24 de ago. de 2013

Cinquenta Tons de Liberdade - E. L. James



AVISO AOS NAVEGANTES: Esse post PODE CONTER (provavelmente vai) CONTEÚDOS CLASSIFICADOS COMO ADULTOS e/ou spoilers.


O ultimo livro da trilogia é (bem) mais leve em relação ao BDSM. Ao contrário do segundo (que me afetou de uma maneira considerável), este se prende mais à relação conjugal dos dois: crises, brigas, obstáculos, superações, traumas do passado, tropeços do presente e esperanças para o futuro. Christian continua um maníaco por controle (em menor intensidade talvez) e Ana, uma desafiadora nata (eu realmente gostaria de tê-la visto dominando uma partida no quarto de jogos).

Sinceramente o final foi bem normal para mim. Continuando com as semelhanças com os livros de banca, depois de alguns momentos de muita adrenalina e algumas brigas com seu par romântico, o trauma do protagonista foi superado, e os dois seguem para um futuro feliz, alegre e saltitante.

A autora apresenta ainda alguns capítulos da infância do Christian. Li apenas o último, que mostra a ótica de Christian sobre como os dois se conheceram (Personalidade dominadora a pleno vapor, NOSSA como eu gostei desse cara). =D
Descobri recentemente que essa coleção está na lista de obras literárias com maior índice de abandonos dos últimos 10 anos. Até entendo o motivo: no primeiro livro da série o Christian é controlador ao extremo (chegando a tomar várias decisões por ela sem que ela ao menos saiba) e atualmente, um dos assuntos mais abordados é justamente a independência/emancipação feminina. Um homem que quer (quase exige) que a mulher abandone trabalho, amigos, toda uma vida social pra ficar em casa chega a ser ridículo. E o fato de que ela TEM que aceitar apanhar dele (mesmo que esporadicamente) além de ser degradante (e humilhante) vai contra o forte combate à violência contra a mulher, outra tecla que é constantemente acionada.

Não posso (e nem irei) ignorar esses apontamentos. É verdade que o Christian era um pé no saco no primeiro livro, eu ficava MUITO irritada quando ele simplesmente decidia como ela deveria agir (fora do quarto vermelho) ou o que ela deveria fazer. E por vários momentos quem merecia uma bela surra era ele. Mas ainda assim gostei MUITO da série.
Eu fiquei mais do que feliz com essa compra, há muito tempo não me sentia tão relaxada depois de ler um livro. =x

PS.: Depois que terminei esse post, eu li em algum lugar que a série Cinquenta Tons foi feita tomando por base personagens da Saga Crepúsculo (não sei se isso é ou não verdade, e nem quero descobrir para falar a verdade). Mas vou dizer apenas uma coisa sobre isso: COMO OUSAM COMPARAR O CHRISTIAN COM AQUELA FADA PORPURINADA E BRILHANTE DO CULLEN! Isso não tem cabimento, eles são tão opostos como fogo e gelo!!! A Ana e a Bella podem até ter algo em comum (quase nada a meu ver), mas a personalidades e o desenvolvimento das duas ao longo da história é completamente diferente!!! Essa comparação é um ABSURDO TOTAL!!!

  

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