Essa daqui também tem história: ano passado, quando eu fiquei sabendo que o Il Volo viria fazer uma turnê aqui no Brasil eu fiquei super chateada por não poder vislumbrá-los e escutá-los de perto. E quando uma amiga minha (que por sinal conheceu o grupo por meu intermédio), me disse iria ao show e que conseguiria um autógrafo dos meninos (ou até mais), eu fiquei quase depressiva, chorando pelos cantos, sem conseguir dormir direito de tão feliz/triste que eu estava. Sério, nem eu estava me reconhecendo, mas não conseguia sair daquele buraco.
Aí
eu encontrei o vídeo com os três primeiros minutos da série: Karl Urban (eu já
disse que amo esse cara?), com armamentos potentes e a boca ranzinza que só ele
consegue fazer... Eu costumo dizer que o meu animo foi de zero a cem em três
minutos. (xD) A série não só se tornou um vício imediato como também bateu o recorde
de quantidade de vezes assistidas (devo ter visto o primeiro episódio umas 5
vezes, sem contar a que verei para fazer este post).
Essa
série estadunidense de 2013 tem vários grandes nomes por trás: Bad Robot
Productions (produtora de séries como Lost, Fringe e Person of
Interest), J. J. Abrams (que produziu e dirigiu os dois filmes de Star Strek em
2009 e 2013) e Bryan Burk (premiado pelo seriado Lost). No elenco, além do (meu
amado) Karl Urban (como a coisa linda do detetive Kennex), temos Michael Ealy (com
o papel de um androide para lá de encantador chamado Dorian, parceiro de
Kennex), Mackenzie Crook (um engenheiro pra lá de maluco que solta uma pérola
melhor que a outra e que eu só descobrir que fez Piratas do Caribe graças ao
especialista Paulo Ricardo Fogasa) e uma participação para lá de especial de John
Larroquette (o Lawrence Van Dough do filme Riquinho) no episódio 09.
Vai ser lindo assim em outro lugar, pqp! D: |
O
enredo se passa em 2048, a evolução incontrolável da ciência e tecnologia
causaram um impressionante aumento da taxa de criminalidade em 400%. Para
combater isto, a força policial implementou uma nova política: cada oficial de
polícia tem um parceiro androide. John Kennex é um policial meio problemático:
ele detesta esse sistema de parceiragem com robôs por que dois anos antes, quando
Kennex e seu esquadrão estavam desmascarando uma violenta gangue conhecida como
Insindicato, foram levados até uma emboscada e descobertos. Kennex tentou salvar
seu parceiro ferido, mas um robô MX que os acompanhava abandonou o local, por
achar que as taxas de sobrevivência eram baixas demais. Ocorreu uma explosão e
Kennex perdeu sua perna e seu parceiro. Depois de um coma de 17 meses, ao
voltar à ativa, ele é obrigado a aturar outro androide do modelo MX-43 (e uma
das cenas mais lindas do episódio 01 é quando ele joga o androide do carro em
movimento). Ele foi substituído por outro modelo, mais antigo, chamado
"DRN", criado para parecer o máximo possível com um ser humano (os robôs
DRN conseguem, na teoria, lidar com sentimentos e mostrar reações humanas, por
esta razão, foram substituídos pelos robôs lógicos "MX").
Eu adoro essa cara de sério. :3 |
Na
época que essa série estreou, eu ainda estava acompanhando umas 7 series
simultaneamente. Apesar ter prometido a mim mesma que não pegaria mais nenhuma,
fiz uma exceção. Primeiro por que era uma série do Urban (o que por si só já é
um motivo muito convincente). Segundo por que, por ser uma série dele, eu
poderia pegar melhor a fisionomia do personagem principal da minha fanfiction
(que, olha a coincidência!, é baseada em um outro personagem que ele fez.
Rsrsr)
Cada
um dos 13 episódios possui altos e baixos. As conversas entre Kennex e Dorian
no carro são hilárias (em especial a do episódio 02), fora as piadas irônicas e
as referências ocultas (que podem ser somente fruto da minha imaginação fértil
e paranoicamente apaixonada) ou escancaradas (tipo os “cinquenta tons de roxo”
do episódio 03).
Por
falar em Dorian, o Michael Ealy conquistou praticamente todas as amigas para
quem eu indiquei a série, e confesso que em muitos momentos eu tive uma
quedinha por ele. E é graças a esse androide fofíssimo que a série fica HILÁRIA!
A cada episódio o Dorian apronta uma de suas inconveniências que sério, eu fico
as gargalhadas (principalmente com as expressões do Kennex, alvo majoritário
dessas piadas). Mas sempre que o Urban entrava em cena, meus caros, todas
aquelas caras e bocas e expressões mal humoradas e sem jeito, e aquela voz
grave... ah cara, impossível superá-lo. :3
De
todos os episódios, o meu preferido é o 12 (Espectador). No cenário de
tecnologia avançada que a série está inserida, existem os cromos, pessoas que
foram geneticamente feitas para não terem doenças, com atributos tipo visão e raciocínio
aprimorado, com alguma aptidão artística ou atlética e etc. Nesse episódio, o
encontro de um cromo morto por ataque cardíaco leva Kennex, Dorian e Stahl (uma
cromo policial por quem o Kennex é apaixonado) em direção a um assassino em
série que utiliza nanorrobôs para roubar características físicas de suas
vítimas com o objetivo de montar o rosto perfeito. Eu gosto desse episódio por
que esse talvez seja o que mostra o que algumas pessoas são capazes de fazer
para ter uma aparência perfeita, ou para apresentar uma aparência perfeita, só
para mais tarde descobrir que ela não é ou não deveria ser o fator primordial
em uma pessoa. E sabe o episódio que tiram para judiar do personagem principal?
Pois é, tiraram esse episódio para zoar do Kennex. Fiquei mesmo com pena dele e
muito chateada por não poder entrar na tela para consolá-lo.
Infelizmente,
a série deixou muitas pontas soltas. Inícios sem fins, expectativas (eu
realmente gostaria de ver o Kennex usando a perna nova), vontades loucas de
vê-lo com aquele shortinho de dormir... Pelo que tenho visto, Almost Humans
alcançou um relativo sucesso em comparação a outras séries da FOX, no entanto,
o J. J. Adams logo estará compromissado com o novo filme de Star Wars e o Urban
com o novo filme de Star Treck, então.
Para a minha imensa tristeza, o cancelamento da série foi confirmado. E eu cá estou sofrendo pela perda da minha dose semanal de Kennex. :’(
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