31 de mai. de 2016

A Batalha do Apocalipse - Eduardo Spohr


Adquiri este livro em Janeiro, poucos dias após saber que Eduardo Spohr viria para uma tarde de autógrafos com os fãs capixabas. Dizer que eu surtei no dia seria eufemismo, pois, até o momento, o dia 17 de Janeiro continua sendo um dos mais incríveis de 2016.

Ablon, o Primeiro General, é um Anjo Renegado. Pertencente à casta dos querubins, ele foi expulso do céu e preso em um corpo de carne após liderar um levante contra as tropas dos arcanjos e a favor da humanidade. Em sua vida imortal, Ablon viu impérios serem erguidos e destruídos, viu a morte de seus companheiros de batalha e dos amigos morais.

A história de A Batalha do Apocalipse começa no Rio de Janeiro, local escolhido por Ablon para se esconder dos que querem findar a existência dos renegados. Em cima dos braços do Cristo Redentor, o Renegado recebe a visita de dois demônios: Orion, Rei Caído de Atlântida e amigo de longa data do Primeiro General, e Apollyon, o Anjo Destruidor, seu mais antigo inimigo. 

Os dois levam a ele uma mensagem de Lúcifer, o arcanjo caído que reina no inferno: a Estrela da Manhã quer Ablon lutando ao seu lado na batalha contra o arcanjo Miguel.

De seu encontro com os caídos, a certeza: o Apocalipse do mundo está terrivelmente próximo.

Um retrocesso na história nos faz voltar no tempo e várias partes da história de Ablon nos são reveladas. Algumas delas se passam no céu, antes de Ablon insurgir contra o Príncipe dos Anjos. A maior parte delas, no entanto, se passam na Haled, o plano do mundo em que vivem os humanos.

Foi há 2330 a. C, na Antiga Babel, que Ablon conheceu Shamira, a feiticeira de En-Dor, uma necromante poderosa chamada à Babilônia para invocar o espírito do pai do Imperador Nimrod. Ele a salvou em sua fuga, quando estava preste a ser morta pelos solados babilônicos. Os dois tornaram-se amigos durante a recuperação da feiticeira e a amizade perdurou até os dias atuais. O renegado, em vários momentos de sua história, vai ao encontro dela, seja para protegê-la de um inimigo antigo ou para pedir seu auxílio em batalhas celestes.

Bem, resumo da história: o Apocalipse está chegando, a Criação Divida está às portas da extinção, e Ablon é o maior símbolo dos que querem defender a humanidade.

A Batalha do Apocalipse me fez confirmar algo que eu já sabia desde de Os Filhos do Éden: se Eduardo Spohr escrever um livro de receitas, eu vou comprar. Assim como na trilogia, este livro me conquistou pela humanidade que o celeste construiu ao longo de sua estada na terra e o autor desenvolveu muito bem essa evolução.

Não consegui me empolgar tanto com este livro como com os Filhos do Éden, mas, sinceramente, a inversão das histórias deve ter influenciado nisso. Não saí frustrada, Spohr correspondeu às minhas expectativas e imagino que se tivesse lido na sequência de lançamento (A Batalha primeiro) teria surtado tanto quanto surtei em Filhos do Éden.

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