A
história da aquisição desse livro foi engraçada: quando soube de sua estréia,
fiquei contentíssima por que cairia em um dia em que eu não teria prova. Duas
semanas depois, a data da ultima avaliação foi alterada, e advinha para que
dia? Para o dia do evento de lançamento. Eu fiquei com tanta raiva, mas tanta
raiva, que a minha vontade era de chutar o balde e não fazer a maldita da
avaliação. Mas acabei indo, fiz a prova correndo, peguei um transito
desgramado, fui ao shopping onde aconteceria o evento sem nem ao menos
comunicar aos meus pais, morrendo de medo de ser assaltada, e detalhe: sem um
tostão furado no bolso e com o meu cartão estourado.
Tudo
o que pude fazer na ocasião foi olhar o Grijó autografando os exemplares que
eram vendidos e torcer para que ainda tivesse algum que eu pudesse comprar
quando meu cartão fosse liberado. Ganhei a noite por ele ter lembrado meu nome
mesmo depois de passados três anos desde que fui aluna dele (sei lá, ele dá
aula em quatro unidades em trocentas turmas diferentes, esquecer o nome de um
aluno é comum, né?). Depois que comprei o meu exemplar (e um para ser o
presente de natal de um amigo), fiz questão de ir ao Café Literário e ter o meu
autografado. <3 <3
Mas indo ao que interessa, o livro é composto por 9 contos. Dois dos quais eu conheci por outros lugares (talvez pelo blog ou pela Page dele, nem sei mais).
Viriato
Gambini, no texto escrito nas abas da capa (é esse o nome que elas levam?) diz
que esse é um livro em que diferentes mulheres encontram aqueles que as apreciará
(ou algo parecido com isso. :x). E foram
esses homens quem chamaram minha atenção. Que tipo de homem é esse que conta á
sua vítima como um filme de Hitchcock fez com que ele começasse a se livrar de
mulheres para os maridos desgostosos. Que homem é esse que consegue conhecer
tanto uma mulher apenas pelo seu jeito de caminhar, ou que dedicou sua ultima
história a uma mulher que o colocou desesperado e suplicante por seu amor. Ou
que toma sua amante de tal modo a retalhá-la usando de seus dotes linguísticos,
convencendo-a a dar-se por completo.
É
nos últimos dois contos, “Agência” e “A Felicidade (três versões, em cores)”,
que a figura masculina se torna um complemento às mulheres do conto. São homens
que se tornam expectadores, registradores, acompanhantes ou meros detalhes na
vida delas.
Meu
preferido foi “Agência”, com Helina, sua parceira e seu fotógrafo.
O
que gostei nesse livro é que ele não se deixa ser devorado. É o tipo de livro
que requer uma leitura lenta, porém atenta, não é arrastado e você consegue
apreciar cada parágrafo.
Minha linda, não conhecia este livro – mas parece ser realmente instigante! (rs) Eu gostei de conhecer um pouco da sua história, mas senti que você não revelou muito! Haha. Ou a minha curiosidade é maior do que os seus comentários sobre a leitura.
ResponderExcluirAchei engraçada toda a sua aventura para, enfim, obter o livro. O mais legal é saber que valeu a pena! (rs)
Beijos, flor!
My Queen Side