13 de jun. de 2015

Tudo O Que Precisamos Saber, Mas Nunca Aprendemos, Sobre Mitologia - Kenneth C. Davis


Até um tempo atrás, eu não tinha o costume de prestar atenção nas introduções dos livros que eu lia (a bem da verdade, a maioria nem tinha isso). Mas em algum momento da minha vida como leitora, isso mudou. Neste livro, a introdução é feita pelo próprio autor: um nerd que, quase como eu, foi fascinado pelos mitos desde criança, e que, muito diferente de mim, levou essa curiosidade a um nível que o levou a fazer um livro de 728 páginas sobre o assunto.

O primeiro capítulo de Tudo O Que Precisamos Saber, Mas Nunca Aprendemos, Sobre Mitologia, é dedicado a explicar alguns pontos sobre os mitos, tais como o que são, diferenças entre as nomenclaturas que conhecemos (mito, lenda, fábula e etc.) e outros assuntos mais introdutórios.

A partir do capítulo dois, o autor entra na parte dos mitos propriamente ditos, indo da mitologia mais conhecida (a do Egito) até as que foram (e que estão sendo) mais recentemente estudadas (América e Ilhas do Pacífico).

Uma coisa que achei interessante (duas alias) é que cada capítulo possui citações que se relacionam como o conjunto de mitos que está abordado (na parte egípcia há um trecho do "O Livro dos Mortos", uma passagem sobre o Egito escrito por um arqueólogo e vários outros trechos que possuem os mitos egípcios como centro).

A outra coisa que me chamou atenção é, na introdução dos capítulos, o autor faz uma lista das perguntas que serão respondidas sobre cada conjunto de mitos. Essa estratégia acabou atiçando minha curiosidade de uma maneira que poucos livros sobre o assunto conseguiram.

De uma maneira geral, Tudo O Que Precisamos Saber, Mas Nunca Aprendemos, Sobre Mitologia é um livro incrível. A quantidade de histórias reunidas é enorme e muitas delas (tipo, muitas mesmo) foram novidades. 

Acho que é aqui que comento que é justamente essa quantidade enorme de informações que fez o livro ficar um pouco exaustivo. Para vocês terem ideia, precisei tirar uma folga do livro lá pela página 290 (e não tinha lido sequer três capítulos inteiros). Felizmente, os últimos conjuntos de mitos foram mais leves e mais rápidos.

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