Uma das minhas metas de leitura extra que fiz este ano foi diminuir o numero de exemplares da Editora Zahar para ler. Acabei pegando Tarzan para conhecer um pouco mais a escrita de Edgar Rice Burroughs, autor da série John Carter, que comprei na Bienal de 2016.
Em sua expedição rumo a um posto avançado da Inglaterra na África, Lorde Greystoke e sua esposa zarpam em um navio cujo capitão é rude e cruel com seus marujos. Em um motim que resultou na morte do capitão e de todos os oficiais a bordo, sua vida e a de sua esposa foi poupada por estes terem se mantidos neutro durante o acontecido.
O capitão empossado, na tentativa de protegê-los, deixa-os em uma praia deserta junto com suprimentos com a promessa de mandar socorro assim que possível for.
Mas a ajuda nunca chega. E, nesse meio tempo, nasce o filho do casal, um menino que, por conta de diversos acasos do destino, acaba sendo adotado por uma antropoide que acabou de perder sua cria. É assim que Tarzan, o homem-macaco surge.
Anos mais tarde, com Tarzan já adulto, um estranho objeto chega à praia e dele desembarcam os primeiros homens brancos que ele já viu na vida, assim como a primeira fêmea: Jane Porter, filha de um professor que descobriu um grande tesouro antes de sua expedição se amotinar contra seu capitão. É ela quem faz com que Tarzan se decida por abandonar todo o mundo que conhece para, assim, pertencer ao dela.
E não, não tem nada de Disney aqui.
Apesar de os traços civilizados estarem incrustados em Tarzan a ponto de ele agir como um cavalheiro para com Jane e até ser auto de data a ponto de aprender a ler e a escrever somente com o auxílio dos livros que seus pais haviam levado consigo, ele ainda é um ser rude e selvagem. É de partir o coração na verdade, sempre fico torcendo por um final feliz.
Sobre a escrita de Burroughs, só posso dizer que gostei. Ele é dinâmico e sabe como montar a narração.
A edição da Zahar ainda trás 40 ilustrações de Hal Foster, um dos mais consagrados ilustradores que emprestaram seu talento ás pulp fictions de Tarzan.
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