3 de jul. de 2017

Um Beijo Inesquecível - Julia Quinn


Hyacint Bridgerton, a oitava e ultima rebenta de Violet e Edmund Bridgerton, é uma moça única, e ninguém com um mínimo de conhecimento sobre ela discordaria disso. Dona de uma inteligência quase cruel e de uma franqueza desconcertante, poucos são aqueles que conseguem lhe fazer companhia. 

E é justamente esse o problema: Hyacinth já está em sua quarta temporada e nenhum dos (poucos) pretendentes que a cortejara até aquele momento impressionou a caçula dos Bridgertons.

Durante um recital promovido pelos Smythe-Smith, ela conhece Gareth St. Clair, neto de Lady Danbury (uma das coroas mais legais de toda a série). Belo, atraente e, o mais incrível, capaz de manter uma conversa de verdade com Hyacinth (conseguindo, inclusive, a proeza de deixá-la momentaneamente sem fala e sentindo um frio na barriga de vez em quando).

Hyacinth está decidida a não se deixar levar por St. Clair. Ela sabe que a reputação dele é duvidosa e sabe também que possui uma reputação a zelar, mas o surgimento de um diário da avó italiana de St. Clair, e seus conhecimentos sobre o idioma, irá colocá-la diante de uma intrigante caçada.

Talvez nem ela nem Gareth estivessem procurando por todas as questões levantadas pelo diário da avó St. Clair, mas talvez eles encontrem todas as respostas que precisassem.

É estranho pensar que anos já se passaram desde o início da série (Anthony está "levemente grisalho") e que Hyacint e Greory estão em seus 22 e 24 anos respectivamente. E tudo o que pensamentos sobre ela ao longo dos livros anteriores estava certo afinal: é quase impossível controlar o gênio de Hyacint e ela sabe ser muito divertida quando quer.

Uma ressalva que encontrei neste livro foram os cortes de cena e a maneira como a autora mudava de um ponto de vista narrativo a outro: cada cena tinha uma introdução (uma linha que fosse) indicando, no mínimo, "quem", "onde" e "quando" (às vezes "o que" também). (Exemplo: "Apenas uma hora mais tarde..." ou "Ainda no beco, Gareth olha.."). Ficou estranho e sem sentido, e Julia Quinn já se mostrou competente o bastante para fazer uma ambientação rápida como essa de maneira integrada ao texto. 

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