28 de mar. de 2014

Todas Elas, Agora - Francisco Grijó

A história da aquisição desse livro foi engraçada: quando soube de sua estréia, fiquei contentíssima por que cairia em um dia em que eu não teria prova. Duas semanas depois, a data da ultima avaliação foi alterada, e advinha para que dia? Para o dia do evento de lançamento. Eu fiquei com tanta raiva, mas tanta raiva, que a minha vontade era de chutar o balde e não fazer a maldita da avaliação. Mas acabei indo, fiz a prova correndo, peguei um transito desgramado, fui ao shopping onde aconteceria o evento sem nem ao menos comunicar aos meus pais, morrendo de medo de ser assaltada, e detalhe: sem um tostão furado no bolso e com o meu cartão estourado.

Tudo o que pude fazer na ocasião foi olhar o Grijó autografando os exemplares que eram vendidos e torcer para que ainda tivesse algum que eu pudesse comprar quando meu cartão fosse liberado. Ganhei a noite por ele ter lembrado meu nome mesmo depois de passados três anos desde que fui aluna dele (sei lá, ele dá aula em quatro unidades em trocentas turmas diferentes, esquecer o nome de um aluno é comum, né?). Depois que comprei o meu exemplar (e um para ser o presente de natal de um amigo), fiz questão de ir ao Café Literário e ter o meu autografado. <3 <3



Mas indo ao que interessa, o livro é composto por 9 contos. Dois dos quais eu conheci por outros lugares (talvez pelo blog ou pela Page dele, nem sei mais).

Viriato Gambini, no texto escrito nas abas da capa (é esse o nome que elas levam?) diz que esse é um livro em que diferentes mulheres encontram aqueles que as apreciará (ou algo parecido com isso. :x).  E foram esses homens quem chamaram minha atenção. Que tipo de homem é esse que conta á sua vítima como um filme de Hitchcock fez com que ele começasse a se livrar de mulheres para os maridos desgostosos. Que homem é esse que consegue conhecer tanto uma mulher apenas pelo seu jeito de caminhar, ou que dedicou sua ultima história a uma mulher que o colocou desesperado e suplicante por seu amor. Ou que toma sua amante de tal modo a retalhá-la usando de seus dotes linguísticos, convencendo-a a dar-se por completo.

É nos últimos dois contos, “Agência” e “A Felicidade (três versões, em cores)”, que a figura masculina se torna um complemento às mulheres do conto. São homens que se tornam expectadores, registradores, acompanhantes ou meros detalhes na vida delas.

Meu preferido foi “Agência”, com Helina, sua parceira e seu fotógrafo.

O que gostei nesse livro é que ele não se deixa ser devorado. É o tipo de livro que requer uma leitura lenta, porém atenta, não é arrastado e você consegue apreciar cada parágrafo.

Um comentário:

  1. Minha linda, não conhecia este livro – mas parece ser realmente instigante! (rs) Eu gostei de conhecer um pouco da sua história, mas senti que você não revelou muito! Haha. Ou a minha curiosidade é maior do que os seus comentários sobre a leitura.
    Achei engraçada toda a sua aventura para, enfim, obter o livro. O mais legal é saber que valeu a pena! (rs)
    Beijos, flor!

    My Queen Side

    ResponderExcluir

Então, o que achou da postagem?
Vamos, não se acanhe! Será muito prazeroso ouvi-lo! (Mas seja educado por favor. ^^)
Ah sim! Se você tiver um blog, deixe seu endereço para que eu possa retribuir a visita. ;)