17 de ago. de 2017

Um Tom Mais Escuro de Magia – V. E. Schwab


Há muito tempo a magia transitava livremente entre os mundos. Mas ela saiu de controle e passou a devorar a tudo e a todos.

Por precaução as portas entre os mundos foram fechadas, e o passar dos séculos fez com que as diferenças entre eles se atenuassem – até restar pouca semelhança entre elas: o “mundo cinza” é sujo, enfadonho e sem magia; o “mundo branco” é pálido, desbotado e a magia é arisca e selvagem, sendo controlada a força pelos poucos com poder o bastante para fazê-la emergir do subsolo profundo. No “mundo vermelho”, o respeito e a reverencia pela vida e pela magia faz dela uma força constante e (quase sempre) pacífica. O “mundo negro” é onde, segundo as histórias contadas para as crianças, o caos e a destruição imperam.

Em comum, esses quatro mundos possuem uma cidade: Londres (o livro descreve essa intercessão como planos diferentes de um mesmo ponto, um encima do outro, e não entrepostos).

Oficialmente, Kell é o mensageiro da família real da Londres Vermelha. Mas por baixo dos panos, e sem ter a real necessidade ou motivo, ele é um contrabandista que atende pessoas dispostas a pagar por vislumbres mínimos de algo que nunca terão de verdade.

Não é um hobby muito recomendável, e ele sabe que transportar um item, por menor que seja ele, de uma Londres a outra pode desencadear consequências catastróficas.

Consequências que o encontraram antes mesmo que Kell tomasse consciência do que havia feito.

Ao longo da narrativa, existe um ponto da história que a transforma de enfadonha para interessante (ou mesmo intrigante). Embora não consiga dizer exatamente em que parte isso aconteceu, a diferença foi o bastante para que eu conseguisse ler quase duzentas e cinquenta páginas em poucas horas (o que é bastante coisa se considerarmos que comecei e terminei este livro em dia de semana).

Acabou que fiquei animada e ansiosa pela continuação, Um Encontro de Sombras (que será lançado na Bienal deste ano).

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