Sabe aqueles livros que você olha a capa, gosta, e acaba levando por causa do preço de dez míseros reais? Então, esse foi o caso de Viva Chama (juro, nem tenho certeza se parei para olhar as orelhas da capa.
A história começa quando a família Kallaway sai de seu vilarejo para ir à Londres. Thomas Kallaway, o patriarca da família, é um cadeireiro especializado em cadeira windsor, e aceitou uma proposta de emprego de Phillip Astler , dono de um espetáculo que, àquela época do ano, passava pelo local. Na verdade, a mudança da família teve como principal motivo a morte de um de seus filhos, que caíra de uma pereira e quebrara o pescoço.
Com ele e a esposa, iam também seus filhos mais novos, Jem e Meise.
A história se passa no século XVII, em plena fase do terror jacobino na França, e é importante destacar isso, pois essa aura de tensão acompanha boa parte da trama, especialmente para Jem, que, junto com Maggie (uma moça que ele conhece em Londres quase assim que chegaram), se aproximam, aos poucos, de um poeta, pintor e impressor chamado Willian Blake.
A trama construída por Tracy Chevalier neste livro não é complicada, na verdade, em grande parte dele, se tem a impressão de que, simplesmente, não há trama, e sim uma sucessão de dias comuns de uma família do campo recém chegada em uma cidade grande do século XVII (e a contra capa do livro a elogia muito por isso).
Desanimei um pouco ao perceber isso, mas acabei insistindo e, mesmo achando-a monótona, consegui concluir a leitura.
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