31 de jul. de 2017

Slade - Laurann Dohner


Não estive muito bem esse semana, Minha cabeça me pregou uma peça e tudo foi aumentado à décima potência por causa do meu ciclo. Abandonei um livro promissor antes mesmo da página sessenta por estar no meio de um descontrole emocional.

Meu remédio auto prescrito para esses casos é um erótico (gênero que, por algum motivo que desconheço, tem aparecido pouco pela minha lista de leitura). No caso, o que estava à mão no momento era Slade, o segundo volume da séria Novas Espécias, da Laurann Dohner.

A doutora Trisha Norbit é o que se pode chamar de "menina prodígio": entrou na faculdade de medicina aos quatorze anos e aos vinte e oito já era uma respeitada e competente plantonista do Hospital Mercy.

Em um dos seus turnos, ela ficou responsável por cuidar de um paciente resgatado dos laboratórios das Indústrias Mercile. Não há informações sobre ele, a não ser que ele é um hibrido entre homem e animal (raça canino para ser mais exata) e que é chamado de 215.

Durante uma rápida visita ao quarto do paciente antes de finalmente ir pra casa, 215 acorda repentinamente e Trisha se vê como alvo dos jogos de sedução de um poderoso homem de quase um metro e oitenta e olhos azuis de predador. Apesar do perigo iminente, Trisha e 215 acabam presos pelo desejo mútuo, mas o alarme soa e uma equipe de segurança entra no quarto hospitalar para resgatá-la.

Pouco tempo depois, agora trabalhando em Homeland (o lar dos que são conhecidos como Novas Espécies), Trisha reconhece 215, só que Slade não a reconhece. Para piorar, os dois vivem trocando farpas verbais e se insultando mutuamente em um quase talento de tirar um ao outro do estado normal de temperamento.

A relação dos dois fica mais intensa ainda quando, durante uma viagem até o futuro novo lar dos Novas Espécies, o carro de Trisha e Slade é atacado por integrantes de um grupo de ódio contra os Novas Espécies e os dois se envolvem em um grave acidente de carro e acabam se tornando caça.

Enquanto lutam para escapar dos perseguidores, o desejo que os envolveu no hospital ressurge e, enfim, os vencem. E as consequências desse envolvimento mudarão a vida das Novas Espécies para sempre.

Devorei Slade em pouco mais que vinte e quatro horas (infelizmente, tive que parar para dormir e trabalhar). O livro cumpriu seu objetivo e meu humor voltou ao normal lá pelas páginas 230. A história realmente me envolveu e me fez esquecer (ou para de pensar) o que me fez ficar para baixo. Nisso ela tem todo o mérito, mas em outros quesitos, tive algumas ressalvas.

Slade é legal e tal (um tanto babaca, é verdade), mas não conseguiu me conquistar. Achei incrível como todos os outros Novas Espécies machos me envolveram (e se sobressaíram na história) mais do que o protagonista (que deveria ser o macho alfa da história e roubar as atenções da coisa toda). Fiquei meio decepcionada com isso e me peguei pensando no quão loucamente quero ler Valiant (o hibrido entre humano e leão que roubou a cena enquanto Slade fazia o papel de babaca-alfa da cena).

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