Faz muito, muito tempo desde que não consigo parar em frente ao computador somente para ver animes. Sei lá, a maioria dos que estão saindo agora não me chamam a atenção. Mas existem certos animes que não me canso de ver e rever. Chihayafuru é um desses.
Lançado em 2011, esse anime é baseado no mangá de mesmo nome do mangaká Yuki Suetsugu, e conta a história de uma colegial que é inspirada por um amigo a começar a jogar o karuta de Hyakunin Isshu competitivamente.
Eu explico: Karuta é um jogo de cartas tradicional do Japão em que o competidor precisa pegar a carta que for lida antes de seu adversário. Simples? Na verdade nem tanto. Os jogadores precisam memorizar cinquenta cartas por partida. E a cada partida jogada, as cartas e as posições das mesmas mudam. Já Hyakunin Isshu é uma antologia de poemas feita pelo poeta Fujiwara no Teika (1162 – 1241), em que cada um dos 100 poemas possui 100 diferentes autores.
Fazendo uma sinopse básica, Chihayafuru mostra a jornada de Ayase Chihaya rumo ao título de Rainha, título dado à jogadora mais forte do Japão. A paixão dela por karuta, começou graças a um colega de sala, Arata Wataya, quando ela tinha 13 anos (no anime, ela tem 16, mas o primeiro episódio é dedicado a essa parte da história dela, até a separação do trio Ayase Chihaya, Arata Wataya e Machima Taichi, que se juntou a eles no jogo de karuta competitivo).
Eu gosto desse anime, por que ele faz uma coisa que eu simplesmente ADORO: ele junta passado e presente e mostra uma parte da literatura que sobreviveu aos séculos (se eu entendi direito, alguns dos poemas chegam a ter 800 anos ou mais).
Ao longo no anime, outros personagens se juntam à paixão de Ayase pelo karuta competitivo, o que me leva a um outro ponto que faz de Chihayafuru um dos meus animes favoritos: você consegue perceber a evolução dos jogadores dentro e fora das partidas, você fica cativado por eles, pelas motivações deles durante o jogo, prende a respiração quando eles estão em uma partida difícil, explode de alegria quando eles ganham, se entristece quando perdem... É incrível.
Para vocês terem uma ideia, já devo ter assistido a esse anime umas três ou quatro vezes... E o assistiria de novo sem pestanejar. E, mesmo sabendo (quase de cor) os acontecimentos do anime, ainda ficaria completamente empolgada com a história.
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