Curioso perceber que minha parceria com o Grupo Editorial Record me levou, novamente, a uma história cujo em cujo centro estão duas mulheres que, compartilham um lugar em comum. Neste caso, o lugar comum é o asilo Lark House, em São Francisco.
Irina Bazili é uma cuidadora de idosos zelosa em seu ofício, sempre cuidado dos residentes como se cuidasse de sua avós que ela deixou para na Moldávia. No asilo, ela tem o que há muito tem procurado para si: um trabalho que a aproxima de pessoas amadas e um lugar onde ela pode trabalhar sem que lhe façam perguntas sobre seu passado.
Após um curioso caso com um dos velhinhos residentes, Alma Belasco, uma senhora reservada, lúcida, e que propositalmente se mantem distante de todo os outros residentes, a contrata como sua secretária particular.
Junto com Seth, neto de Alma, Irina começa a descobrir o passado de Alma Mendel, uma menina de origem polonesa mandada à América pelos pais na esperança de que a filha escapasse do horror nazista indo morar com os tios em São Francisco, e que conhece o amor com Ichimei Fukuda, o filho mais novo do jardineiro da família.
A narrativa desde livro é bem suave, e os capítulos, intitulados de acordo com o que será abordo (que pode ser um personagem, um lugar, um objeto ou um sentimento) ajudam, e muito, a reforçar essa suavidade.
A autora foi econômica com as palavras a ponto de não cometer excessos e conseguiu contar o que se propôs a contar sem ser abstrata demais, arriscando jogar as protagonistas em um romantismo exagerado, e nem seca demais a ponto de Alma e de Irina parecerem alheias demais às questões do coração.
Faço aqui uma ressalva à tradução e à revisão deste livro: algumas passagens, trechos de uma ou duas linhas encontradas uma duas ou três vezes no livro todo, ficaram bastante confusas e sem nenhum sentido. Esses pequenos trechos não tiraram a beleza do livro, mas arranharam o que poderia ter sido um excelente trabalho da editora.
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