(Estava com saudades de postar aqui. rsrsr Ainda não posso voltar ao ritmo normal de postagens, mas já estou conseguindo ver uma folguinha no meu estoque. rsrsr)
Na verdade, esta é a segunda vez que me propus a ler este livro. A primeira foi ano passado, se não me engano, nos últimos meses do ano. Mas eu estava tão saturada de narrativas pesadas (acho que depressivas seria uma palavra melhor) que acabei abandonando a história.
Eu já disse o quanto adoro a Coleção Clássicos da Abril Coleções? Ainda mais que, a essa altura, as edições estão mais envelhecidas e fica um cheirinho TÃO bom! rsrsr
A história é um relato do marinheiro Maslow narrado por um de seus companheiros de bordo.
E eu me lembrei do motivo de ter parado a leitura: parágrafos longos.... Muito longos. Acho que na época em que tentei ler, eu estava saturada desse tipo de estrutura. Mas até o momento (06 de Junho, atualmente na página 82), estou sobrevivendo até bem, obrigada.
Maslow descreve quase em detalhes sua viagem ao continente africano, quando a exploração de homens, de marfim e de outras riquezas ocorriam a pleno vapor.
Ao longo de todo o relato, um personagem consegue ganhar destaque sem nem ao menos aparecer a não ser em boatos: o sr. Kurtz é sempre descrito como um homem de grande talento na administração de um dos postos, sagaz na obtenção do precioso marfim e muito eloquente em seus textos e em suas falas. Carismático, Kurtz se torna, para Maslow, o tipo de pessoa por quem vale a pena atravessar uma selva de trevas e horrores para conhecer e e escutar. Mesmo que somente por um breve momento.
Uma coisa que reparei (e que me surpreendi por ter reparado) é que em algum momento eu parei de reparar no tamanho longo dos parágrafos. Eu simplesmente comecei a ignorá-los sabe? Isso realmente não importou muito para o ritmo de leitura (pelo menos não para o meu).
Joseph Conrad, escritor inglês de origem polonesa, segundo dizem pessoas mais entendedoras que eu, usou de sua obra para falar do festival de torpezas da expansão colonial europeia, e do projeto civilizatório europeu que encobria a exploração do homem pelo homem com objetivos escancaradamente econômicos.
Oi flor, estou correndo um pouco dessas leituras pesadas e tristes por agora,estou com o livro A Menina que Roubava Livros aqui,mas estou esperando um pouco para lê-lo...adorei sua resenha,me despertou uma ponta de curiosidade..parabéns pelo seu blog,lindo e bem organizado.
ResponderExcluirbjs