26 de set. de 2015

Caixa de Pássaros - Josh Malerman


Por que estou lendo este livro? Porque fui, basicamente, intimada a fazê-lo. Por que eu comprei este livro? Porque eu estava no caixa quando a atendente falou que tinha crédito sobrando e eu sabia que este livro estava em promoção. Me arrependi de ter comprado? Apesar de tudo, não necessariamente.

Após quatro anos, pouca coisa restou do mundo. Na verdade, poucos restaram. Malorie e seus dois filhos pequenos são os únicos sobreviventes que conhecemos. Abrigados em uma casa abandonada próximo a um rio, ela sonha com o dia em que ela e sua família possam viver em segurança.

Ela sabe que, dentro de casa, eles estão abrigados deles, até agora pelo menos, porquê a cada dia que passa, uma neblina estranha se torna mais e mais espessa ao redor da casa onde eles estão.

A esperança de Malorie está em um lugar a 32 quilômetros do rio. Mas ela e as crianças terão que fazer tal viagem vendados, contando apenas com sua inteligência e com os ouvidos treinados das crianças. Contra eles, está o rio, e seja lá o que está seguindo o barco em que eles estão.

Assustador? Sim, muito. Principalmente quando colocam músicas sombrias como plano de fundo  para a leitura. (Sério, para que inimigos quando se tem amigos como os meus? ahuahauahua)

O mais estranho de tudo, é que eu não consegui pensar em abandonar o livro. A narração de Josh Malerman foi tão bem construída que abandonar não foi nem uma opção. A história, narrada por Malorie, se divide entre a viagem no rio e a vida dela desde que seja lá que fosse começou.

Eu digo "seja lá o que fosse aquilo", porquê em nenhum momento sabemos exatamente o que é. Tudo que conseguimos descobrir, é que, quando alguma coisa é vista por alguém, essa pessoa enlouquece, e se mata da maneira mais horrenda possível.

Se eu pudesse escolher uma palavra para definir este livro, eu escolheria bizarro. Se pudesse escolher duas, seriam bizarro e agoniante. E sim, ainda estou com medo dessa história.

23 de set. de 2015

Projeto Está na Estante, não leu? Seu amigo escolheu!


A Adriana do blog Meu Passatempo blablabla entrou em um projeto criado pela Ju do do blog LiteRata. Ela criou esse projeto visando ajudar os pobres leitores a ler um dos livros que estão parados na estante. Olhem só o que ela escreveu no blog dela:

"Não é novidade nenhuma que a maioria dos blogueiros literários são um pouco compulsivos e não param de comprar, para depois deixar o coleguinha na estante e quase esquecer por completo que ele existe. Pensando nisso montei um pequeno projeto, que visa ajudar esses pobres leitores a ler um desses pequenos abandonos não intencionais. Se estiver interessado em fazer espere alguém te indicar, fica mais organizado, seria um caos se todo mundo indicar a mesma pessoa. Vamos lá então?"
Entrei no projeto porque... Bem, eu já devo ter ultrapassado a marca dos duzentos livros na pilha para ser lido então, que mal faria? Um chamado Caixa de Pássaros, livro que me foi indicado como leitura (basicamente, ela escolheu o único livro, entre todos os livros de todas as pilhas, que eu realmente não queria ler agora, ou nunca). Só digo uma coisa Dri, isso vai ter volta. auahuahauahuahauhau

Voltando ao que interessa, mas então Lu, como isso funciona?

O projeto funciona apenas por indicação então, espere um amigo te indicar ok?

1º Parte: Escolha 5 blogueiros literários.

Aconselho a perguntar se a pessoa está afim de participar antes de sair indicando, isso evita que você escolha um blogueiro que já participou ou que não tem interesse algum no projeto. Além disso, procedendo assim será mais certo que a ideia siga uma continuidade, não caindo no esquecimento.

2º Parte: Peça os links do Perfil no Skoob.

Com os links da rede social de seus colegas em mãos é hora de agir. Vá até a estante de "Tenho" de cada um deles e olhe os livros que ainda não leram, são os que estão marcados com uma Tag Azul, exemplo:


Escolha um dos títulos, mas lembre-se de não contar quais títulos escolheu, seus amigos só irão saber quando sua postagem sobre o projeto for ao ar.


3º Parte: Postagem

Faça uma postagem contando sobre o projeto, e indique os amigos. Diga separadamente quais os amigos que escolheu, quais os livros que indica para cada um e porque escolheu tal livro. Logo a baixo vocês poderão ver como fiz a minha e tirar o modelo.

4º Parte: Leitura

Essa parte já não é com você! A partir da indicação seus amigos terão um prazo de 15 dias para ler o livro indicado e fazer a resenha no próprio blog, seria legal também se contasse um pouco da experiência com o projeto.

Agora é só se divertir!!! Força na peruca queridos, vocês tem 15 dias para ler o livro escolhido por mim!

Lembrando que você não pode repetir as cinco pessoas, viu?

Juro que convidei várias pessoas, mas apenas uma me respondeu. Então vou deixar em aberto para quem quiser fazer. A minha indicada foi:

Aline do blog Memórias Literárias

Aline, estou te indicando este livro porquê estou morrendo morrendo de curiosidade para lê-lo e duas pessoas de opinião confiável me falaram superbem dele. Das opções que encontrei no seu skoob, acredito que esse será tranquilo tanto pela história quanto pelo numero de páginas.

Sinopse: Alyssa Gardner tem uma vida conturbada, ela ouve vozes de insetos e flores. A garota mora apenas com o pai pois a mãe foi internada e considerada insana e instável, e alegava ouvir as mesmas vozes que Alyssa sabe que são verdadeiras. Em uma das visitas, ela descobre que cada dia sua mãe pior, e que o pai havia concordado com o médico em aplicar um tratamento de choque, o que não apenas poderia transformar sua mãe em outra pessoa, como também poderia matá-la. Para impedir isso, Alyssa terá que mergulhar no obscuro mundo do País das Maravilhas e consertar os erros que a verdadeira Alice deixou pra trás, dessa forma quebraria a maldição sobre sua família. Mas a verdade é que o País das Maravilhas foi totalmente distorcido por Lewis Carrol, e Alyssa vai descobrir um lado sombrio do conto de fadas.

Essas são as minhas indicações. Obrigada a todos por terem aceitado o desafio!

Eu já terminei o livro que me foi indicado, mas ainda não sei se gostei ou não. Vocês terão que esperar pela resenha dele para descobrir.

21 de set. de 2015

Os Mistérios de Warthia: A Fortaleza do Dragão - Denise Flaibam


É sempre incrível ver uma ótima série como Os Mistérios de Warhia ganhando continuação em livro físico (não consigo me acostumar com os digitais i.i). Ainda mais quando a autora é tão simpática como a Denise. Mais uma vez, agradeço pela confiança. ^^

Abandonando o Reino do Norte, Serafine Delay, a escolhida pelos Deuses para trazer a esperança e combater a temível Sharowfox, e seus guardiões Jarek, Guillian e Ývela seguem para o Reino do Oeste, uma terra coberta por um deserto traiçoeiro cheio de criaturas já tomadas pelas Trevas.

Mas o reino do Oeste também é o lugar de grandes aliados, como o Rei Jon Tytos, Senhor do Oeste, que oferece a Serafine a chance de treinar junto com os melhores arqueiros de toda a Warthia e Theodore, o mestre que ajudará a escolhida a dominar a poderosa Terra. E é na Terra do Oeste que conhecemos um pouco mais do passado de Ývela e de Jarek (espaços na história que a autora soube aproveitar muito bem por sinal).

Em relação a evolução da história, as coisas não foram tão surpreendentes quando no primeiro livro da série (tanto é que só nas ultimas 100 páginas é que me empolguei de verdade), e alguns palpites que fiz na ocasião se confirmaram.

Ainda assim, a narração de Fortaleza do Dragão continua tão boa quando a de A Profecia de Mídria, e mesmo um ou outro erro de continuidade, de revisão (tipo artigos de gênero trocado, uma ou outra palavra engolida e acentos graves onde não deveria ter), e de diagramação não prejudicou a boa fluência da leitura. Foram coisas tão pontuais que nem me incomodaram.

18 de set. de 2015

Deuses de Dois Mundos: O Livro do Silêncio - P. J. Pereira


Em Abril de 2014 a minha queridíssima Toca CE se uniu para o evento de lançamento de Deuses de Dois Mundos: O Livro da Traição, segundo livro da trilogia. Não precisei de mais que oito segundos para me apaixonar pelo Booktrailer (o que é raríssimo) e não mais que quinze para ficar totalmente doida com a história, louca de vontade para ler os livros do PJ. O tal evento foi (mais) um daqueles que eles sempre organizam e que me fazem ficar roxa de inveja por só poder participar pelo facebook. Agora imaginem o tamanho do surto que eu tive quando descobri que havia ganhado não apenas o primeiro, mas sim o primeiro E o segundo livro da série. Pulos de alegria foi pouco.

Praticamente um ano e meio me roendo de vontade de ir lá pregar meu prêmio pessoalmente, os dois livros vieram com um bônus: Deuses de Dois Mundos: O Livro da Morte, terceiro e ultimo livro da série.

O que me chamou atenção nesta história (além do booktrailer maravilhoso) foi a escolha que o autor fez em trabalhar com a mitologia dos iorubá (um entre os vários povos que foram trazidos para o Brasil como escravos). As histórias dos orixás, sempre me despertaram algo entre a curiosidade e o espanto (não sei se essa é realmente a palavra que quero dizer, mas não consegui articular nada melhor que isso) e, sendo assim, esta série veio no momento certo. E mais certo ainda considerando que ha pouquíssimo tempo tive a oportunidade de ler um pouco sobre algumas mitologias, incluindo esta, ainda que de modo bem superficial.

Mas indo ao que interessa: Temos duas frentes de narrativa em O Livro do Silêncio: uma delas acompanha Newton Fernandes. um jornalista de São Paulo que é convocado para uma tarefa pra lá de estranha: ocupar, provisoriamente, o lugar de um Odu (um dos príncipes do destino e donos das histórias do passado e do presente das pessoas). Mas o que houve com os Odus? É aí que vamos para a outra frente de narração.

No Aiê, a Terra, o maior adivinho de todos os tempos, o babalaô Orunmilá, juntamente com seis grandes guerreiros partem em uma missão de encontrar todos os dezesseis Odus sequestrados pelas Iá Mi Oxorongá, um grupo de feiticeiras que tentam, há anos, tomar os poderes dos orixás.

Eu realmente não sabia o que esperar deste livro, e cheguei até a baixar um pouco minhas expectativas para não acabar me frustrando. Acabei me estourando porque a história é tão incrível que minhas melhores expectativas seriam facilmente superadas.

A leitura é leve e gostosa a ponto de você não reparar as páginas passando. PJ Pereira acertou em todos os pontos e entrou, com muita facilidade, para o hall de "autores queridos".

15 de set. de 2015

Despertada - P. C. Cast


Já devo ter dito em alguma resenha anterior que já li alguns livros desta série. Pois bem, Despertada marca a volta das leituras inéditas.

A Ilha de Skye, lugar que propiciou a Stark encontrar um caminho até Zoey no Além Mundo se tornou um santuário de paz tão forte que ela começa a pensar seriamente em ficar por ali indefinidamente, longe da guerras e longe das coisas más trazidas por Neferet e Kalona,

Mas quando mais uma pessoa pessoa queria é perdida por causa da sede de poder Neferet ela retorna a Tulsa e reassume sua posição contra a Rainha Tsi Sgili.

Na verdade, Despertada tem bem pouco de Zoey (o que não quer dizer que ela não tenha grande importância aqui). Neste livro, quem "brilha" mesmo é Stevie Rae e o Reaven Mocker com quem ela se carimbou. Sério, eu cheguei a chorar de tanta felicidade quando Nyx apareceu e... ops, melhor  eu parar por aqui.

Quanto a Neferert, bem, é aqui que ela vira totalmente as costas para Nyx e faz um pacto muito, muito tenebroso com o Touro Branco do Mal... Um pacto um tanto falho que permitiu à Deusa colocar em jogo alguém... potencialmente contrário às suas intensões maléficas. (E eu tive que me controlar muito para não gargalhar de tanto rir as três da madrugada).

12 de set. de 2015

A Revolução de Atlas #2 - Ayn Rand


A resenha do segundo livro de A Revolução de Atlas é, sem sombra de dúvidas, um desafio que não sei se conseguirei cumprir com eficiência. Alias, a resenha de toda essa trilogia será um desafio.

Não vou mentir dizendo que este é um livro fácil. Na verdade, ele não é. Falas longas demais (algumas chegam a ocupar uma página inteira, ou mesmo uma página e meia), ou mesmo diálogos praticamente monossilábicos, narrativa um tanto quanto lenta e entrelinhas que escancaram duas linhas de pensamentos tão opostas quanto a água e o óleo.

No entanto, esses mesmos pontos, a meu ver, podem ser justificados com uma outra característica: este livro te faz pensar no tipo de pessoa que você é, em que lado da história você estaria se o mundo fosse como é mostrado em A Revolução de Atlas.

Seria você o tipo de pessoa que se move para avançar, que se move para melhorar, para trazer e/ou fazer melhorias (seja para você, para seus relacionamentos ou para sua empresa), que dá a cara a tapa por seus objetivos e por seus valores, ou seria você do tipo que culpa os outros pelas coisas que você não conquistou, que pega carona em um sucesso desmerecido, que desdenha dos que se movem em direção a uma coisa nova, que explora o esforço alheio para benefício próprio. Você, como você se conhece, diga sinceramente, em que grupo você estaria?

São os homens que avançaram que fizeram (e fazem) a história do mundo girar (desde a roda primitiva até a extração e destilação do petróleo, da calculadora até o mais potente celular já fabricado). É esse conjunto imenso de homens inventando e/ou inovando (e uma inovação não é necessariamente uma invenção) que mantem o dinheiro (santo dinheiro) fluindo. Agora, o que aconteceria se quem ditasse as regras da sociedade pertencesse ao segundo grupo de pessoas que foram descritas acima?

O mundo de A Revolução de Atlas é um mundo em que um homem é punido por seu desejo de fazer melhor, por acreditar que mereceu cada centavo que seu trabalho lhe rendeu. Neste mundo, é socialmente aceito, e louvável, que os donos de fábricas gastem e produzam independentemente de receber. Alias, eles deveriam produzir sem receber absolutamente nada. Eles deveriam abrir mão das fortunas que adquiriram em prol de pessoas que o culpam pela falta de capacidade que eles apresentam. O mundo de A Revolução de Atlas é um mundo dominado por exploradores.

Vê? É por isso que este livro requer (e merece) uma leitura mais lenta. Muita coisa é colocada em jogo.

Se você, como eu, for do tipo que consegue ler 120 páginas por dia (em um dia de leitura bem aproveitado), bom, tenha em mente que você dificilmente vai conseguir conseguir esse número, o próprio livro vai te colocar em um ritmo certo.

-Sr. Rearden, se o senhor visse Atlas, o gigante que sustenta o munto todo em seus ombros, se o senhor visse o sangue escorrendo pelo peito dele, os joelhos tremendo, porém ainda tentando sustentar o mundo com suas ultimas forças, e se quanto mais ele se esforçasse, mais o mundo lhe pesasse nos ombros, o que o senhor lhe diria para fazer? 
 -Eu... não sei. O que... ele poderia fazer? O que o senhor lhe diria para fazer?
-Eu diria: sacuda os ombros!

E chega a ser um prazer cruel ver as consequências desastrosas de tantos "sempre foi assim", "deu certo há vinte anos atrás", ou "não foi culpa minha". (Isso citanto algumas das pérolas encontradas neste volume).

5 de set. de 2015

Somente Sua - Sylvia Day


Juro que tentei esperar um pouco mais para ler o quarto volume da série Crossfire... Mas é praticamente impossível resistir a Gildeon Cross. Ainda mais quando ele assume parte da narração de sua história com Eva.

Após Gildeon divulgar oficialmente seu noivado com Eva, várias de suas ex (e o ex de Eva também) praticamente declararam guerra contra ela e contra Cross. As antigas mulheres de Gildeon sabem que, para atingi-lo, basta atingir a Eva, e usarão isso em favor delas (no famoso livro cinco, acredito eu).

Como se não bastasse, o passado sombrio desse Moreno Perigo (finalmente) vem a tona, não para o público, e sim, para sua família (ou, pelos menos, para a parte que se interessou no tal fato). E, pela primeira vez, Gildeon deixa suas preferencias mais sombrias tomarem conta. Eva, por sua vez, as encara, provando, mais uma vez, o quão grande é seu amor por ele.

Acho que o ponto mais alto deste livro, além dos momentos em que ele assumiu a narração, foi  o momento em que ele perde seu autocontrole (e finalmente leva Eva para um lado mais BDSM da relação, o que, por sinal, eu adorei). 

Se compararmos o Gildeon de Somente Sua para o de Toda Sua, percebemos uma diferença enorme. Mas ele ainda erra em vários pontos que Eva considera sensível e  isso, meio que invariavelmente, culminou num final nem menos bonito que o de Para Sempre Sua.

2 de set. de 2015

A Bruxa Tereza, ou O Vampiro-Rei 1 - André Vianco


Lembro-me de ter ganhado este livro de presente de aniversário e de tê-lo abandonado na página cinquenta sem ter entendido bulhufas da história. Foi só depois que descobri que O Vampiro-Rei 1 é, na verdade, o segundo volume de uma sequencia de livros iniciada por Bento. (Dor de cabeça resolvida somente anos mais tarde, com as reedições da trilogia). 

Após os quatro milagres liberados com a reunião dos trinta bentos, os humanos passaram a comemorar a vitória iminente. Sob o comando de Lucas, trigésimo bento, os planos de agora envolvem organizar os soldados para retomar as grandes cidades do Brasil.

Mas a comemoração veio cedo demais. A rodada de ação é dos vampiros, e Lúcio, o lacaio de Cartanzo, está levando seu mestre em direção à misteriosa bruxa que vive no norte do país.

Ao contrário do que aconteceu em Bento, este volume não me prendeu tanto. Não sei se foi porquê eu realmente me empolguei com o primeiro volume da trilogia, ou se foi a história neste volume que murchou mesmo. O que sei é que, enquanto devorei aquele em uma semana de leitura insana (com direito a pauda para retomada de folego), neste encarei uma leitura mais arrastada com momentos de quase desistência.

Talvez o motivo seja a própria história: a sensação de urgência que Bento passou praticamente não existiu e só teve, uma ou duas cenas empolgantes, e mesmo assim, que nem de longe se comparavam aos ápices do primeiro livro.

Enfim. Não estou muito empolgada com o ultimo livro da série, mas já que a tenho, e já que está entre os títulos de minha reavaliação, o lerei (ou, ao menos, tentarei).