1 de set. de 2014

A Fazenda Blackwood – Anne Rice


Existe algo nas Crônicas Vampirescas que despertou meu amor incondicional logo nos primeiros livros. É impossível (ou muito, muito difícil) saber como a histórias começará. Isso é tão, TÃO lindo! *-*

Quem toma a palavras é Tarquin “Quinn” Blackwood, um vampiro recém-criado desesperado pela ajuda de Lestat. E é ele quem narra a Crônica, o que talvez tenha sido o motivo de essa história ter recebido a definição de chata e enfadonha. Acho que depois de tudo o que ocorreu, os fãs queriam Lestat de volta as rédeas de suas crônicas, queríamos saber o que se passava na cabeça dele, ou o que ele pensava, enfim.

É complicado falar sobre esse livro e a ausência de Lestat na narração. Lestat está lá na história, você sabe que está (até por que ele fez uma entrada bastante típica dele: de deixar todos completamente apaixonados e embasbacados). Está lá escutando paciente e atentamente à história dos camafeus de Tia Queen, e também está lá escutando à longa narrativa da história de Tarquin e dos fantasmas que rondam a histórias dos Blackwood. Quem conhece Lestat, consegue até imaginá-lo ouvindo a história, provavelmente fascinado e, mais provavelmente ainda, amando o “irmãozinho” como só ele é capaz de amar alguém.

E que história! Em algum momento das narrativas anteriores, cheguei a pensar que os personagens vampiros que apareceram nas crônicas de Lestat eram os únicos vampiros que restavam, ou pelo menos, que o restante deles era insignificante demais para serem incluídos por Lestat. Grande engano meu, pois surgiu na história um ser tão antigo quanto Maruis, um ser separado de Maharet por apenas uma geração de “Caçadores de Sangue”. E Tarquin, o belo e jovem senhor da mansão Blackwood, conhecedor recente de seu grande parentesco com a Família Mayfair (sim, a mesma Meyfair da história de Merrik), se tornou um vampiro criado pela cria desse Filho do Milênio e fortalecido pelo sangue do próprio. 

Não direi que é uma história chata. Até por que, ela não é. Um pouco frustrante pela ausência de Lestat (acho que já disse isso), mas mesmo assim, ela merece ser lida.

A Fazenda Blackwood foi escrita em 2002 e publicada no Brasil em 2004. E é a nona das Crônicas Vampirescas a ser publicada.

2 comentários:

  1. Eu já li Entrevista Com Um Vampiro e não gostei muito do livro. Aliás, até me bateu a dúvida agora: faz parte dessa série As Crônicas Vampirescas? Não sabia que havia uma sequência. Eu gosto muito do filme (Entrevista Com Um Vampiro) e creio que talvez tenha lido o livro em um momento ruim e pretendo dar outra chance a Anne Rice. Ótima resenha!

    Beijo,
    Naty.

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    Respostas
    1. O Entrevista com Vampiro é o livro de início das Cronicas Vampirescas, uma vez que é por meio dele que somos apresentados a Lestat. Digamos que Entrevista com Vampiro foi o livro que inspirou Lestat a contar suas aventuras.
      Obrigada pela visita Natália, volte sempre.
      :)

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