Artur foi coroado e, como prometido, tomou como conselheiros líderes das duas crenças existentes na Bretanha: a cristã e a pagã.
Agora é chegado o momento em que o casamento se faz necessário, e a escolhida (por trazer consigo o dote de maior interesse para o Grande Rei) é a amedrontada Gwenhwyfar (eita nomezinho difícil de se escrever, viu?).
Enquanto isso, o filho de Morgana, gerado entre o Grande Casamento com Artur á época das fogueiras de Beltrane, nascera forte e rosado durante o inverno.
A oposição entre as religiões cristã e pagã da Bretanha se personalizam nas figuras das duas mulheres de Artur: Gwenhwyfar, cristã ferrenha, amedrontada com a simples ideia de sair ao ar livre (e além de tudo, teimosa e de mente limitada) e Morgana, Sacerdotisa de Avalon, conhecedora de várias artes e, de muitas maneiras, mais senhora de si do que Gwenhwyfar jamais seria.
E por mais que Artur tenha jurado ao Povo Antigo que protegeria sua crença, ele cede aos pedidos de sua esposa e, aos poucos, assume-se como um rei cristão... Mesmo sabendo que isso poderia colocar a perder valiosos, antigos e poderosos aliados.
Nesse volume, Morgana apareceu quase como coadjuvante. Durante quase todo o livro, a narração acontecia como se ela estivesse desaparecida, e de fato, ela estava em um mundo a parte do nosso, no mundo das Fadas, onde o tempo não existe.
Talvez seja justamente a predominância de Gwenhwyfar no enredo que tenha feito com que esse não seja o meu livro preferido da série.
Talvez seja justamente a predominância de Gwenhwyfar no enredo que tenha feito com que esse não seja o meu livro preferido da série.
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