22 de jun. de 2017

Cinder - Marissa Meyer


Cinder é uma garota de dezesseis anos que tem algumas particularidades bem singulares: primeira, ela é a melhor mecânica da região (dizem que de toda Nova Pequim), segunda (e, na verdade, razão da primeira particularidade), ela é um ciborg, uma humana "concertada" com partes mecânicas (no caso dela, um pouco mais de 36 por cento do corpo, incluindo aí uma painel de controle capaz de baixar, por exemplo, esquemas mecânicos de toda e qualquer máquina que possa precisar de reparos.

Adotada por um casal quando ainda era muito criança, Cinder foi transformada em capacho doméstico após seu pai adotivo morrer. Sob a tutela de sua madrasta e de suas duas filhas (uma odiosa, outra não), ela é obrigada a trabalhar em um estande de mecânica para sustentar, sozinha, toda a família.

Até que em uma fatídica tarde sua alteza imperial, o príncipe Kai, a procura na oficina e pede que conserte seu androide doméstico o mais rápido possível, de preferencia antes do baile anual. Até aí, beleza, mas (só para desandar um pouquinho), a irmã "não-má" é contaminada pela letumose, uma epidemia de nível mundial, altamente contagiosa, sem cura e que mata dolorosamente rápido. E só para piorar mais um pouquinho, sua madrasta a entrega como voluntária para um programa de pesquisa de doenças que usa ciborgs como cobaias. E ninguém nunca voltou de lá para contar a história.

A história se desenrola como quem não quer nada. Apenas uma garota de dezesseis anos sustentando a casa em que convive com pessoas detestáveis e falando (e pensando) excessivamente demais no príncipe imperial. Mas ok, né, ela só tem dezesseis anos.

Aí a história começa a se formar e você percebe que não é só uma garota tentando viver sua vida comum. Em resumo: a leitura é boa, e a história é tranquila a ponto de você não ver as páginas passando. Não é exatamente uma maravilha, embora tenha melhorado bastante quando o príncipe ficou em um plano diferente que o primeiro (talvez em algum lugar entre o primeiro e segundo plano) mas, ainda assim, me deixou curiosa relação ao próximo livro (que já pedi emprestado por sinal).

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