31 de mar. de 2014

Merrick - Anne Rice



Estou começando a achar que ler Anne Rice é um compromisso mensal firmado comigo mesma. Desde que começei as crônicas, ainda (acho) não se passou um mês sem que eu não tenha lido alguma coisa deles.

Para a minha surpresa, quem conta a história é o próprio David Talbot. Ele conta sobre seu encontro com a bruxa Merrick, da linhagem de Mayfair (essa é a primeira crônica em que elas aparecem. Mekare e Maharet foram as primeiras bruxas a aparecerem em A Rainha dos Condenados), sobre seu passado na Talamasca, sobre sua história com ela e sobre a tentativa de trazer Cláudia, a vampira menina, de volta a vida, atendendo a um pedido do atormentado Louis.

Algo que eu talvez não tenha citado sobre David Talbot, é que ele já passou uma temporada no Brasil. Não só morou como também viajou e caçou pela Amazônia, aprendeu os mistérios do candomblé, tornou-se profundamente dedicado ao orixá Oxalá. A propósito, desde Memnoch, a autora tem explorado alguns temas mais relacionados à religiosidade: Cristianismo, Vudu, Candomblé (ao menos são essas as que já foram abordadas até agora). Crenças tão imortais e poderosas quanto os protagonistas vampirescos. Eu tenho visto muitas pessoas reclamando sobre essa fase mais ligada à religião de Anne Rice. Mas eu estou me amarrando (até o momento pelo menos). rsrsr

Completamente voltada para a bruxa Merrick, a história é bem lenta. Não sei se é por causa da redução que o meu tempo de leitura sofreu, sou se realmente a história não anda. Talvez, essa lentidão seja pela ausência de Lestat na história (e para falar a verdade, acho que essa é uma causa bastante plausível), ele sempre deu um animo nas histórias com seu jeito impetuoso e desafiador de ser. Segundo o que David nos conta, Lestat ainda está se recuperando das feridas sofridas pelos acontecimentos narrados em Memnoch, mas nem David gosta muito de entrar nessa história.

A diferença que ele faz é tão grande, mas tão grande, que a parte final da narrativa se torna incrivelmente revigorante! É tipo: OMG! Ele voltou! Ele voltou! E já voltou tendo sua paciência testada, sendo desafiado pela Ordem antiguíssima da Talamasca e recuando a muito contra gosto e somente para atender à sua família vampiresca (que, graças a Louis, ganhou mais um membro).

E eu mal posso esperar para ler o próximo! *-*

28 de mar. de 2014

Todas Elas, Agora - Francisco Grijó

A história da aquisição desse livro foi engraçada: quando soube de sua estréia, fiquei contentíssima por que cairia em um dia em que eu não teria prova. Duas semanas depois, a data da ultima avaliação foi alterada, e advinha para que dia? Para o dia do evento de lançamento. Eu fiquei com tanta raiva, mas tanta raiva, que a minha vontade era de chutar o balde e não fazer a maldita da avaliação. Mas acabei indo, fiz a prova correndo, peguei um transito desgramado, fui ao shopping onde aconteceria o evento sem nem ao menos comunicar aos meus pais, morrendo de medo de ser assaltada, e detalhe: sem um tostão furado no bolso e com o meu cartão estourado.

Tudo o que pude fazer na ocasião foi olhar o Grijó autografando os exemplares que eram vendidos e torcer para que ainda tivesse algum que eu pudesse comprar quando meu cartão fosse liberado. Ganhei a noite por ele ter lembrado meu nome mesmo depois de passados três anos desde que fui aluna dele (sei lá, ele dá aula em quatro unidades em trocentas turmas diferentes, esquecer o nome de um aluno é comum, né?). Depois que comprei o meu exemplar (e um para ser o presente de natal de um amigo), fiz questão de ir ao Café Literário e ter o meu autografado. <3 <3



Mas indo ao que interessa, o livro é composto por 9 contos. Dois dos quais eu conheci por outros lugares (talvez pelo blog ou pela Page dele, nem sei mais).

Viriato Gambini, no texto escrito nas abas da capa (é esse o nome que elas levam?) diz que esse é um livro em que diferentes mulheres encontram aqueles que as apreciará (ou algo parecido com isso. :x).  E foram esses homens quem chamaram minha atenção. Que tipo de homem é esse que conta á sua vítima como um filme de Hitchcock fez com que ele começasse a se livrar de mulheres para os maridos desgostosos. Que homem é esse que consegue conhecer tanto uma mulher apenas pelo seu jeito de caminhar, ou que dedicou sua ultima história a uma mulher que o colocou desesperado e suplicante por seu amor. Ou que toma sua amante de tal modo a retalhá-la usando de seus dotes linguísticos, convencendo-a a dar-se por completo.

É nos últimos dois contos, “Agência” e “A Felicidade (três versões, em cores)”, que a figura masculina se torna um complemento às mulheres do conto. São homens que se tornam expectadores, registradores, acompanhantes ou meros detalhes na vida delas.

Meu preferido foi “Agência”, com Helina, sua parceira e seu fotógrafo.

O que gostei nesse livro é que ele não se deixa ser devorado. É o tipo de livro que requer uma leitura lenta, porém atenta, não é arrastado e você consegue apreciar cada parágrafo.

24 de mar. de 2014

Final de Semana dos Pic Nics

Contrariando a minha tradição de passar o final de semana enfurnada em casa estudando, compareci aos dois eventos a que fui convidada.


O primeiro foi do Clube dos BlogES, que aconteceu no dia 22 (Sábado) no Parque Pedra da Cebola. O tema escolhido para esse encontro foi “Livros que li pela capa”. Fiquei meio frustrada por não ter conseguido me lembrar qual dos livros da minha estante em que a capa havia sido fator determinante da compra. Quase sempre é o título, o autor... Geralmente deixo-me levar pela arte da capa quando os livros estão naquelas mega promoções, sabem? E como não tenho acompanhado as mesmas...  Mas o encontro foi divertido, principalmente no final, enquanto jogávamos um jogo de improviso baseado em um dos jogos dos “Barbixas”.


No domingo (23) foi a vez do Pic Nick organizado pelo H-Sama Blog também no Parque Pedra da Cebola. Confesso que não acompanho o blog dela post a post (aliás não acompanho nenhum blog assiduamente =x), mas volte e meia vejo um assunto em comum com a H-Sama (escritora do blog) tipo coisas da Disney e Sereias e talz. Era uma pessoa que há tempos eu gostaria de conhecer e não me arrependi de ter ido. Ela e a Aline foram muito legais, assim como todos os que compareceram (embora o meu jeito calada tenha me atrapalhado um pouco no quesito socialização. :x). O que foi resolvido quando a H comentou que havia passado em frente (acho) á casa de Anne Rice, aí a conversa desaguou nos livros aí já viu, falou em livros a minha língua se desenrola. Falar na minha diva Anne Rice então, nem se fala. rsrsrs


Há muito tempo não passava um final de semana tão descontraído. Reencontrei pessoas que me são preciosas, tipo a Rafaella, a Landy e a Hellen, e ainda conheci pessoas legais e divertidas. ^^

21 de mar. de 2014

Os Malavoglia – Giovanni Verga



Vocês já devem estar careca de saber que eu simplesmente amo a Coleção de Clássicos da Abril Coleções. As edições são boas, bonitas e (muito) baratas. Eu já comentei anteriormente que sempre quis conhecer outros autores, e histórias diferentes das que sempre ouvimos falar, queria sair do conhecimento do atual e buscar os livros que fizeram diferença no mundo literário: os que marcaram o início de um movimento, ou os grandes nomes de um determinado período. Mas essa coleção vai um pouco mais além, nos trazendo os melhores títulos de diferentes países (eu nunca iria imaginar que um dia leria algo uruguaio, por exemplo).

Confesso ter demorado bastante para começar a ler outro volume dessa coleção (o ultimo foi em Novembro do ano passado), mas eu estava tão saturada de histórias pessimistas e lentas que cheguei a trocar três vezes de livro na mesma semana. Esse problema foi resolvido graças a um Cretino Irresistível. :3

Essa obra é um romance italiano escrito em 1881, e seria o primeiro de uma série de cinco livros que comporiam a série “Os Vencidos”. Verga, no entanto, apenas completou o segundo livro (Mestre Dom Gesualdo) e o primeiro capítulo do terceiro (Duquesa de Leyra) antes de abandonar completamente o projeto. Giovanni Verga é considerado um dos mestres italianos do Naturalismo (influenciado por Blazac, Emile Zola, Flaubert e Guy de Maupassant... Já perceberam que essa galerinha já influenciou grandes autores em grandes obras por aí, certo?)

A narrativa é ambientada em uma província pobre da Itália, os personagens são simples, quase miseráveis (embora eu tenha a impressão de que os personagens do naturalismo brasileiro conseguem ser ainda mais miseráveis, será que se é menos miserável por se viver na Itália?). A linguagem é bem regional e as conversas são, em sua maioria, feitas de porta em porta (tanto é que o tradicional “ponto final, parágrafo, travessão” nem sempre aparece, o diálogo é corrido. Sabe o “cicrano falou que fulano falou que...? Pois é, é assim, só que com o travessão das falas. É meio confuso no começo, mas depois você pega o jeito da coisa.).

Um ponto chave nesse livro, é que os personagens não progridem. Eles não começam em “A” e passam por “B” para chegar a “C”. Eles começam em “A”, passam por “B”, “C”, chegam a “D” e continuam na mesma situação: pobres, miseráveis na verdade, isolados socialmente, sem nenhuma perspectiva de reaver os poucos bens perdidos... Enfim, a família Malavoglia começou e terminou sendo vencida pelo infortúnio.

Talvez por esse aspecto, a leitura seja lenta e até um pouco desmotivante, mas vale a experiência. Estou até pensando em procurar outros títulos desse autor (depois que o desafio acabar, é claro).

17 de mar. de 2014

O Cavaleiro Solitário (The Lone Ranger)



Lembram-se daquela expressão veeelha pra caramba "Hi-yooo Silver!!!"? Pois é, esse filme foi baseado na série de rádio que tornou esse jargão famoso.

Produzido em 2013 pela Walt Disney Pictures e por Jerry Bruckheimer, o filme é estrelado por Johnny Depp como Tonto, o narrador dos acontecimentos, e Armie Hammer como John Reid (The Lone Ranger). Relaciona-se com as memórias de Tonto dos primeiros esforços da dupla para subjugar as ações imorais dos corruptos e trazer a justiça no Velho Oeste americano.

E a primeira coisa que reparei no filme (e que me fez ficar empolgadíssima) é a trilha sonora. Veeeeei, é aquela coisa de história bang bang simples e que faz toda a diferença e ditava as cenas de ação das brincadeiras de infância. Eu fiquei com um sorriso muito besta no rosto com as músicas. *-*

Johnny Depp é Tonto, o espírito guerreiro nativo americano narra as histórias que transformaram John Reid (Armie Hammer) em um homem da lei, em uma lenda da justiça.

Cara, com 01 hora e 08 de filme, você começa a imaginar o motivo de o filme não ter tido lá muita bilheteria: alguém pode me explicar COMO DIABOS aquele cavalo consegue subir um celeiro e descer sem sequer um arranhãozinho! Ou como uma bala consegue ricochetear em 7 (isso mesmo, SETE) lugares diferentes? No entanto, eu realmente me amarrei nisso. É tão velho oeste, com todos aqueles xerifes rápidos no gatilho, tão irado! Kkkk



Que filme IRADO! Só digo isso. xD

14 de mar. de 2014

Desafio Um Ano Sem (Comprar) Livros - Mes 02 - Atualização



Descobri o mistério da gaveta multiplicadora de livros: no primeiro post sobre o desafio eu informei que haviam quatro livros que eu precisaria adquirir para dar conseguir a proeza de liberar todos os livros que eu tenho para ler. 

Imaginem a situação: você ganha uma 13 volumes de uma coleção composta por 17 livros. E olha que beleza, os que estão faltando estão justamente no meio da coleção (7 e 8 para ser mais exata). Na outra ponta, temos uma outra coleção com o mundo incompleto, sendo necessário outras dois livros para completá-lo.

Como eu já havia dito no início do desafio, apenas esses 4 eram necessários, e dos títulos pretendidos, três já foram adquiridos, o que fez o número de "livros para ler" voltar à marca de 68 (e diminuindo consideravelmente meu desempenho em relação ao início do desafio).

Mais uma coisa antes de fechar essa postagem: o meu desafio foi iniciado no dia 06 de Janeiro. E dia 11 foi meu aniversário, e eu ganhei um vale-presente que me rendeu dois livros (já contabilizados entre os 68). O que isso tem haver? Bom, durante duas semanas, eu dei um help no setor em que eu estagiava meio que informalmente (não achei justo e nem ético que uma equipe de quase 30 pessoas ficasse prejudicada por não ter quem fizesse registro no sistema de protocolos por eu ter tido que fechar meu contrato às pressas - oportunidades melhores surgiram). E como agradecimento, o que aconteceu? Eles me deram um (senhor) vale-presente... Que depois de uma hora de profunda pesquisa me rendeu SEIS novos preciosos.

A expressão "trabalhar por livros nunca fez tanto sentido. :x

Colocando em miúdos: agora tenho 74 livros na fila... Eu acho que terei que estender o desafio para DOIS anos sem comprar livros. :'(

13 de mar. de 2014

Nietzsche Para Estressados - Allan Percy



Eu não sei se deveria fica contente ou envergonhada por demorar tanto tempo para ler um livro que comprei. Para vocês terem uma ideia, dos três livros escritor por Allan Percy, um foi falado em 1º de Maio e o outro em 08 de Setembro, e olha que eles ficaram ainda mais um tempinho na minha estante antes de serem lidos. A minha edição já está ate com algumas manchinhas típicas de envelhecimento.

Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 — 1900) foi um filólogo, filósofo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século XIX. A minha curiosidade por ele é atiçada há bastante tempo, e achei que esse livro fosse um bom ponto de partida.
"A palavra mais ofensiva e a carta mais grosseira são melhores e mais educadas que o silêncio."
Friedrich Nietzesche
O mais engraçado (ou, no mínimo, surpreendente), é que a maioria dos aforismos presentes está meio que de acordo com o momento de reavaliações que estou passando no momento. Muita coisa relacionada a egos inflados e momentos decisivos. Aconteceu a mesma coisa quando li Oscar Wilde, mas era um momento mais pessimista do meu ano (tinha muita coisa dando errada ao mesmo tempo e eu não sabia como lidar com isso direito). Essa concordância entre as “gotas de filosofia” e momento de vida tornou a leitura muita mais proveitosa e muita coisa foi assimilada sem que eu nem ao menos percebesse (pelo menos acredito que tenham sido. Kkkk)

E é muito fácil descobrir o motivo de essa série ser tão gostosa de ler: as máximas são interligadas com músicos, filósofos, escritores, cineastas, filmes, livros, ditados orientais e ocidentais, ensinamentos de diversas religiões, médicos, até economistas podem entrar na roda. Fica algo dinâmico, como se estivéssemos em uma roda de conversa tendo Allan Percy como mediador da discussão.

É um ótimo livro e não me arrependo de ter comprado e nem de ter esperado tanto para lê-lo.

9 de mar. de 2014

O Poderoso Chefão - Mario Puzo



Vocês podem imaginar a minha cara de felicidade quando encontrei o BOX dos livros de O Poderoso Chefão em promoção do Submarino? Agora peguem essa cara, adicionem olhos brilhando e boca salivando terão ideia de como estou antes de finalmente começar a ler a obra que originou um dos maiores clássicos do cinema americano.

O calmo, generoso e pacífico Don Corleone é o chefe da mais influente Família de mafiosos de Nova York. Ele é o padrinho benevolente que nada recusa aos seus “afilhados”. Em um súbito banho de sangue, ele pode conseguir qualquer coisa ou arranjar qualquer situação. Admirado por muitos, temido por outros e respeitado por todos, Don Vito Corleone é, essencialmente, um homem justo. Mas nem mesmo ele é capaz de escapar da idade, e cabe a ele a decidir qual de seus três filhos o sucederá no negócio da Família.

Após uma “ação de negócio” que coloca Don Vito a beira da morte, surge, aos poucos e em quem menos se esperava o sucessor dos negócios da Família Corleone,
"A  transformação que Michael sofreu foi tão extraordinária que os sorrisos desapareceram dos rostos de Clemenza e Tessio. Michael não era alto nem de constituição robusta, mas sua presença parecia irradiar perigo. Nesse momento, ele era a reencarnação do próprio Don Corleone. Seus olhos adquiriram um tom castanho pálido e o seu rosto estava completamente branco. Parecia disposto a atira-se a qualquer momento sobre o irmão mais velho e mais forte."
Vamos ver se eu consigo explicar a sensação de estar lendo essa maravilha: sabe aquele momento que, apesar de tudo estar tranquilo, você simplesmente não consegue relaxar? E você fica toda hora corrigindo a sua postura por que no fundo da sua mente você tem a impressão de não é certo você se dar ao luxo de perder qualquer coisa, por menor que possa parecer? E você fica pensando que se alguém te interromper acontecerá uma catástrofe, por que Don Corleone saberá de seu desrespeito para com ele e vai fazer com que você se arrependa de ter interrompido a leitura? Aí você fecha o livro e se lembra que você pode respirar despreocupada que não estará ofendendo ninguém.

Caaaaara, é de perder o foco de tudo e de todos! xD

A história é dividida em 9 partes, que não necessariamente envolvem diretamente a Família principal. Em alguns momentos, o clã Corleone aparece apenas mostrando sua influencia, e essa esfera nunca é abandonada.
Não possuo reclamações contra a edição. Apesar de a capa ser um pouco mais mole que a dos livros que tenho lido ultimamente, o papel off-set 56g/m é bem confortável. O máximo que posso reclamar, é que em raros momentos encontrei caracteres um tanto apagados, mas isso não atrapalhou em nada a leitura ou a qualidade da edição.

6 de mar. de 2014

Desafio Um Ano Sem (Comprar) Livros - Saldo do Mês 02



Ao contrário do mês passado, não enfrentei taaantas tentações. Somente uma: Os Filhos de Húrin, de Tolkien, que estava por 27,90 no Submarino. No entanto, como o meu cartão já estava para lá de estourado (e não era nem dia 15 quando isso aconteceu), fui obrigada a ficar olhando e babando pelo livro.

Ganhei um livro de presente da Landy: Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, do Rubem Fonseca. <3

Que venha o mês 3! 

 Ps.: Restam 68 livros... Ah! Eu acho (entende-se "acho" como tenho certeza) que errei a conta na ultima vez... Ou é isso ou os meus livros estão se multiplicando dentro das gavetas e da caixa em que guardo as futuras leituras... oO

2 de mar. de 2014

Eleventh Hour – O Último Recurso - 1º Temporada



A história acompanha o Dr. Jacob Hood (Rufus Sewell), um biofísico brilhante que trabalha como consultor do governo americano nas investigações dos casos mais sinistros que envolvem tecnologia biológica/química/física de última geração. Hood é a última linha de defesa do governo, e é sua missão manter os avanços científicos fora das mãos de quem tem más intenções. A Agente Especial Rachel Young (Marley Shelton), uma guardiã executiva do FBI, é enviada para proteger Hood.

O interessante dessa série é que os casos são completamente diferentes entre si, abordando, por exemplo, a clonagem humana, um vírus mutante que era mantido numa empresa de armazenamento sem proteção, uma mulher congelada em uma das praias mais quentes dos EUA ou a morte de 30 pessoas da mesma cidade por um raio inexplicável… Enfim, são episódios bem construídos, e com um detalhe no mínimo curioso: os eventos mostrados podem MESMO ocorrer, em uma chance incrivelmente pequena, é verdade, mas com os avanços científicos atuais, pelo menos eu, não duvidaria.

Infelizmente, essa é uma daquelas series promissoras que são canceladas logo na primeira temporada. O que de certa forma foi bom, por que a segunda temporada corria o serio risco de ficar repetitiva ou, no mínimo, sem graça. Mas eu queria mesmo continuar a ver o maravilhoso Rufus Sewell nesse papel, combinou muito bem com ele. T.T

É o tipo de série que agradeço até hoje por ter conhecido em TV aberta e por ter conseguido rever.