Começo a ler esse livro triplamente feliz: primeiro por que
estava NECESSITANDO de algum título desse século, segundo por que estava
BABANDO por essa coleção há muito tempo (questões financeiras e objetivos literários
me impediram de adquiri-la) e terceiro por que esse título em específico veio
com uma LINDA dedicatória de uma amiga muito querida e preciosa como presente
de Natal.
Além da capa e do título, o que me chamou atenção foi a textura das folhas (principalmente nos cantos). O papel Norbrite 66,6 g/m² é mais áspero e de coloração mais cremosa que os que estão sendo publicados atualmente (ou pelo menos, dos que tenho a chance de folhear). Além do conforto à visão, a aspereza da folha dá um charme à mais no desencadear da leitura.
Chloe Mills é uma mulher decidida, esperta e segura de si.
Sempre dedicada e focada em seu trabalho, Chloe sempre foi bem vista pelos
donos da empresa em que trabalha e nunca havia tido problema em controlar suas
ambições sexuais. Pelo menos não antes de Bennet Ryan chegar da França e
assumir o posto de seu chefe. “Exigente, insensível, sem consideração... E
completamente irresistível”. De fato, um belo cretino.
(Diferentemente da história de Cinquenta Tons) Não há
amadores nesse jogo de recompensas e punições, tanto Chloe quanto Ryan sabem
exatamente do que gostam de fazer e de receber. Eles sabem fazer as jogadas
certas, no momento certo e da maneira certa. E ambos gostam de comandar a
partida.
A narração é feita em primeira pessoa. Mas a
JOGADA DE MESTRE dessa autora foi revisão os capítulos entre os personagens. Se
em um capítulo temos Ryan descrevendo a f*** no provador da loja de lingeries,
no outro Chloe nos mostra como foi o pós-f***, por exemplo.
Agradou-me bastante o fato de Chloe ter personalidade tão
forte quanto a dele. Agradou-me o fato de ele ter percebido que sim, ele
realmente era um babaca de marca maior com ela. Agradou-me o fato de ela ter
percebido que, se ele, sendo tão exigente quanto era em seu
ambiente de trabalho, a manteve durante tanto tempo como sua estagiária, era
por que ele sabia que ela era competente o suficiente para conseguir responder a essas
expectativas. Agradou-me o fato de eles terem chegado a um relacionamento de
igual para igual no final do primeiro livro.
E o romance? Há bem pouco na verdade. Superficial? Provavelmente (o
maior dilema aqui é se Chloe vai arriscar sua carreira expondo/mantendo sua relação com
o chefe). Melhor ou pior que Cinquenta Tons? Apenas menos polêmico (Bennet exige dedicação e competência no ambiente de trabalho). A
narrativa é melhor e mais dinâmica (já que temos os dois lados da história).
Fora que não há aquela necessidade esmagadora por controle. Christian ou
Bennet? BENNET.
(E a leitura veio em um ótimo momento para a minha
fanficion =x)
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