As vezes você escolhe um livro pela capa e se dá muito bem com isso. Em outras, se arrepende amargamente por não ter prestado mais atenção à sinopse. Resistência está no segundo caso.
Pearl e Stasha Zagorski são gêmeas idênticas que foram tiradas do vagão em que viajavam junto com sua mãe e avô para serem levadas ao campo de concentração de Aushwitz. Por dividirem a mesma carga genética, elas atraíram a curiosidade do Dr. Joseph Mengele, o Anjo da Morte ale.
Entre os horrores do campo de concentração e os experimentos de Menguele, Pearl e Stasha procuram se manter unidas e preservar o amor familiar e a esperança, mas mesmo o mundo particular criado por elas é frágil.
A história não para por aí mas, confesso, não consegui avançar.
Depois de tantos anos lendo o máximo de livros que consegui, achei que havia criado certa resistência contra algumas histórias. Algum tipo de barreira que não me deixasse imergir demais em enredos que se aprofundassem no sofrimento humano e, mais ainda, quando esse sofrimento é imposto a crianças. Bem, com Resistência descobri que continuo tão vulnerável quanto antes.
A muito custo consegui chegar á página 86, e isso foi depois de quatro dias me obrigando a continuar a leitura, mas não deu.
Acabei de ler agora! Quando digo agora quero dizer há dez minutos atrás mesmo!
ResponderExcluirE venho dizer que você fez bem em parar, porque o show de horrores piora E MUITO depois do ponto em que você parou. Eu tenho bastante resistência a relatos cruéis, com o tempo fiquei mais cascuda, sabe, mas confesso que teve partes ali que fui obrigada a passar para o parágrafo seguinte. E olha que documentário sobre holocausto, inclusive com imagens reais eu vi aos montes, e mesmo assim o livro ultrapassou todas as barreiras. :( Difícil de engolir, e o pior, algumas cenas são narradas ou até colocadas ali desnecessariamente :/