Cândido é um menino de "juízo bastante reto" e "espírito mais simples" que acreditava piamente que tudo sempre estava o melhor possível.
Agindo por essa ingenuidade, ele começa a passar seguidamente por maus episódios: a expulsão do castelo do pai, o recrutamento pelo exército, as varetadas, o naufrágio, o terremoto e isso só para início de história.
Até que enfim, o otimismo férreo de Cândido é vencido, e ele termina seus dias limitado a um jardim simplérrimo dividido entre ele e diversos conhecidos.
A história é sarcástica, rápida, fantasiosa e cheia de clichês. Voltaire (1964-1778) ridiculariza a religião, os teólogos, os governos, o exército, as filosofias e os filósofos, desfrutou de grande sucesso e causou grande escândalo.
Pessoalmente, não achei nada, absolutamente nada, em que eu pudesse me agarrar para fazer um elogio à história. Não negarei o mérito de sobrevivência ao tempo, o que vejamos e convenhamos, já e bastante coisa. Talvez, se eu considerar que o otimismo férreo de Cândido inspirou diversos autores, tais como George Orwell, Aldous Huxley e Machado de Assis, eu consiga imaginar o valor dessa narrativa, mas, sinceramente, essa história é a mais chata que já li esse ano.
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