Emma e Jonathan seguiram caminhos separados depois dos acontecimentos de A Vingança. Ela voltou a trabalhar para o governo americano (ou para o governo russo...). Ele se embrenhou em uma região isolada e esquecida do Oriente Médio para exercer sua medicina.
Como já disse antes, é complicado falar sobre romances de
espionagem, o risco de spoiler é (muito) alto. Fora que a história é
traiçoeira, você não sabe até que ponto as suas suposições estão certas, ou o
que é papo furado.
Enquanto trabalha numa cirurgia restauradora, ele é abordado
por um perigoso terrorista que exige que o médico vá curar seu pai. As coisas
acabam fugindo do controle e Jonathan se vê novamente lutando pela própria
vida. Pouco tempo depois de ser, novamente, usado e manipulado pela Divisão,
ele conhece o homem por trás da organização secreta americana: Frank Connor,
que o procura e o coloca a par do que tem acontecido com Emma. Ele lhe diz que
ela foi capturada e torturada por um dos homens mais cruéis que o mundo já viu,
e que, ao que tudo indica, ela agora é refém de um perigoso traficante de armas
que pretende usá-la para resgatar um míssil nuclear 15 vezes mais potente que a
bomba de Hiroshima.
Jonathan não gosta da idéia de ajudar a Divisão. Mas ele
quer resgatar sua esposa, e fará de tudo para acabar com o homem que a
torturou. E dessa vez, ele terá o treinamento necessário para jogar o jogo da
espionagem mundial.
A propósito, a imagem do Jonathan que minha mente formou é
idêntica ao Karl Urban, e se querem saber, existem muitas indiretas que me
fizeram chegar a ele e é por causa dessas referencias (e da virada de jogo do
Jonathan) que eu vou manter a coleção de Christopher Reich na minha estante. Não
é que a história seja ruim, pelo contrário, ela é ótima. Bem escrita, bem
narrada e de personagens bem coerentes. A Farsa é maravilhoso. A Vingança é
ótimo. A Traição é... Uma ótima história depois da pagina 170. kkkk
Não posso falar que o final foi surpreendente. Comecei a
suspeitar do final de Jonathan ainda no A Farsa (tava na cara que ele nunca foi
somente um médico). O de Emma... Bem,
algumas coisas em A Vingança me fizeram suspeitar de algumas coisas (que
A Traição confirmou), embora eu tenha errado no desfecho.
Esse é o meu Jonathan <3 |
O que mais gostei, realmente, foi da narrativa: sem rodeios,
de capítulos curtos e dinâmicos. Os narradores se alternavam, mas não eram
identificados nos inícios do capítulo. E não, isso não tornava a leitura
confusa. Cada personagem tinha seus vícios de pensamento e Modus operandi próprio, isso facilitava na identificação do
personagem da vez.
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