A Lei do Triunfo foi um dos raros livros que me fizeram chegar à beira de um surto somente pela possibilidade de poder lê-lo (existe uma outra palavra que descreve melhor minha reação, mas prefiro utilizar aqui uma expressão mais suave).
O motivo de tanta empolgação foi que o o tema deste livro está intimamente ligado ao Trabalho de Conclusão de Curso que apresentei ano passado. Nele, eu tinha por objetivo fazer uma ponte entre grandes empreendedores estadunidenses do século XIX com os de hoje utilizando-me das atitudes que são apontadas hoje ao chamado comportamento empreendedor
Pois bem, A Lei do Triunfo é o resultado de uma pesquisa encomendada por ninguém menos que Andrew Carnegie (magnata do aço industrial e, ainda hoje considerado o segundo homem mais rico de toda a história, e que, por sinal, foi uma personalidades que abordei em meu TCC).
Em mais de 20 anos de pesquisa, Hill entrevistou mais de 16.000 pessoas e, entre elas, os 500 milionários mais importantes da época. Lista esta que incluiu os outros dois personagens cujo trabalho pesquisei: Jonh J. Rockefeller (grande nome do setor petrolífero mundial e ainda hoje considerado o homem mais rico de todos os tempos, com uma fortuna avaliada em US$ 336 BIlhões de dólares), e Henry Ford (inventor e empreendedor do setor automobilístico estadunidense, fundador da Ford Motor Company e primeiro empresário do setor a aplicar a linha de montagem na produção de carros).
Desnecessário dizer que estou me sentindo como uma criança solta em uma loja de brinquedos.
O objetivo desta pesquisa foi descobrir, a partir de uma série de entrevistas feitas com homens e mulheres de diversos segmentos sociais e profissionais, se existem, ou não, características que levam à pessoa a triunfar (a palavra triunfo aqui pode ser empregada tanto no sentido de poder financeiro quanto no sentido de se ter um grande plano de vida realizado).
As entrevistas levaram a um resultado interessante: Sim, existem características que fazem uma pessoa triunfar. E elas podem ser resumidas em 16 atitudes, que, no livro, foram transformadas em 16 "lições": o Master Mind (um grupo limitado de pessoas unidas de maneira harmoniosa em prol de um único objetivo), o objetivo definido, a confiança em si mesmo, o hábito da econimoa, a iniciativa e liderança, a imaginação, o entusiasmo, o autocontrole, o hábito de fazer mais que a obrigação, uma personalidade atraente, o pensar com exatidão, a concentração, a cooperação, (lidar corretamente com) a derrota, a tolerância e a Regra de Ouro (fazer aos outros apenas aquilo que desejaríamos que os outros fizessem, se estivessem em nossa situação).
Em A Lei do triunfo, cada uma dessas características recebeu um capitulo próprio, onde é desenvolvida, comentada, exemplificada e, enfim, ensinada.
Parece ser mais do mesmo de outros livros do gênero, mas, ao contrário dos outros, achei este realmente instrutivo e muito mais completo. Fora que aqui, o "triunfo" não necessariamente é uma mega empresa bem sucedida, pode ser outra coisa, tipo a compra de uma casa, ou um cargo na empresa dos sonhos.
De todos os capítulos, os dois últimos, o da tolerância e o da Regra de Ouro) foram os que menos me prenderam, não pelas características em si, mas pelo excesso de ideias (a meu ver) utópicas a cerca do homem e da religião.
Já com outros, a absorção de conteúdo é quase osmótica, de tão fácil que é o entendimento do conteúdo. Claro que ler é uma coisa, coloca em prática, no entanto, são outros quinhentos, mas, ainda assim, gostei bastante deste livro e não me arrependo de ter dedicado um mês inteiro a ele.
Realmente este é um excelente livro, li e gostei muito e recomendo muito também!!
ResponderExcluir