durante a leitura. Credo!
Esse livro tem absolutamente tudo o que eu gosto em uma história. A narração é incrível, ao ponto de até a quantidade de linhas da página ajudar a aumentar o suspense. E ela te prende de uma maneira que você esquece do mundo (ou, como foi o meu caso, de um TCC um tanto atrasado) para continuar lendo.
E olha que eu me lembrava até bem da história, e mesmo assim, a minha tão querida adrenalina corria solta em minhas veias (com o agravante do tempo frio, que acreditem, deu uma amainada depois dos acontecimentos finais).
Oi Luiza!
ResponderExcluirUm mooonte de gente elogia o André Vianco e eu juro que estou com um pulguinha atrás da orelha para ler Os Sete, apesar de não querer saber de vampiros mais tão cedo... hahahahaha
É bacana saber que o autor tem esse poder de transformar as palavras em momentos de terror ao nosso redor, como se estivéssemos realmente no cenário.
Beijos
Aline
Memoirs and Books
Sério, quando começou a fazer frio eu fiquei apavorada! Ainda mais morando tão perto do litoral. Juro que se passasse no noticiário o descobrimento de uma caravela afundada eu iria correr para as colinas de mala e cuia. xD
ExcluirObrigada pela visita. :)
Olá, Luiza! Ainda não li nada do André Vianco, mas os comentários positivos sobre ele estão me deixando curiosa. Vou procurar saber mais sobre essa história, adorei a capa! Beijos!
ResponderExcluirhttp://frases-perdidas.blogspot.com.br/