23 de jun. de 2015

Harry Potter e O Cálice de Fogo - J. K. Rowling


Ler o quarto livro da série fez reascender a esperança de ler todos os sete livros até o final do ano. Eu estava bem lenta desde que (re)comecei a trabalhar e só agora estou conseguindo voltar a ter um ritmo decente de leitura.

Tentando resumir um pouco da história: a treta começa cedo em O Cálice de Fogo. Logo no segundo capítulo, Harry tem um sonho para lá de agourento sobre o Lorde das Trevas. E ter acordado com a cicatriz que ele lhe deixara só piorou os ânimos. Felizmente, os Weasley se encarregaram duplamente de fazer as férias de verão de Harry ficarem mais animadas: primeiros eles o convidam para o Mundial de Quadribol, depois explodem a sala de estar dos Durley quando vão buscá-lo (teve direito até a travessuras de Fred e Jorge. *risos*

Os milhares de bruxos e bruxas eufóricos pela surpreendente partida de Quadribol profissional levaram a comemoração e a euforia a níveis pouco vistos no mundo mágico. Resultado? Mais treta, piorada a níveis estratosféricos quando a Marca Negra, sinal que o Lorde das Trevas e seus Comensais da Morte deixavam sempre que faziam das suas matanças, surge nos céus do acampamento dos bruxos.

Em Hogwarts, a escola está em polvorosa por causa de um torneio entre escolas de magia que não acontecem a séculos. O Torneio Tribruxo contou com a participação de outras duas escolas de magia: a francesa Beauxbatons, cuja a campeã é a meia veela Fleur Delacour, e a búlgara Durmstrang, cujo campeão é o apanhador mundialmente famoso Vítor Krum. O campeão escolhido pelo Cálice de Fogo para representar Hogwarts é o lufino Cedrico Digory (que, segundo rumores, morreu para poder virar uma fada brilhante em Crepúsculo). Um minuto depois das escolhas terem seus representantes nomeados, o Cálice expele um quarto campeão: Harry Potter.

Aí, meus caros leitores, é mais e mais treta até o fim.

Eu sei, eu sou bem suspeita para falar alguma coisa sobre Harry Potter, mas vou falar mesmo assim: essa saga é perfeita! Fico cada vez mais encantada pela habilidade narrativa que a autora mostrou ao longo desse livro (na verdade, ao longo de todos os livros). 

Tanto os personagens quanto a narrativa estão mais maduras, mas, ainda assim, incrivelmente agradáveis e hilárias na dose certa, e todas as pistas que ela apresentam são tão claras e, ao mesmo tempo tão difusas, e tão bem colocadas que, por mais que você já saiba do que vai acontecer, você fica na expectativa e morrendo de nervoso e de raiva com alguns personagens.

É por isso que eu digo que Harry Potter é amor, Harry Potter é vida! <3

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